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quinta-feira, 10 de março de 2016

Origem da Guerra Final



A Guerra Final.

“Livramos-nos da umbra dos elfos e seu desejo de nos prender em suas matas fechadas, nos desagrilhoamos dos anões e seu objetivo de nos confinar num claustro cavernoso e escuro. Nos libertamos dos gigantes, e suas diversas tentativas de nos ocultar em suas nubladas montanhas – agora vos peço para juntarem-se a mim, e nos livrarmos dos reis e imperadores que querem ofuscar o fulgor da raça humano no brilho fosco de suas coroas e cetros de ouro! A Era dos reis passou! Três vivas a era Áurea dos homens!”
Madelainne du Lisse discursando para as tropas da recém unida Fremísia no campo de Bella contra o Exército Imperial Rici. – Guerras Fremísias; 13 de Luna de 1817 AV.

"A se desgraças pudessem ser revertidas, lágrimas deixassem de serem derramadas, guerras parassem de serem travadas." – Antonov Strofovich, Poesia Final; 02 de Olympus de 1913 AV.

Em 1913, Aester ainda estava em choque com os desdobramentos da Guerra do Sangue Gelado, acorrida em 1911 na Veslakia. Nesta guerra, a Teudônia mostrou todo seu poderio militar, levando as demais nações a uma corrida armamentista e de estreitamento de alianças. 

Neste tempo, Estúria estava cobiçando territórios de Galei, incluindo iniciando hostilidades. Mas graças a interrupção da Grã-Duquesa Hyrien Uberhaus, que conversou a portas fechadas com o Monarca Estanhol Marco V, as hostilidades da Estúria se cessaram. Dias depois, Galei se apressou a fazer uma aliança militar com a Teudônia.

Acontece que a monarquia Estanhola não detinha mais o verdadeiro poder em estúria e sim, o parlamento. Apesar disso, bastou uma conversa com a futura Caiserina da Teudônia com Marco V, para o monarca usar sua influencia para abrir uma reuniçao as portas fechadas com o parlamento. O assunto? A conversa com a Gra-Duquesa teudã. Após a conversa, sem nenhuma explicação, o parlamento vota no fim das hostilidades contra Galei. Dias depois dessa conversa, Galei se alia a Teudônia. 
Grã-Duquesa Hyrien


Esturia já era cheia de grupos revolucionários que achavam o parlamento muito fraco, muito temeroso aos movimentos dos vizinhos e a continuidade da família real ia contra seus pensamentos de república verdadeira. Quando seu país se movia para um justo conflito para recuperar terras roubadas por uma monarquia decrépita representada por Galei, o fraco parlamento se dobra as veladas ameaças teudãs proferidas às portas fechadas nos ouvidos de um monarca desacreditado pela sua própria gente. Isso foi a gota d’agua para estes grupos revoltosos e eles começaram a se movimentar para derrubar o rei e o parlamento fantoche e criar um governo verdadeiramente republicano. 

Acontece que, o que os revoltosos não sabiam é que a Condessa Hyrien Uberhaus era uma notória pacifista e, por ter passado boa parte de sua infância morando com a família real estanhola na capital estanhola. Izerran, ela era uma apaixonada pela Estúria, seu povo e cultura. 

Os revoltosos sabiam, no entanto, o verdadeiro teor da conversa. Hyrien Uberhaus tinha um plano de, quando se tornasse Caiserina (o que seria em breve, considerando a idade avançada de seu pai), ela planejava usar a influência da Teudônia para reavivar o tratado Galevo-Esturiano de boa convivência, firmado décadas atrás pelos monarcas das duas nações, onde seriam devolvidos territórios Estanhóis em troca de territórios Galeivianos e paz entre as duas nações. Tudo que Galeivianos e Estanhóis sempre queriam.  A Grã-Duquesa também tinha intenções de formar uma nova liga Veslaka, totalmente independente e funcional. E persuadir ao reino de richi se juntar a liga, resolvendo assim o problema que o velho império tem, afinal de conta, boa parte dos súditos de Richi já eram Veslos de qualquer forma.

Acontece que, se isso fosse feito, o monarca Estanhol ganharia grande força, assim como o parlamento atual e a revolução morreria, pois o povo ficaria feliz. Os conspiradores então se decidiram a impedir que isso acontecesse, e tramaram assassinar a Grã-Duquesa.

Em Vaira de 1913, a grã-Duquesa Hyrien foi convidada pelo Primeiro Cidadão Estanhol Simón Crasso a um banquete, no palácio Lorak Santua, em Izerran. Lá a fmília real estanhola estaria presente, juntamente com outros parlamentares. A intenção era fazer com que a Grã-Duquesa falasse de seu plano pacífico aos jornalistas presentes, retirando definitivamente qualquer sombre de guerra de Aester. Com a entrevista. Valésia, Fremísia e Estúria ficariam aliviados sabendo que a próxima governante de Teudônia quer paz, o povo de Estúria receberia a notícia que a reunião com seus familiares separados pelas forçadas fronteiras entre Galei e Estúria aconteceria em breve e que o trabalho em conjunto do parlamento com o rei não só é funcional como é forte. Seria um evento que marcaria o triunfo do raciocínio e da cortesia frente a horrorosa sombra da guerra. Aester poderia se enxergar como um continente unido pela fraternidade novamente.

