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terça-feira, 6 de junho de 2023

A dama da espada, parte 08

 

A Dama da Espada – parte 08


O sujeito era baixinho e rotundo, seu bigode bem encerado e seus olhos sorridentes e afiados eram apenas detalhes da pitoresca criatura parada diante a porta. O homem se vestia de forma extravagante, com um brilhante quimono de seda azul e dourado que não disfarçava a barriga, calças douradas e folgadas com estampas pretas de insetos em voo tinham suas barras calçadas em meias azuis, o homem ainda calçava um barulhento geta¹.

Aquele espalhafatoso homem contrastava de forma absurda diante o cenário em que ele se encontrava. Quatro homens vestidos de armaduras leves se encontravam inconscientes e espatifados no chão de um simples pátio que interligava as casas de velhos moradores da vila, estariam eles tão assustados que não ousavam sair? Possivelmente sim. Todos os samurais prostrados no chão apresentavam concussões horrendas no corpo, a única pista que indicava que eles viviam era que seus peitos subiam e desciam fracamente.

Apesar da aparência inacreditável daquele homem, ele se armava com um sorriso e uma completa falta de preocupação no rosto que pareciam bastante genuínos para Mayuki.  

- Bom dia minha jovem! Sou Wisengashi, muito prazer! A senhora por acaso não teria visto uma moça, um pouco menor que você, com cabelos negros compridos, usando vestes simples de viajante e cativantes olhos alegres e azuis? Receio que estes senhores ao meu redor entraram em desentendimento com quem procuro e estou preocupado com seu bem-estar, por acaso a viu?

Ainda não acreditando naquele sujeito, Mayuki retruca.

- Olhe bem, senhor Wisengashi ou quem quer que seja, não abrigamos bandidos nesta casa, tenha um bom dia!

 

 

O sujeito fez uma cara de surpresa tão inesperada, que Mayuki demorou dois segundos para fechar a porta de entrada, tempo suficiente para que o pequenino se recuperasse.

- Tomo-lhe apenas um minuto, minha jovem! Interrompe o curioso homem. - Vamos esclarecer este mal-entendido. Veja bem, não esperava não ser esperado, é de meu por saber que minha pequena dama estaria sendo cuidada. Desconheço qualquer bandido e certamente não esperava que a senhora abrigasse um, portanto não traga coisas sem nexo a conversação, peço por um favor!

Qual é o jogo daquela criatura? Mayuki se questiona, ele sabe quem é Mizumi e deixa a impressão que é alguma espécie de aliado dela, mas será verdade ou apenas um logro para conquistar sua confiança e denunciá-la as autoridades?  Não importa, a família dela deve ser protegida, custe o que custar.

- Não sei o que o senhor está falando, homenzinho! Vá embora!

Dessa vez Mayuki fecha a porta com força, mas sabe que o homem continua lá.

Mal teve tempo para concluir que isso não bastaria para parar o tenaz anão gorducho, este se aproveita do buraco na porta para espiar por dentro, seus olhos encontram os de uma furiosa Mayuki, então ele sorri e fala.

 - Ainda estou aqui jovenzinha, precisa consertar sua porta!

- Desta vez ele vai ver só! - Pensa a indignada mulher enquanto rola as mangas e faz punhos e num movimento ameaçador abre novamente a porta e se impõe de tal forma para fora que faz com que o enxerido homenzinho recue, totalmente na luz, Mayuki se surpreende com a aparência da criatura, sua altura mal ultrapassa sua cintura, mas sua circunferência faz com que ele lembre uma enfeitada moringa d’agua. De qualquer forma, Mayuki está decidida a expulsar o homenzinho nem que precise empurrar seu roliço corpo colina abaixo!

- Escute aqui... homenzinho! Olhe ao seu redor! O senhor se comporta como se nada estivesse acontecendo e ainda me acusa de abrigar bandidos por aqui. Saiba que não pretendo deixar nenhum homem ou mulher entrar nesta casa, fui clara?

