Cosmologia de Aester.
Há muito tempo atrás, não havia Nada e Nada havia.
Nada se deu conta de sí e de sua solidão. Nada não era mais
nada, mas alguém.
E a partir daí, tudo se criou.
Do Nada, surgiu a entidade que se denominou O Criador.
Imediatamente, ele denominou Nada de Entropia, e ela odiou isso.
O Criador começou então a popular o nada, primeiro com luz,
depois com estrelas e mundos, mundos atrás de mundos. Entropia ia destruindo-os
a media que apareciam.
Então, o Criador começou a gerar entidades tão poderosas que
entropia não poderia destrui-las.
Nasceram os deuses.
Entropia viu que não conseguia destruir estas novas criações
com facilidade, então convenceu alguns de seus pontos de vista.
Os deuses começaram a gerar suas próprias criações,
populando diversos mundos no firmamento.
Um desses mundos era bastante especial, pois tinha um nome.
Ele se chamava Erdéria.
Erdéria nada mais era que um grande pedaço de argila, sem
forma, sem vida, mas com grande vontade de ser. Criador e entropia designaram
para Erdéria seus próprios deuses, eram eles:
Arkanototh, deus
dos estudos arcanos, é ele o responsável por dar aos mortais o desejo de ler e
escrever, a vontade de ter e conservar conhecimento e o desejo de dar forma e
consistência à magia, através de estudos minuciosos e ordem.
Bahamut o deus dos
dragões bons, ele deu aos mortais o conceito de honra e obediência. Também é
pai de todas as grandes bestas do céu e da água.
Bela é o deus da
guerra, das batalhas e da força. Ele deu aos mortais o desejo de glória e de
fazer guerra, além de ter ensinado a eles os meios de tornar isso possível.
Crasso Equus é o
deus das jornadas, ele incutiu nos mortais a vontade de conhecer o mundo e de
explorar. Ele também criou os cavalos e todas as criaturas semelhantes, para
serem seus olhos e ouvidos pelos mundo.
Ego, o deus do
egoísmo, inveja, prepotência e ambição. Ele incutiu nos mortais todos esses
sentimentos e o desejo de possuir mais e desejar as conquistas dos outros para
sí mesmos.
Fae, a deusa da
beleza, dos mistérios e dos sonhos. Deu aos mortais de Erdéria o conceito de
beleza, e fascínio pelo desconhecido e sonhos. Também trouxe para Erdéria as
fadas e elfos. Estes seres eram originários de Primeiro Mundo, mas fizeram
morada em Erdéria desde tempos imemoriais.
Gaia é a deusa
terra, a deusa mãe. Ela é a encarnação da própria Erdéria, e transformou a
maior parte do mundo. Foi ela que criou a terra e os mares, as montanha e os
abismos. Ela também é mãe da grande maioria das criaturas do mundo, desde
plantas aos animais. Ela também é mãe de quatro outros deuses. Eolus - deus do
ar e das criaturas aéreas, Geos – deus da terra e criador dos anões, Hidros –
deus dos mares e criador das criaturas aquáticas, e Piro – deus do fogo e
criador das criaturas flamejantes. Gaia também é mãe do Titãs e estes são
genitores dos gigantes.
Galeneão, deus dos
mares e senhor de todos aqueles que os habitam e os desbravam. Ele deu aos
mortais o medo e o fascínio pelo mar, ensinou a eles que o mar é o caminho para
a vida e a morte.
Ghennus é o deus
das invenções, criatividade e inteligência. Ele deu aos mortais a criatividade,
o desejo de criar e transformar e também a genialidade. Ele também é pai dos
gnomos e dos kobolds.
Haxis, o deus dos
assassinatos e dos venenos. Ele ensinou aos mortais que está tudo bem em
desejar a morte dos outros ensinou a eles o uso de venenos e táticas de tirar a
vida de forma rápida e fácil. Ele prega que até o mais fraco pode matar o
forte.
Hera é a deusa das
uniões, ensinou aos mortais a união e lealdade matrimoniais e a importância da
família e a importância de se manter a reputação perante aos outros.
Heracles Olympus é
o primeiro mortal tornado deus. Ele é o deus do atletismo e da provação física.
Ele ensinou aos mortais, por exemplo próprio, a importância de se manter o
equilíbrio entre a mente e o corpo saudável.
Licantro é o deus
da selvageria, ele senhoreou a maior parte dos predadores e incutiu aos mortais
o desejo de se render a selvageria, a se submeter a um estado primal de caça ou
caçador, da lei do mais forte. Só assim se atinge a liberdade.
Luna é a deusa da
lua e da magia. Ela incutiu em Erdéria a magia, na sua forma mais bruta e
indomável. No começo, Luna brilhava tanto quanto Raelo, até Polo roubar dela
seu brilho.
Manthos é o deus
da morte. Ele deu aos mortais o entendimento de sua própria natureza. Que, um
dia irão morrer e serão ceifados e envolvidos por Manthos.