Mas o pior aconteceu, a Grã-Duquesa foi emboscada pelos revolucionários, que jogaram uma bomba em seu autocarro. A bomba caiu no colo da Grã-Duquesa, que ainda recebeu tiros nas costas de outros revolucionários. Ela já estava bastante ferida quando a bomba explodiu, matando-a.
Com os rumores da sede de conquistas da teudônia já espalhados, o povo estanhol abraçou os revolucionários como heróis. Os conspiradores espalharam que a grã-duquesa estava lá para aceitar os termos de rendição da Estúria para a Teudônia com anexação imediata, e o povo acreditou. Revolta tomou conta das ruas de Izerran e a família real junto com o primeiro cidadão fugiram para a Teudônia.

Godo Uberhaus, o Caiser da Teudônia nunca gostou das idéias pacifistas de sua filha Hyrien, mas com o tempo ela acabou o convencendo de que paz é melhor que poder. Ele não estava completamente convencido das idéias de sua filha, mas via na garota uma sabedoria rara e um tato para política comparável apenas aos de Vidigácio ou Madeleine du Lisse e acabou se convencendo de que ela estava mais do que preparada para mudar para melhor a Teudônia e Aester. Mais do que tudo, amava sua filha apaixonadamente.

Quando soube da morte de sua filha, tristeza e ódio o consumiram. Ele sofreu dois ataques cardíacos no dia. Enquanto ele se recuperava, a Chanceler Teudã Joffra Offizier exigiu que o parlamento estanhol encontra-se e executasse todos os assassinos da Grã-Duquesa.

Quando o Caiser se recuperou, não querendo desmerecer as decisões de sua chanceler, mas ainda ardendo de febre fez uma nova exigência. Que Estúria recebesse uma comitiva de investigação teudã para descobri e capturar todos os assassinos. Eles seriam julgados e condenados na Teudônia. Com a negativa do parlamento a este pedido, Teudônia declarou guerra a Estúria. Estúria apelou para seu aliado mais forte a Fremísia, que buscou uma saída diplomática. Mas não houve saída diplomática, pelo contrário, Teudônia invadiu território Fremísiano para atacar Estúria pelo flanco. Fremísia declarou guerra a Teudônia. 

Imediatamente, em socorro de seu aliado, Valésia declarou guerra a Teudônia. Começou a Guerra Final. Que, segundo os estudiosos e pensadores, será a guerra que terminará com a necessidade de todas as outras guerras, seja porque os vencedores terão domínio total de Aester, seja porque não sobrará nada para se dominar.
Campo de Bela

quarta-feira, 9 de março de 2016

Nações de Aester e de Erdéria na Era Áurea.




Erdéria possui 7 continentes. Aester, Catai, Atlas, Sobrius, Mera, Granisla e Dhûn. Aester é o mais importante continente da era Aurea. Aester é dividida por vários reinos e nações, os principais deles são os abaixo:

Valésia: 


Valésia é uma grande ilha no noroeste de Aester. Anteriormente, Esta ilha era dividida em três reinos distintos. Alba, Avalônia e Valésia. Mas agora estes três reinos estão unificados por um único rei, uma única nacionalidade. Valésia possui a mais formidável marinha do mundo. Sua armada é vasta e invencível.   Esta armada possibilitou a coroa Valesa a conquista de muitas terras além-mar, como a ilha vizinha de Eyre, o reino de Kalinga em Catai Longíqua, As nove colônias Moique no continente de Mera, além de várias colônias em Atlas, Catai e Sobrius. Todo o império Valês é conhecido como Grande Valésia. 

Personalidade: Valeses são orgulhosos e rígidos com a honra e regras, temperado com um humor sofisticado e uma forma de lidar com as situações própria deles, o tão chamado Humor valês ou educação valesa.  Não há desafio ou problema que o valês recuse a buscar por uma solução, característica que marcou a forma do valês lidar com situações impossíveis, seus feitos e estratégias – parecendo que eles sempre encontram uma forma de vencer, mesmo na derrota. Povo perseverante e auto-confiante nada parece conseguir tirar um valês do sério. Dizem que, se uma grande catástrofe engolir o mundo o valês vai pacientemente analisar a situação e se levantar novamente. 

Descrição Física: Valeses tendem a ter pele clara com cabelos e olhos de colorações escuras, mas praticamente todas as cores de cabelos e olhos podem ser encontradas neste povo.

A grande Valésia é uma monarquia constitucional. O rei se chama Hermes II. O Grande Lorde se chama Gust Highborn. Sua capital se chama Wenford

Fremísia: 



Fremísia é uma nação que ocupa grande parte do leste de Aester. Antes um emaranhado de pequenos reinos, a Fremísia se formou pela força da revolução que lá se instaurou graças a ideologia de uma paladina chamada Madeleine du Lisse, todos estes pequenos reinos foram derrubados pela revolução e seus povos unidos numa única nação que foi batizada de Fremísia. Logo após seu nascimento, du Lisse comandou as tropas revolucionárias a marchar pelo resto de Aester e libertar todos os povos da tirania dos reis. Madeleine du Lisse acabou sendo derrotada, não sem antes de ter conseguido derrotar vários reis e imperadores e provar que sua ideologia de um povo dono de sí mesmo e livre do poder de dinastias monárquicas é possível. Hoje Fremísia é prova disso. Uma nação forte, independente e respeitada em toda Aester. Em comparação com a Grande Valésia, Fremísia não tem muitos territórios, embora possua territórios de grande valor em recursos em Sobrius, Catai e Mesa.