Wisengashi pisca em confusão, depois sorri e levanta um dedo professoral: - Clara não foi, mas temo que tenha sido alguma coisa que falei, não procuro nenhum bandido, procuro uma mocinha que é tão linda quanto você, mas talvez um pouquinho mais jovem. E você pode me deixar entrar, pois não sou homem nem mulher, sou um texugo², bom um texugo homem, mas um texugo mesmo assim!

Agora foi a hora de Mayuki ficar confusa: - Um o que agora? Você é doido?

- Não doido, texugo, te-xu-go.

- Quer dizer que se eu devo te expulsar na vassourada, é isso?

A discussão aloucada continuava, os ânimos de Mayuki e Wisengashi se exaltando cada vez mais quando são interrompidos pela tresloucada corrida de Konichi.


O homem completamente esbaforido chega, ele nunca correu tão rápido colina acima na vida e ainda encontrou energia para, aos pulinhos, desviar dos homens caídos no chão e dos destroços, ele para sua corrida insana arqueando próximo de Mayuki e buscando apoio nos braços da esposa, que já muito incomodada com a situação, apenas recua fazendo ele quase cair. Konichi então segura os joelhos e toma três grandes fôlegos antes de começar a falar.

- May-chan este homem é realmente quem diz! Ele é amigo da ronin, da Pequena Dama! Você tem que deixá-lo entrar!

- Está bêbado homem? – Retruca Mayuki – Que tipo de trambique é esse e lo... – Mayuki é bruscamente interrompida por Konichi neste momento, o que a faz imediatamente se calar.

- Não temos muito tempo mulher! A Pequena Dama precisa sair daqui e ele é nossa única esperança!

Mayuki se encontra temporariamente sem palavras. Seu marido nunca teve coragem de falar com ela dessa forma, para bem da verdade, a última vez que ela o viu assim tão sério foi quando ele falou com seu pai para tê-la como sua esposa, tantos anos atrás que ela quase esqueceu. O atordoamento da mulher dura apenas até o visitante tornar a falar.

- Finalmente estamos nos entendendo! – Diz notoriamente aliviado Wisengashi – Seu querido marido está correto, Mayuki-san! Temo muito que não temos muito tempo e nossa divertida discussão quase que me faz esquecer que tempo é vital em nossa empreitada!

- C-como, como sabe de tudo isso, seu bobo? – Pergunta aturdida Mayuki.

- Eu apenas sei, por-favor May-chan, você tem que acreditar em mim! – Diz suplicante Konichi.

Mayuki nunca viu antes seu marido tão sério, tão sóbrio e tão desesperado, ele é um bom mentiroso, mas ela é melhor ainda em detectar suas mentiras, e ela não vê nenhum truque em seu rosto. Convencida de que esta é mais um extraordinário evento daquele dia extraordinário, Mayuki conduz ambos para dentro do esconderijo.

- Estou de olho em você! – Diz Mayuki para Wisengashi.

- Ora, mulher! Isso não é hora para flertes!  E seu marido está aqui! – Responde o roliço homenzinho.

Surpreendentemente, o homenzinho tira de sua manga uma fita azul, muito parecida com a fita que a ronin usar para prender seu cabelo, e a coloca no centro de suas mãos em forma de concha, as levando para perto da boca e sussurra algo, para logo depois pousar a orelha sobre a fita. Depois do estranho ritual, ele começa a andar sem nenhum vacilo até a entrada oculta da oficina onde a Pequena Dama se encontra.

- E-ei! Mayuki assombrada tenta protestar, enquanto o homenzinho prontamente levanta o alçapão e começa a descer, não antes de se surpreender com a genialidade do esconderijo. Ele olha para ela e fala com um sorriso satisfeito. – Reduto oculto notável!

 Tudo que resta para Mayuki e Konichi é seguir o visitante, eles logo ouvem a comoção que o estranho causou na velha e nos meninos. Eles se apressam para descer e veem a velha senhora com as duas mãos na barriga de Wisengashi e as pernas plantadas no chão, em um determinado, mas patético esforço de mantê-lo longe. Os garotos se aninham perto da desmaiada ronin e francamente tentam acordá-la para alertá-la do potencial perigo.

