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terça-feira, 5 de julho de 2011

Galei – Império sob os mares



Galei

História: Galei é uma das nações humanas sobreviventes mais antigas de Aester, tendo mais de 2900 anos. Galei já foi o coração de dois impérios, o primeiro se chamava Império Ypérii do Norte, e terminou com a expulsão de Dionísio Cesar de Aester pelas mãos de Vidigácio. O segundo império consistia apenas numa extreita faixa de terra em Aester, mas um extenso território além-mar. Foi por conta deste vasto território em águas estrangeiras que Galei sobreviveu ao desfecho da Guerra Final, graças a alguns Galeivianos que moravam em outros pontos do mundo e que consiguiram retornar para casa. Estes homens e mulheres fizeram um esforço para manter os ideais do antigo império de pé. O estrago foi tão grande, porém, que Galei perdeu contato com a esmagadora maioria de seus territórios além-mar e hoje só tem domínio de algumas ilhas nas imediações de Aester. Capitânia, a capital de Galei, foi arrasada, sobrando pouco da cidade após a Tempestade de Tessa, mas os Galeivianos, chefiados pelos membros da família Galeone, impuseram um forte esquema de defesa e reconstrução, fazendo a bela cidade ressurgir das cinzas e vidro. A recolonização territorial que foi mais trabalhosa e demorada, pois bandidos e piratas abundavam as imediações. Entre lutas e “assimilações”, muitas famílias se tornaram nobres, o que fez surgir dois tipos de nobreza em Galei, uma militarista e desbravadora e outra corrupta e interesseira.      Galei continua a tentar recuperar sua glória do passado, comissionando e financiando várias expedições, por terra ou mar. Apesar de todas as perdas e dificuldades, Galei ainda é a região de Aester com maior domínio marítimo de todas.

Capital: Capitânia

Governo: Monarquia – Atualmente governado por Re Augusto II dos Galeone

Religião: Politeísta (Panteão Asteriano)

Deuses Favorecidos:  Zeos Olympus, Galeneão, Herácles Olympus,  Bahamut,  Crasso Equo e Eugênio.
Língua Oficial: Galeiviano

Outras línguas faladas: Yperiano, Fremísio, Teudão, Ptáico
Etnia: Vítala

Nomes Femininos: Adalina, Agata, Bianca, Carlota, Cesarina, Dorotea, Fabrizia, Lucrezia, Michela, Paola, Suzana, Vittoria

Nomes Masculinos: Achille, Adriano, Alfonso, Bartolomeo, Bertoldo, Bonifacio, Cesare, Ciro, Drago, Elia, Ezo, Feliciano, Gabriele, Giovanni, Ignazio, Lazzaro, Luigi, Mario, Orfeo, Pino, Roberto, Teofilo, Umberto, Vito.

O Povo: O Povo Galeiviano é um dos povos que podem dizer que sobreviveu à Tempestade e a Guerra Final. Galeivianos são exímios marinheiros e construtores de navios, varias técnicas de navegação e construção de navios da Era Áurea foram preservadas ou redescobertas pelos Galeivianos. Os Galeivianos dominam todo o território da península de Galei e as ilhas ao seu redor – possuindo também grande influencia no mar médio – anteriormente a influencia Galeiviana no mar médio era virtualmente total, até a queda de Galea a o subsequente dramático aumento de piratas na área. O ódio que os galeivianos possuem contra os piratas só é menor que o ódio que eles têm de Sahuagin.
Vida e Sociedade: Galei é conhecida por seu pioneirismo na navegação, pelos jogos olímpicos, pelas escolas de espadachins e pela cultura milenar, mas é igualmente conhecida pela sua incontrolável criminalidade, por piratas, pela corrupção e pela decadência. Galei possui a cidade que é virtualmente a maior, mais populosa e mais próspera de todas: Capitânia, mas nenhuma outra cidade de Galei é digna de destaque, sendo geralmente um antro de bandidos em pele de nobreza e corrupção. Capitânia no entanto, é mesmo uma jóia sem paralelo, sendo a anfitriã do maior evento cultural de Aester, os jogos olímpicos. Também possui uma industria avançada, produzindo maravilhas como relógios, armas de fogo, artilharia, os mais avançados navios saem de seus estaleiros, poderosas armaduras, lâminas espetaculares, e tudo que é possível se fabricar com a tecnologia – e a tecnomancia – conhecida. A cultura da cidade também é algo a se invejar, a Escola de Menestréis de Galei é a mais famosa escola de bardos de Aester, o Coliseu Olímpico é o maior e mais belo estádio de Aester, a Escola dos Oficiais Bucaneiros e a Escola de Espadachins de Galei são as mais competentes universidades militares de Aester, as duas em Capitânia. A cidade ainda possui vários anfiteatros, arenas de corrida, museus, palácios, templos, uma escola arcana e praças fazendo dela a mais bela cidade de Aester, de longe. Fora de Capitânia, no entanto, Galei não impressiona, o índice de criminalidade é grande e os ataques de bandidos bastante freqüente. A nobreza está muito ocupada lutando entre si para ser efetiva contra estes males, e mercenários prosperam diante do fato de ser impossível viajar para fora de Capitânia sem proteção. Uma nova nobreza nasce na região mais violenta de Galei, a Região da Vela, esta nobreza, chefiada pelo Barão Dromond, luta por ideais altruístas de prosperidade, sendo ao mesmo tempo sagaz, incorruptível e implacável, virtudes que, como diz o ditado, fazem você morrer mais cedo na Região da Vela.  Galei vive da pescaria criação de cabras e bois e do que se consegue plantar no acidentado e montanhoso território. Galei comercializa tecnologia, açúcar, navios, armas e armaduras, também é conhecido por comercializar escravos, apesar da compra e venda destes ser proibida por lei.