Personalidade: O Fremisio é orgulhoso tanto pelo seu passado quanto pelos seus sucessos atuais, seu orgulho beirando a arrogância. É bem humorado entre os seus, mas petulante com não Fremisios. Essa autoconfiança e arrogância vem do fato de que eles sempre foram um povo relevante e forte em Aester, fazendo com que eles se considerem superiores aos demais povos. No entanto, o orgulho Fremisio faz com que eles nunca esqueçam um bem feito por ele, e sempre procura pagar por uma cortesia – assim  como buscam pagar por uma injúria. Em terras estrangeiras, o fremísio procura se adaptar aos costumes locais e viver em bons termos com os habitantes, mas nunca deixa de lado o orgulho e elegância Fremísia. O fremísio possui tanto orgulho de seu estilo de vida, que procura sempre influenciar os povos vizinhos e conquistá-los, seja pela música, cultura e artes, seja pela guerra.

Descrição física: O Fremisio é ligeiramente mais alto e mais robusto que a media, com fisionomia variando de elegante a uma corpulência intimidadora.  Cabelos escuros e pele clara é a norma entre os Fremísios. Olhos variam muito de cor, tendo predominância as colorações mais escuras. 

Fremísia é uma república absolutista. O governante é a imperatriz Zelotte du Lisse. O Primeiro Cidadão é Ricart Dubleau. Sua capital se chama Cennón.

Teudônia: 

Dominando praticamente todas as terras centrais de Aester está o Império Teudão. Outrora um conjunto de reinos e principados em constante guerra. A teudônia foi formada através de conquistas e casamentos e também pela necessidade de unificação do povo perante as potências crescentes. Teudônia logo se tornou uma potência respeitada pela sua superioridade militar e tecnomantica. O Império costuma interferir na política externa dos países vizinhos, frequentemente escolhendo um lado em conflitos e apoiando-os em troca de aliança e lealdade ao império. Quando isso acontece, é certo que o lado apoiado pela Teudônia prevalecerá.  Teudônia é a mais nova das grandes nações e por isso, está atrasada na corrida de exploração. Mesmo assim, Teudônia conseguiu algumas ilhas em Catai e muitos territórios em Atlas. Pretende conquistar toda Atlas com ajuda do reino de Galei e dividir a Veslakia com Richi e Ruskia. A Teudônia pode estar atrás das outras grandes nações em territórios, mas hoje ela é considerada a nação mais poderosa militarmente e tecnomante de Aester.

Personalidade: O teudão é conhecido pela sua praticidade, eficiência e comportamento reservado, tudo que o teudão faz é bem feito e duradouro, nunca deixando nada para a última hora. Povo prático, o teudão é rápido em descartar ideias e práticas obsoletas e não pensam duas vezes em adotar o novo e o inovador. Ao mesmo tempo, eles são ferozes defensores de sua identidade e estilo de vida, praticantes do ideal – se está funcionando, não substitua. O teudão também é bastante rígido nas regras e protocolos nunca atrasando ou adiando, quando um teudão planeja algo, a próxima ação será a execução deste plano. Bastante reservado e individualista, o teudão acredita ser um grave insulto a interferência de terceiros nos seus assuntos, e procura respeitar os interesses e liberdades alheias em contrapartida. A única exceção a essa regra é quando eles acreditam que certa prática ou comportamento é errada,  neste caso eles não medem esforços para extinguir a causa que lhes ofende.

Descrição Física: O teudão possui pele clara, muitas vezes pálida. Apesar da tendência das cores escuras para os cabelos, é comum se encontrar teudões loiros. As cores dos olhos também variam muito, podendo se encontrar qualquer tonalidade entre os teudãos. 

Teudônia é uma Monarquia Caiseriana Absolutista liderada pelo Caiser Godo Uberhaus e representado pela Chanceler Joffra Offizier e pela Grã-Duquesa Hyrien Uberhaus, recentemente assassinada. Sua capital se chama Heldstand.

As capitais dessas grandes nações, são todas maravilhas tecnomantes. Todas as ruas são pavimentadas e quase sempre cheias de autocarros e monotrens. Todas suas grandes cidades seguem este modelo. Mas suas cidades industriais são terríveis e quase inabitáveis. Ainda existem muitas vilas e campos rurais, onde o mundo parece ter parado em tempos mais simples. Os campos das grandes nações são paradeiros perfeitos para os cidadãos em busca de ar puro e tranquilidade, em contraste com a agitação das grandes cidades. 

Outros reinos menores existem, mas possuem bem menos influência e tecnomancia que os três citados acima. Os reinos menores são.

Galei: Outrora grande império marítimo, Galei está localizada no centro sul do continente Asteriano. O Reino de Galei está em evidente degradação. Quase todas suas colônias além mar estão se rebelando em revoluções Madelianas e as que não estão sendo contestadas pelas grandes nações e pouco Galei pode fazer para sustenta-las. Recentemente, Estúria lançou-se em tentativas de tomada de território de Galei, tanto no Mar do Meio quanto em Aester. Estas invasões imediatamente pararam quando Galei se aliou com Teudônia. Mas recomeçaram quando Teudônia declarou guerra contra Estúria. 

Império Richi: Antes um poderoso império de grande influência nas terras oestes e centrais de Aester. Perdeu todo o poder que tinha ao ser humilhantemente derrotada pela nascente República Fremisiana e hoje é apenas uma sombra do que era. Suas terras centrais e do sul ainda são vastas, mas o governo está a beira de um colapso. A Guerra Final e os planos de tomar parte da Veslakia e Estúria para sí é a esperança que o Império Richi tem de voltar a ser glorioso.