Pronto Konichi e Mayuki se adiantam para explicar o mal-entendido, Wisengachi tenta delicadamente acalmar a velha senhora sem muito sucesso, enquanto ela solta ameaças e provocações tão ferinas que nem Wisengachi consegue respondê-las com sua alegre forma de falar. Konichi e Mayuki tentam explicar a situação para a velha Obayuki, mas ela só grita com eles os censurado em terem falhado com ela. O pandemônio parece instaurado, quando tudo é interrompido com um adorável gritinho de alívio.

- Wisengashi-kun! A ronin grita aliviada, enquanto se levanta com o rosto iluminado num sorriso enquanto olha para o pequeno homem, que também a olha com paternal amor nos olhos. Todos os demais se afastam, seus medos e dúvidas instantaneamente vencidos por tão terna visão.

A ronin que antes parecia tão determinada e forte agora corre como uma garotinha em direção a Wisengashi, e se desfalece em seus braços abertos.  – Wisengashi-kun! Por que está aqui?

- Shhh, minha filinha! – Fala Wisengashi enquanto a abraça e a afaga os cabelos. – Vim apenas cumprir meu papel nessa história e dar a você e seus companheiros as ferramentas necessárias para cumprir essa pequena parte de seu destino!

Obayuki, que observa a cena recostada em seu genro, finalmente entende. – É claro! Quando a Pequena Dama fugiu daqui em tenra idade, não tinha como ela sobreviver sozinha, então este homenzinho foi quem o destino colocou em seu caminho para cria-la. Este tal Wisengashi é pai adotivo de minha Pequena Dama!

Imediatamente ao concluir este pensamento, a velha senhora se esforça para prostar-se em mesura e, com a cabeça encostando o chão, fala.

- Peço que me perdoe, Wisengashi-sama, por ter duvidado de suas intenções com minha Pequena Dama! Eu lhe imploro que cuide bem dela como tem feito nesses longos anos e saiba que minha família está toda a sua disposição!

A honraria da mesura é repetida por Mayuki e Konichi, até as crianças tentam imitar, o que causa embaraço no texugo.

- Não, não por favor, levantem-se! – falam quase que simultaneamente Wisengashi e Mizumi – que depois de um trocar de olhos, Mizumi decide por deixar Wisengashi conduzir a conversa e se recosta junto a uma parede próxima, ainda muito cansada.

- Eu não exijo tamanha honraria, na realidade nem entendo por que vocês humanos a fazem, é para buscar algo no chão? Se fingir de morto como certos animais fazem? Vocês têm costumes mais interessantes do que esse embaraçoso ato! Por favor, levantem-se! Mas a senhora disse algo interessante, e que irá realmente a calhar, pois eu tenho uso para sua família!

Mayuki e Konichi se entreolham, excitação, medo e confusão passam por seus rostos. O texugo em forma de homem tira de sua manga um saquinho de ervas.

- Mas primeiro quero que a senhora Obayuki ferva essas ervas sagradas colhidas no primeiro dia de primavera da nascente nas montanhas e faça um chá com elas. Depois quero que Konichi-san e Mayuki-san me entreguem um pequeno item de grande valor de cada um.

- Vocês ouviram Wisengashi-sama, vamos logo com isso! Meus netinhos, venham me ajudar com o chá! Dizendo isso, Obayuki pega com certa reverencia as ervas de Wisengachi e, ajudada pelos netos, sobe as escadas para fazer o que lhe foi feito.

Mayuki se esforça para pensar em algo pequeno de grande valor que ela tem, será aquele Metsuki³ de jade e ouro? Ou serão suas adoradas kanzashis4 de prata que ela nunca mais as usou?  Enquanto pensa, lhe chama atenção que seu marido prontamente desamarra seu cabelo e entrega a Wisengachi a imunda tira de algodão que ele sempre insiste em usar e o pior de tudo é que o texugo parece impressionado!