Personalidade: O Galeiviano é um povo emotivo e simpático, fazendo festa sobre qualquer pretexto. Suas emoções exageradas podem levar a explosões de raiva e crises de alegria de um momento para o outro, o único momento em que eles estão calmos e focados é quando tem um desafio que exige este tipo de espírito a frente.

Política: Galei é governada por Re Augusto II, dos Galeone, filho de Octávio IV. Nos quinhentos anos que se passaram após a Guerra Final, Galei já teve 44 reis. 12 destes da dinastia dos Galeone, 9 do novo império Yperi e 23 de outras três dinastias, Ourero, Galera e Marioli, todos mortos em batalhas, expulsos ou assassinados. Das quatro dinastias, apenas duas não foram banidas e seus membros caçados, Galeone, a verdadeira dinastia real, e Galera, fieis seguidores dos Galeone. As regiões de Galei são divididas entre as poucas famílias nobres de valor e de influência entre muitas. Mas muitas vezes eles acabam em conflito entre si, por poder e influência. Tantas famílias nobres se dá pelo fato de como foi feita a recolonização de Galei, uma família que se mostrava repetidas vezes valorosa em batalha era concedida nobreza, criando assim a fração de nobres que é militarista e desbravadora. Mas muitas famílias “nobres” surgiram de acordos com bandidos e piratas que, concordando em parar com as hostilidades, eram concedidos a eles títulos de nobreza e terra, criando assim a nobreza corrupta e interesseira. Esses dois tipos de nobreza lutam entre si constantemente, deixando suas terras praticamente no caos.

Galei vive em bons termos com Al-Hazad, Irine, Belia, Coro, Ilitaren, Cartália e Conúria. Tantos aliados coloca Galei em situações difíceis, Irine e Belia estão em perigo de entrar em guerra, Coro é um aliado difícil de se agradar e Cartália e Conúria são colônias de Al-Hazad, mas Galei insiste em considerá-los como países independentes devido a amizade que Re Augusto II possui com os reis da região. Chegará o momento em que Galei terá que escolher quais lados ficar. As relações com Ypérus, Dacácida e Inhoptah são tensas, devido ao passado colonialista de Galei. Galei tem relações neutras com todas as outras regiões. Vale a pena falar sobre o conflito contra os Sahuagins, que estão constantemente atacando navios e ameaçando as populações de costas e ilhas
.
Na era áurea: O povo Galeiviano da era áurea não era muito diferente de como ele é hoje. Galei da era áurea era um império marítimo decadente, que não conseguia mais manter suas colônias alem mar e conter as revoltas internas. Quando a guerra final eclodiu, reacendeu o patriotismo em Galei, mas também a esperança de independência das colônias alem mar. Quando a Tempestade de Tessa destruiu Galei (e o mundo), muitos homens estavam alem mar, lutando pela independência das colônias ou contra elas – ao voltarem viram sua pátria destruída e se puseram a reconstruí-la. É por isso que dizem que Capitania é a imagem e semelhança da Capitania de outrora. Isso é meia verdade, pois muito da tecnomancia da era áurea foi perdida e substituída por pálidas imitações. 

Região da Vela

A Região da Vela é um lugar difícil de viver, piratas e bandidos atacam constantemente e o mar agitado causado pelo Sopro de Éfeso, são fatores que coroam a região como a mais inóspita de Galei. Sahuagins e outros monstros aproveitam a turbulência dos mares para realizar saques e seqüestros. Mas mesmo assim as pessoas da região da vela resistem, ou “teimam” como se diz. As coisas parecem querer mudar, graças as ações  rígidas e energéticas da família Dromond. Capitão Eastes Dromond, conhecido como Barão Dromond, orquestra um elaborado movimento que tem como objetivo expurgar a violência e a corrupção da Região da Vela, feito nada fácil, pois é nessa região onde se encontra a mais infâme cidade pirata em terra firme, Fosso de Galeneão. Clarabóia é o nome da cidade mais famosa da região da vela, mas não passa de uma cidade decadente viciada em jogos de azar e esporte de sangue. Âncora do Norte é a cidade que mais anda crescendo na região, graças aos esforços de Eastes e seus seguidores, ela se tornou um porto seguro para embarcações desesperadas para fugir do Tormento de Galeneão e se surpreendem com a possibilidade de comercializar lá mesmo suas mercadorias. A Região da Vela está ensaiando uma revolução. Muitos interesses estão em jogo, a família Ordinari, governantes de Clarabóia, vêem Eastes como um inimigo a ser esmagado, o Rei do Fosso, líder do Fosso de Galeneão, vê a prosperidade de Âncora do Norte como um desafio a sua supremacia e muitos outros querem que esta revolução fracasse. O futuro da região está na balança, e as ações de um grupo de indivíduos podem alterar completamente o resultado.