Califado Hazadi: Não exatamente uma nação asteriana, mas é localizado suficientemente perto de Aester para ser relevante, no extremo sudoeste de Aester. O Calidado Hazadi se tornou uma grande potência com a queda dos canatos em Catai Vicinia vencendo e conquistando estes enfraquecidos territórios um a um. Apesar de forte militarmente e um colosso econômico, Hazad não possui quase nenhum domínio sobre a tecnomancia. Se aliou a Teudônia na Guerra Final a fim de capturar territórios Valeses em Catai Vicinia e territórios Esturianos em Aester. Tem amargado duras e humilhantes perdas na guerra, mesmo que seu contigentem ilitar normalmente supere e muito o do inimigo, a disparidade tecnológica é simplesmente demais.

Nações Veslakas: As nações Veslakas se encontram no extremo nordeste de Aester. Veslakia, Rumania, Ruskia, Tataria e Skovia são as nações Veslakas. Em sua história recente, eram unificadas pelos povos Oguzes e se chamava Oguzcã. Com a queda dos canatos, se libertaram dos Oguzes e conquistaram suas independências. Resolveram formar uma liga de nações conhecida como Liga Veslaka. Mas, tanto por atrito interno como influência externa, a Liga não durou muito e as nações Veslakas se viram em conflito entre sí. O Conflito ficou conhecido como Eisenblutenkrieg – Guerra do Sangue Gelado. Ruskia, com o apoio da Teudônia saiu vitoriosa, mas quem saiu vitorioso mesmo desta guerra foi a Teudônia. Que mostrou para Aester o poder da máquina de guerra Teudã e deu experiência ao exército teudão na Guerra Tecnomante. Na Guerra Final Ruskia se aliou a Teudônia e tenta conquistar todos os outros reinos Veslakos. As demais nações Veslakas desesperadamente pediram ajuda da Valésia e Fremísia no conflito.

Estúria: Estúria é localizada no sudeste de Aester. Na Era Média, Estúria era uma das nações ultramarinas mais poderosas de Aester, mas depois de ter sido derrotada pela república fremisiana, suas colônias foram invadidas por paladinos republicanos, seus ideais de liberdade, suas táticas de guerra moderna e seus recursos tecnomantes superiores e rapidamente Estúria viu suas colônias ganharem independência vencendo seus poderosos exércitos com ajuda fremisiana. Os sinos de liberdade fremisianos tocaram também em Estúria e seus monarcas foram forçados a ceder todo o poder ao Parlamento, se tornando uma Monarquia fantoche. Hoje Estúria é um dos principais aliados de Fremísia.

Lusitania: Lusitânia é uma ilha no Mar do Meio, próximo de Estúria. Na era Média, Lusitania, Estúria e Galei dividiam entre sí o mundo conhecido. Lusitânia tinha várias colônias em Sobrius e Mera. Mas perdeu muitas delas na guerra contra estúria e muitas outras na guerra contra fremísia ficando apenas com dois territórios. A ilha de Lusitânia e a ilha de Portazul. Lusitânia não tem aliados na guerra final, mas o fato de que Hazad cobiça tomar Lusitânia e Portazul pode acabar jogando a pequana monarquia para o lado da Entente.

Schaterra: Schaterra é uma pequena tira de terreno pantanoso na costa sudeste de Aester. Quando começou a Era aurea, Schaterra era a “Grande Schaterra” e possuía muitos mais territórios e domínio dos mares que Valésia. A guerra entre Schaterra e Valésia pelas colônias não ia bem para Valésia até que, Fremísia e seus sinos republicanos invadiram e conquistaram toda a terra natal de Schaterra. Com isso, parte das colônias de Schaterra se tornaram republicas fremisianas e outras foram conquistadas pela Valésia. Como Estúria, Schaterra acabou se tornando uma república e imediatamente fez paz com Valésia e Fremísia. Após isso, a família real Van Schatte deu um golpe na frágil republica parlamentar da schaterra e recuperou o poder. Apesar de simpatizantes da Teudônia, a Schaterra está neutra na Guerra Final.

Drirega: Drirega é uma grande reino localizado no extremo norte de Aester. Anteriormente, o norte Scano era dominado por 3 reinos, Daneheim, Suébia e Vinlândia estes reinos se uniram em um só, com um só rei e passou a se chamar Drirega. Apesar de rico, poderoso tecnomantemente e ter sido um dos principais responsáveis pela dissolução da Liga Veslaka, a nova Monarquia Contitucional Scana se mantém neutra na Guerra final.

Canato Oguz: Localizado no extremo nordeste de Aester, outrora senhores de toda a Veslakia, hoje o Canato Oguz está fragmentado em tribos sem propósito que lutam pelo poder entre sí. Sua ferocidade, no entanto, rendeu a criação de um batalhão Teudão formado apenas por Oguzes. Oguz se localiza no norte de Catai Longiqua, mas seu território e influencia se espalha, ou melhor se espalhou por vários outros lugares.

Delia: Antiga colônia Curate, Delia se localiza no sudeste de Aester. Separada do resto de Aester por uma cadeia de montanha, a pequena liga de cidades-estado se mantém neutra. Mas, como se encontra cercada por nações membro da Aliança Teudã, a Entente tenta convence-los a declarar guerra contra Teudônia. Sem sucesso até agora. 