- O que é isso? Vai entregar a ele esse lixo? Não ouviu o homem, tem que ser algo de grande valor!

- Mas é de grande valor, posso sentir isso! Interrompe Wisengashi. O comentário deixa Konichi vermelho.

- Grande valor? Esse pedaço seboso de algodão? Mayuki pergunta a Konichi confusa.

-Err... na verdade isso é um pedaço de seu fundoshi5, Mai-chan, do dia da nossa primeira vez... - Konichi fala um tanto embaraçado, mas não escondendo o orgulho, o que faz com que Mayuki o estapeie.

– Seu safado! Ela fala, mas finalmente entende o que ela valoriza mais, e sorrindo, tira de seu obi sua porta-moedas de moedas presa por um simples metsuki de madeira laqueada e pintada representando um sapo – ou algo parecido com um.

– “Para dar sorte” - ela fala enquanto acaricia a tosca estatueta e a retira do porta-moedas, a mostrando para Konichi. – Foi o que você me disse no dia que nos conhecemos, se lembra?

Wisengashi e Mizumi observam a cena com curiosidade e encanto.

- Como esqueceria? – Konichi responde terno. Nisso, Mayuki dá uma última olhada para o sapinho e o entrega para Wisengashi. Mizumi, com os olhos marejados e um sorriso bobo une as mãos numa pequena prece diante do testemunho de um antigo romance se reacendendo.

Satisfeito com os itens, Wisengashi “conversa” com cada um deles, sussurrando e pondo o ouvido sobre eles para ouvir suas respostas. Após parecer entrar num acordo com os objetos inanimados, os devolve satisfeito. – Pronto! Agora pelo resto de suas vidas, esses objetos concordaram em auxiliá-los no melhor que conseguem fazer, mas apenas quando o fizerem para ajudar aqueles que precisem de ajuda!

Mizumi parece impressionada com aquilo, mas para Konichi e Mayuki isso não significa muito, e ele não sentem muita diferença em pegá-los novamente a não ser o alívio de tê-los de volta. Pois sem saberem, aqueles objetos já faziam parte deles, e sem eles, se sentiam nus.

Finalmente Obayuki volta com o chá, tomando cuidado para não o derrubar e amparada pelos netos. Ela a entrega a Wisengshi que, por sua vez, pede a Mizumi que se sente.

- Acomode-se, minha querida, e beba cada gota deste chá! Lembre-se, respire fundo e não se incomode com o gosto!

Mizumi sabe o que o chá faz, pois já o tomou quando aqui e ali nas montanhas se machucava ou quebrava algum osso. Seu pai Haddan que colhe as ervas e seu outro pai Wisengashi que normalmente prepara o chá. Sabe que o gosto não é dos melhores, então o toma de um gole só.   

Para admiração da família de Obayuki, eles veem um verdadeiro milagre acontecer. Os ferimentos da ronin parecem se fechar em uma velocidade espetacular, e em poucos momentos, eles não passam de cicatrizes bem fechadas quando não somem completamente!

- Me sinto bem melhor, Wis-kun! – Mizumi fala depois de um suspiro gostoso, ela se apruma no catre improvisado e estende os braços para receber um abraço, no qual Wisengashi responde a abraçando afetuosamente.

- Essa é minha única ajuda que posso lhe oferecer, Mizumi-chan! Queria muito lhe acompanhar em cada passo de sua aventura, mas Haddan, aquele desalmado, me proibiu, dizendo que este é seu destino e não posso interferir! Ora, e seu eu interferisse, não seria também parte do destino? Barbudo bobo aquele! – Fala comovido e indignado Wisengashi.

- Não fale assim de Otochan6-Haddan, Wis-kun! Mizumi retruca num tom professoral. – Você sabe que no final das contas ele sempre tem razão.

- E isso não é ainda mais enervante? – Completa Wisengashi.