Nefasto é o deus
das pragas, do medo da morte e dos mortos-vivos. Ele incutiu nos mortais o medo
da morte e o desejo de prolongar sua vida custe o que custar. Ele também criou
as pragas e as doenças, criou a miséria e a ruína. E seus filhos são todos
aqueles que não mais vivem, mas continuam existindo na morte.
Noncompos é o deus
da loucura, da desinformação e das fadas más. Ele colocou nos mortais a
libertação da loucura e da demência. Criou os elfos negros, kobolds e todos os seres que veneram a
loucura e a devassidão.
Noturnna é a
senhora da noite, da escuridão e dos pesadelos. É ela a responsável pelo medo
da noite e do desconhecido e é ela a culpada pelos pesadelos que aguardam os
mortais em seus sonhos ou sob o manto da escuridão. Ela é mãe adotiva dos elfos
negros.
Pólo é o deus da
civilização, da sociedade e da humanidade. Foi ele o responsável pelo desejo de
se criar cidades e comunidades. E foi ele o responsável por dar consciência aos
humanos.
Ráelo é o deus do
sol, o guardião do fogo e líder do céu. É ele que ilumina o dia e guia os
mortais.
Revel é o deus da
alegria e da boa fortuna. Ele deus aos mortais a alegria de viver e de
festejar. Ele é o senhor das festividades.
Set é o deus dos
venenos, senhor das trapaças e mestre da discórdia. Foi ele que criou os
venenos e plantas e animais venenosos e peçonhentos. Ele é o responsável por
ensinar aos mortais o uso da mentira, enganação e intriga.
Silva Artêmia é
deusa da fauna e da caça. Ela é senhora dos animais e criadora de muitos deles.
Ela ensinou aos mortais como caçar e como coexistir com os animais.
Tiamat é deusa dos
dragões malignos e do desespero. Ela deu aos mortais a certeza do fim e o
desespero perante as fatalidades. Também é mãe de todos os dragões malignos.
Tiranno é o deus
da tirania. Deu aos mortais a confidência de que, com poder, ele pode dobrar
todos seus semelhantes aos seus desejos e vontades.
Truculo é o deus
da violência, destruição e chacina. Ele ensina aos mortais que o mais fraco
pode ser abusado, morto ou usado com impunidade.
Vaira é a deusa da
agricultura e da flora. Ensinou aos mortais o cultivo de sementes, frutos e
vegetais e de tirar o sustento dessas plantas.
Valor é o deus da
justiça e do valor. Ensinou aos mortais o senso do que é certo e do que é
errado e do senso de recompensa por ser justo, valoroso e altruísta.
Yago é o deus da
riqueza, comércio e ladrões. Ensinou a importância da riqueza para os mortais e
incentiva-os a acumular riquezas, não importando muito o meio.
Zeos Olympus é o
deus dos céus, do destino e do trovão. Também é pai e protetor de todos os
mortais que conseguem agradá-lo. Ele diz aos mortais que o bom caráter e
nobreza de espírito garante um bom final. E para não temer grandes desafios e
sim enfrenta-los com decisão.
Estes deuses transformaram o mundo com vida, sentimentos e
ideologias.
Anões, Gigantes, Elfos, Gnomos, Trolls e Ogros viviam em
Erdéria e eles dividiam o mundo entre si.
Os humanos nada mais eram que grandes
macacos aparvalhados, com medo demais do mundo para se afastarem de suas
cavernas mais que alguns quilômetros.
Até que Polo, com vontade de ter uma raça dominante em
Erdéria decidiu adotar os humanos como filhos. Mas logo ficou frustrado ao
notar como primitivos eles eram. O deus notou que os humanos precisavam de uma
centelha divina e logo pensou onde poderia encontrar uma centelha divina para dar
aos seus filhos.
Ele poderia dar a sua própria, mas isso implicaria que ele
ficaria fraco e, enquanto descansasse, seus filhos poderiam se desviar e se
tornar algo que ele não queria ou, pior ainda, ser destruído pela inveja de
outros deuses ou outras raças. Então resolveu tomar a centelha de outro deus.
Neste tempo, a noite era quase tão iluminada quanto o dia.
Pelo dia, Ráelo passa com sua carruagem flamejante pelo céu, iluminando dourado
toda Erdéria. Pela noite, Luna passeia pelo firmamento iluminando prateado todo
o firmamento. Noturnna, deusa da noite, sugeriu a Polo tomar o fogo de Luna
enquanto ela dormia, e foi isso que ele fez. Roubou o fogo de Luna e o mostrou
aos humanos.
Ao verem a centelha divina, os humanos ficaram cientes de sí
mesmos e não mais queriam viver como animais. Os bordeses também viram o fogo
de Luna, escondidos em seus arbustos, e por conta disso, também tomaram ciência
de sí mesmos.
Luna nunca mais brilhou como brilhava antes e Noturnna ficou
mais poderosa, mas os humanos prosperaram como raça.
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