Jotunia: O vasto e temido reino dos gigantes, localizados no extremo norte de Aester. Pouco se sabe sobre a Jotûnia, pois eles fecharam todas as relações com os humanos com o início da Guerra Final. Sua recente política de isolamento é visto como um sinal de fraqueza pelas grandes nações. Certamente, o vencedor da Guerra Final terá o direito de colonizar a Jotûnia.

Nidaverdim: O decrepito reino dos anões. Até o início da Era Aurea, Nidaverdim ainda era um forte reino localizado nas montanhas ao leste de Aester. Mas com as guerras fremísianas e os preparativos da Guerra Final, eles fecharam as relações com os humanos e abandonaram suas terras na superfície das montanhas. Fremísia e Galei clamam estes territórios para sí, e muitos combate alpinos entre as duas nações estão sendo travados lá.

Elfhamme: Outrora uma grande nação ocupando o centro-sul de Aester, Elfhamme agora é um vasto território abandonado. Galei, Teudônia e Richi rapidamente tomaram este território e dizem que capturaram elfos remanescentes e estão treinando-os para um batalhão arcano. Claro que até os mais crentes duvidam desta história. Hoje ele é apenas um palco de batalhas florestais entre a Entente e a Aliança.

Além destas nações, outras nações fora de Aester possuem relativa influência na cena Asteriana

Nações de Atlas:

Ypéria: Localizado no Continente de Atlas, Ypéria é separada de Aester apenas pelo Mar do Meio. Na realidade, o “Imperium Yperii” não existe mais, sendo dividida entre vários reinos como Polemos Laconia, Efesus Mitriarkia, Anatólia, Delia, Praster e Ypéria.

Nações de Catai Vicínia

Parsia: Localizada na fornteira de Catai Vicinia com Catai Longiqua. Outrora um grande império, Parsia foi completamente destruída e conquistada pelo Canato Oguz, sua terra dividida vários canatos. Com a queda do Canato, recuperou sua unidade, mas anda perdendo território para Hazad. Graças a Guerra final, se aliou a entente para conseguir apoio contra Hazad e recuperar suas terras perdidas. 

Inhoptah: Um antigo e pequeno reino localizado ao sul de Catai Vicinia, vizinho a Hazad. Com a chegada de Valésia aos portos de Inhoptah, o pequeno reino declarou aliança a Valésia. Mas sempre se demonstrou não cooperativo e neutro com a grande nação asteriana. Rapidamente se tornou um polo turístico para os Valesianos, que vem apreciar seus monumentos antigos e clima quente, quem sabe até apertar a mão do Faraó Pteh XXIII que dizem ser um deus. Com o estouro da guerra final, Hazad com apoio da Teudonia tomou Inhoptah dos valesianos. Conflitos sangrentos entre Teudões e Valesianos estão ocorrendo nesta lendária terra de pirâmides e esfinges.

Mesa: Localizado no sudoeste de Catai Vicinia, Mesa é um pequeno reino rodeado de inimigos. Apesar das tentativas Hazadi e Yperianas em tomar Mesa, este reino nunca foi realmente conquistado. Com a Guerra Final foi deixado em paz pelos Hazadi, a Entente tenta negociar uma aliança com Mesa, mas o orgulhoso reino não quer ajuda nenhuma externa, confiando toda sua sorte a sua estranha religião de um único deus.

Banu: Nação do norte de Catai Vicinia. Banu é uma grande região ao norte de Hazad famosa pela cidade de Sur, uma das cidades mais antigas da humanidade. Banu mantém sua liberdade de Hazad devido ao fato de lá ser o berço da religião Dualista. Banu se mantinha neutra, até começar a comercializar com a Teudônia. A Entente estudou a possibilidade de declarar guerra a Banu, mas desistiu da idéia entendendo que todas as nações dualistas fiariam hostis com a Entente.

Pequenos Canatos: Tamudocã, Lakhmidocã, Hashimidocã, Rashemidocã, localizados ao redor da Parsia e Hazadi em Catai Vicínia, estes pequenos canatos ainda são fortes o bastante para se manterem sozinhos mesmo após a queda do Canato Oguz. No momento eles lutam para se manterem independentes de seus vizinhos Parsi e Hazadi.

Nações de Catai Longiqua

Kalinga: Território localizado em Catai Longiqua. Kalinga é um palco distante da Guerra Final, mas bem curioso. Kalinga era um território dominado por Sheeva mas completamente leais aos  Marajás Kaliil que fugiram em exílio para Valésia. A Valésia conseguiu que a família Kaliil jurasse lealdade e vassalagem a coroa valesa e, por meio de sua superioridade militar, restitui o poder a família Kaliil em Sheeva. Mas com o estouro da guerra final, Sheeva rapidamente reconquistou as colônias valesas em seu território e invadiu Kalinga. Acontece que, com a modernização do exército Kalingue por conta de Valésia, A grande nação de Sheeva está sofrendo humilhantes derrotas contra a pequena Kalinga.

Sheeva: Sheeva é um poderoso reino em Catai Longiqua que foi invadida e subjulgada pela Grande Valésia. Mas, graças a guerra final, Sheeva conseguiu se libertar de Valésia e declarou guerra contra Kalinga, mas anda sofrendo amargas derrotas contra o pequeno reino vizinho.