Mayuki não consegue conter mais a curiosidade e interrompe a cena de afeto.

- Chega disso! Você já está boazinha e pode andar com os próprios pés, e seu... Pai, companheiro... sei lá, não disse que temos pouco tempo? Ele também mencionou que eu e meu marido temos um papel a cumprir não foi? Que papel é esse? É perigoso? Afinal, que raios você veio fazer aqui?

- Eles precisam mesmo ir comigo? Vai ser perigoso e estou me sentindo bem melhor! – Pergunta Mizumi a Wisengashi.

- Foi o que Haddan disse, e você mesma não falou que ele sempre tem razão?

- Ora, às vezes, né? – Mizumi fala contrariada e depois se volta ao casal. – Sim, será perigoso, eu sinceramente não sei como você podem ajudar, mas meu objetivo são as ruínas do antigo castelo Higo... é lá que devo encontrar meu destino e interromper minha onda7.

- E como você pretende fazer isso? – Pergunta Mayuki.

- Bem... – Mizumi para a pensar. – Pensei em ir andando, né? – Fala sorrindo embaraçada – Posso tentar ir escondida ou correndo bem rápido... – Mayuki interrompe o vexame de resposta.

- Ou seja, você não sabe! HaHaHa! E pretende ir assim? DE JEITO NENHUM! Iriam lhe reconhecer num instante! Agora entendi por que somos necessários. Vou lhe arrumar de um jeito que nem seu “pai” aí vai lhe reconhecer! – falando isso se vira para seu marido, que estava desanimado sem saber seu papel - Konichi, ainda fala com o Higoi Sui, o magistrado?

- Falo sim. – De repente seu rosto se ilumina. – Vocês sabiam que só os homens do magistrado podem entrar nas ruínas, ou isso ou quem eles autorizam? Sei como eles se comportam, posso tentar passar a perna nos guardas e fazer a gente entrar lá! Mas o que eu digo? Pergunta Konichi para a mulher.

- Fale que está levando duas garotas para servirem Kora Keitarô no castelo a mando do magistrado, aquele moleque com certeza não vai recusar companhia feminina! – A fala de Mayuki faz Mizumi ruborizar e Konichi protestar.

- Eu não vou fazer isso com minha mulher!

- É só uma mentira, seu tonto, e você é ótimo nisso! – Retruca Mayuki.

- Não se engrace com ninguém lá! – Fala enciumado Konichi.

- Você vai junto, tonto! – Mayuki finaliza e olha triunfante para Mizumi e Wisengashi. Konichi pensa a respeito e dá de ombros – pode funcionar... não, vai funcionar! – pensa.  Nisso Mayuki olha nos olhos de Mizumi com intrepidez e fala.

- Viu senhorita Daminha Pequenina! É assim que dois camponeses vão ajudar uma ronin pé-rapada a conquistar seu destino! Agora vamos que vou nos transformar em irrecusáveis gueixas!

 

Glossário:

1 Geta: calçado tazaiano de madeira parecido com tamancos ou chinelos, mas elevados por uma ou duas traves de madeira na sola. São bem barulhentos e vistosos.

2 Texugo: Wisengashi é um Hengeyokai – ou seja, um animal que consegue se transformar num humano. No caso dele, ele é um Tanuki Hengeyokai, ou um Texugo homem, como ele disse. Dizem que esfregar os testículos de um Tanuki traz vários benefícios para prosperidade e fertilidade.

3 Metsuki: Pequena estatueta que pode ser de vários materiais que servem como adorno e presilhas para porta-moedas.

4 Kanzashi: São longos prendedores de cabelo que podem ser muito decorados.

5 Fundoshi: Roupas íntimas. Tipicamente um pano de algodão enrolado no corpo afim de cobrir as partes íntimas.

6 Ottochan: Papai, diminutivo de pai.

7 Interromper a onda: Ronin significa “Pessoa-onda”, ou seja, alguém que não para no lugar, como uma onda no mar. A expressão interromper a onda, significa basicamente deixar de ser ronin.

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