Mab-Jegug: Mab-jegug é um reino no sul de Catai Longiqua criado pelos Valesianos. Mab Jegug estava sob crivo dos Canato Oguz, mas Valésia financiou um líder adorado na região para que eles derrotassem o canato e jurassem lealdade a Valésia. O líder Kuonjun de fato moveu as massas para a expulsão dos Oguzes, mas instaurou uma ditadura própria embasada na lealdade cega do povo para com ele. Apesar de não ser território Valês, Mab-Jegug estpa cumprindo o acordo de comércio exclusivo com a Grande Valésia.

Yamal: Território localizado no sul Sudeste de Catai Longiqua, Yamal foi recentemente descoberto pelos Valeses e seus grandiosos templos de ouro e complexa religião é um dos principais assuntos falados em Valésia. Alguns artefatos de ouro foram trazidos de lá, para o fascínio de quem vê. Yamal se mantém neutra com a Valésia e esta não conhece o suficiente de Yamal para saber se é interessante e realizar a interferência e colonização ou não. Com o início da guerra final, até estas ponderações precisarão ser deixadas de lado. 

Ryuu Tazai: Um conjunto de grandes ilhas localizadas no extremo leste de Catai Longiqua se chama de Ryuu Tazai. Povo de rígida estrutura social e bastante avançado socialmente. Os exploradores Valesianos foram muito bem recebidos lá e saíram com vários pequenos presentes, como vestes em seda e conjuntos de chá em caixas de madeira laqueadas. Uma segunda missão exploratória foi mandada para o norte das ilhas mas foi severamente atacada por Tazaianos em pequenos navios comandados por capitães que comandavam o mar se dobrar em tufões contra os navios valeses. A maioria conseguiu fugir, mas o ministério do exterior estuda mandar uma força diplomática para exigir desculpas do governo local pelo ataque, em caso de fracasso no pedido eles estariam autorizados a bombardear a primeira cidade que encontrassem. Infelizmente, a expedição tem que ser deixada para depois devido ao início do conflito contra a Aliança Teudã.

Chenzhou: Localizada no extremo leste da Catai Longiqua, O reino de Chenzhou se encontra em guerra contra os Oguzes. Valésia e Schaterra entraram em contato com Chenzhou. Apesar das comissões terem sido bem recebidas e presenteadas com belíssimos vasos ornamentados de porcelana e inclusive uma fênix viva, nenhuma promessa de acordo foi feita, embora eles tenham deixado claro que aceitam ajuda na forma de armas contra os Oguzes. O ministério do Exterior Valês entrou com um plano de ajuda militar por meio de dois batalhões Valeses que aproveitariam para intimidar o governo Chenzhou a expandir as relações com a Grande Valésia. Os batalhões chegaram em Kalinga, Mas o Marajá Kaliil os requisitou para ajudar no conflito contra Sheeva, o que não pode ser recusado graças ao momento difícil de Estado Bélico. 

Jiguma: Outro reino localizado no extremo sudeste de catai Longiqua. Jiguma parece ser um reino mágico e explendoroso, eles ficaram particularmente fascinados com os navios valeses e a capitã do navio. Finna Migreen foi convidada ao banquete do imperador. Finna relatou que o palácio imperial flutua magicamente no centro de um grande lago espelhado. O reino parece bastente poderoso magicamente e possui avançadas praticas arcanas ou de outra forma sobrenaturais. Valésia quer uma relação de cautela com o reino, que seja amigável e cortez. Pelo menos enquanto a Guerra Final durar.

Nações de Sobrius

Povos Muska: Localizado no norte de Sóbrius, compostos de vários reinos tribais ou semi-tribais influêciados pela colonização Esturiana/Schaterrana. O principal reino é o império Muska que anda movendo os demais povos da região a se aliarem a Entente com medo da crescente influência Dacaci na região.

Dacacida: Pequeno reinos semi-tribais localizados no centro de sóbrius. Colonizados pelos Hazadi, os Dacaci estão se estruturando para uma possível aliança com Hazad, inclusive tropas teudãs foram enviadas para lá para treinar os nativos. Mas o território vive em guerras civis e dificilmente terá qualquer participação na Guerra Final.

Povos Watal: Localizados no sul de Sobrius, foram colonizados pelos Lusos e Valeses. O povo Watal é extremamente feroz e resite pesadamente as tentativas de colonização. Felizmente, antes da guerra final, Os povos de Watal se tornaram aliados dos Valeses quando estes ajudaram a expulsar todos os Lusos do local.  Resta agora convencer os Watali a se unirem a Entente contra a Aliança Teudã, tarefa difícil, já que eles entram em guerra estritamente para propósitos defensivos.

Nações de Mera

Rubraura: antiga colônia Ypero-Lusitana, após conquistar sua independência de Lusitania, Rubruara se mantém ferozmente neutro quanto a Guerra Final. Na realidade, relatos da destruição de Plácidoporto, capital de Rubraura e o sacrifício sangrento de todos os habitantes Asterianos de lá são perturbadores. Ao que tudo indica, a ex-colônia se dissolveu no barbarismo e às antigas práticas de sua grotesca religião.

Nove estados da Nova Valésia: Aliados da Entente, os nove estados pouco podem fazer além de servir como fornecedor de suprimentos e posto avançado, já que está passando pelo seu próprio conflito contra a união das tribos Quoiawa.

Território Quoiawa: Um vasto território de tribos moiques, selvagens e indomados. Os Moiques colonizados dos nove estados começaram uma rebelião e rumores de um “Caminho de Guerra” estar sendo organizado contra os nove estados é perturbador. Além de se preocupar com a Guerra Final, é possível que Valésia tenha que também se preocupar com suas colônias no Nordo-Mero.

Aztlan: Reino no sul de Mera, Aztaln era colônia Esturiana, sendo a cidade fundada chamada de Narensaria. Com a revolução fremisiana no local, Narensaria parece estar gradativamente se revertendo as antigas práticas tawanti.

Huatlacan: Os nativos de Huatlacan foram quase que totalmente exterminados pelos Lusos e Esturianos, seu espírito indomável e religião sanguinária era terrível demais para uma convivência pacífica. A cidade de Lusoouro, Dorosangre, Novacrassia e Novoporto estão gradativamente sendo revertidas as antigas práticas grotescas e religiosas do passado. O nome Rubraura não está mais sendo utilizada pelos nativos, que estão voltando a usar Huatlacan. Os Asterianos que moram lá ou decendentes de asterianos estão gradativamente desaparecendo.

Nações da Granisla 

Granésios: Capitão Sonny Baker recentemente descobriu essas grandes ilhas e teve contato visual com humanoides que ele chamou de Granésios. Segindo Baker eles andavam nus e completamente pintados, gritavam e faziam caretas. Não pareciam ser civilizados. Baker e sua tripulação não contataram mais após este telegrama, teme-se pela sua saúde e a de seus tripulantes.

Nações de Dhûn

Dhûn: Esturianos, Lusos, Yperianos, Schaterranos, Galeivianos e Valeses já tentaram aportar neste misterioso continente ao sul de Mera, mas nenhuma das expedições voltou. O último telegrama do capitão Valês Normon McGlade, responsável pela primeira expedição Valesa até o continente foi perturbador: “Há uma nau não identificada vindo até nós, movimentos hostis detectados nas águas.” McGlade e seu navio não retornou da expedição.

Correio Diário




Os deuses destes tempos

Por Hellen Kellen – Correio Diário.

Desde o tempo em que o rei bárbaro Vidigácio expulsou os Yperianos de Aester e fundou um reino e religião próprios Asterianos, nós mudamos um bocado.

Agora temos todas as comodidades da Era Áurea, temos luz elétrica, Autocarros, Mecânos limpando nossas ruas, telegramas, Vitriolas, dirigíveis bamboleando no céu, Autorecordes, Fotos, Fotomoves, vacinas, Faemina, Revelina, refrescantes, relógios de uma coroa, isqueiros de um schiling, polícia, dinossauros, anestésicos, tabela sequencial, genética kolonoviana, fotomutação, emprintes digitais e jornais diários.

Nossa sociedade também mudou, não mais vivemos em um tempo em que era necessário golpear a cabeça de uma outra pessoa com uma clava ou espada para conseguirmos o que queríamos. Agora temos a Teoria Evolvista de dam Brawdin, temos o Coletivismo de herr Mann, o sufrágio bordês, alquímica moderna de Karr, física moderna de Strand, abolicionistas, revolucionários, monarquistas, republicanos e coletivistas.

Temos tantos nomes a celebrar! Músicos como Frida Constance Kach, Pfermann Asmodeus Mozat, Maria Stratovari, Lucco Morbidi, Felda Lintz, Luwig Von Lidhoffen, Saderica Dupin, Jorg Kivich Rokatansky e Brida Faregner, escritores como Betty Shallow, Marta Wolfgang von Gotte, Tess Thickens, Edard Alba Pool, os irmãos Brownie, Colbert Guy Robertson, Crista Twine, Victor Ronan Coil, Gaspar Wyld e A. G. Weels, pintores como , Genee Delafaux, Viviane van Locke, Ulla Yefimorova Redrum e Thomas Role e pensadores como Gorg Vinhelm Denkich Heugel, Jarl Mann e Korlin Brawdin e tantos outros, um verdadeiro panteão de deuses da cultura e do pensamento! 

Mas pare para pensar um pouco, com tantos avanços modernos que temos em todas as frentes, porque ainda temos deuses que, segundo alguns de seus textos sagrados, devemos “Nos banhar no sangue de fracos transformados em pulpa” ou “cantar e dançar perante o brilho de luna, nus em corpo e mente”? Da última vez que chequei, se você tentar sair pelado pela noite cantando e dançando você vai preso! Nem vou começar a falar o que acontece se você sair por aí regado em sangue de bebês!

 Então proponho nesta coluna um exercício de modernização e repropósito dos nossos velhos deuses asterianos, podem chamar de Reforma Religiosa de Kellen, se quiserem! Então vamos lá.

Arkanotoh: Deus dos universitários que passam tempo demais nas universidades, estudiosos que estudam demais, das conversas pseudo-intelectuais e dos bitolados.

Bahamut: Deus dos duelos de honra e o terror das crianças desobedientes. Deus também de criaturas aterradoramentes grandes que só encontramos hoje em dia em terras não civilizadas e safaris, graças a....! Bahamut?

Bela: Ex-Deus da guerra, Senhor dos Gastos Inflados pelos Ministérios Bélicos, Deus do quebra-pau e do bate-boca. São formas de guerra, não são? Senti falta de um clérigo de Bella no Salão de Verão Raelia passada, aquilo sim, foi um verdadeiro Campo de Bela!

Crasso Equus: Deus dos cocôs nas ruas, das carroças e charretes e do interiorzão. Ah! Também é deus do turismo! Nisso temos que agradecê-lo!

Criador e Entropia: É muito difícil falar deles, posso ser atingida por uma estrela Mesânica ou ser decapitada por uma cimitarra Arrabica se ousar brincar aqui!

Ego: Deus patrono dos governantes e monarcas de Aester afora, não... espera... posso escrever isso?
Fae: Deus dos fabulosos e fabulosas que lutam para poder ser quem eles nasceram para ser, não desistam Madamos e Cavalheiras!

Gaia: Deusa dos jovens que só querem saber de passar o dia inteiro nos parques se “comunicando com a mãe natureza” e também deusa das pessoas que realmente se importam em manter o pouquinho de natureza que ainda temos. Gosto de elfos sim! Querem me bater por isso? Peguem a fila!

Galeneão: Deus das histórias altas e da Nossa Sagrada Marinha. Todos salvem a RONAF, pois se eles afundarem todo os nossos suados impostos pagos afundarão junto com eles!

Ghennus: Deus da Tecnomancia! O que? Quer dizer que existem outras formas de usar invenção e criatividade que não seja misturar magias perigosas com aparelhos que parecem que vão explodir a qualquer momento? Me conte mais!

Haxis: Haxis, estou profundamente decepcionada com você.... primeiro você assassinou a tolerância especicista, depois assassinou o bom senso, depois assassinou o juízo e ainda por cima tinha que assassinar a Grã-Duquesa! O que? Esta última não foi você e sim alguns fanáticos políticos? Mesmo assim não te perdoo pelo resto!

Hera: Deusa das dinastias, das máfias e das festas recheadas de hipocrisia.

Heracles Olympus: Deus dos homens e mulheres viciados em musculação. Uma dica para seus seguidores. Não exagerem! Quando ficarem saudáveis e esbeltos parem! Não se tornem uma horrível pilha de músculos pelo amor que vocês têm aos meus olhos!

Licantro: Licantro o deus da selvageria e dos predadores malignos, ou seja, deus dos formuladores de impostos, dos industriais e dos generais. 

Luna: Deusa dos filósofos, pintores, escritores e desocupados. Deusa também de alguns ingratos que se esqueceram como eles conseguiram estar onde estão agora. Criem tino, filhos pródigos!

Manthos: Deus dos fatalistas e dos Mantófilos. Com essa guerrinha de dinastias rolando, não é Bela o grande vencedor e sim nosso amigo Manthos aqui!

Nefasto: O deus das pragas e mortos-vivos. O ser mais odiado de Erdéria. Cuidado Nefasto, tem gente concorrendo com você pelo título de mais odiado de Erdéria agorinha mesmo! E aquela história de se prolongar por meio da morte-vida? Conseguiram outros meios, Velho Encarquilhado! Chamam-se Absolutismo e Títulos de Nobreza!

Noncompos: Deus dos malucos de pedra, dos parentes de casas nobres indesejados e trancafiados em sanatórios e dos parlamentares desvairados que mandam nossos jovens para morrer em guerras sem sentido.

Noturnna, deusa dos pesadelos, dos góticos, do bicho papão e da consciência de alguns políticos nossos.

Pólo: Deus da civilização, disciplina e população. O deus mais admirado por todos nós! Ele era deus da comunidade e do bom senso também? Então o que é que estamos cultuando se não temos senso de comunidade ou bom senso mais?

Ráelo: Deus das peles douradas e dos banhos de sol. Nobre deus sol e líder. Existem tantas pessoas que se classificam exatamente desse jeito que, de tão inflados, nem é possível se enxergar o original.

Revel: Deus da alegria e das festividades! Existem tantos bailes e festas em nossa sociedade que acho que Revel está estourando de felicidade. Oh não, não! Me desculpem! Essas festas são cheias de hipócritas e cheias de intriguinhas que Revel é aquele carinha sentado e isolado no salão achando tudo um tédio.

Set: Deus das festividades, encontros sociais, pronunciamentos governamentais e relações políticas de nossa sociedade atual.

Silva Artemia: Deusa dos bem aventurados senhores de bosques e florestas que ainda se tem algo para caçar e dos bem afortunados “bárbaros” que ainda estão livres da civilização e podem caçar com liberdade em suas moradas.

Tiamat: Deusa dos monstrões malvadões gigantescos, com asas, dentes e que cospem fogo pela boca. Ou seja, Godo Uberhaus.

Tiranno: Deus da justiça, do absolutismo e das dinastias! 

Truculo: Atual deus da guerra. Sério.

Valor: Deus dos advogados, juízes, cortes e morosidade judicial. Sim, quando vamos passar para frente o Ato de Ilegalidade dos Conflitos em Aester? Quando vamos declarar como atroz o caso Estado versus Merfindel? Uh, Oh! Tarde demais!

Yago: Deus dos industriais e de certos parlamentares.

Zeos Olympus: Deus protetor do destino, do céu e do trovão, deus protetor das raças cientes. Sério se ele está mesmo vendo tudo isso de cima, de duas uma: Ou ele arrancou os próprios olhos em desgosto, ou ele está preparando uma tempestade para nos varrer do mapa! Nem digam que eu não avisei!

Hellen Kellen é jornalista política, humorista e colunista deste veículo desde 1899 AV. Proibida de pisar no solo de várias nações e ameaçada de morte por vários esquentadinhos que não sabem aguentar uma crítica. A vocês lhes digo, podem entrar na fila!