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segunda-feira, 11 de março de 2013

Dama da Espada

Ok, esse post aqui é um conto que eu comecei a escrever baseado em Ryuu Tazai e sobre um dos muitos personagens que vivem na minha mente. Não está completo aqui, só duas partes, mas já dá para começar :)

Atualização: Graças ao grupo Oficina de Criação Literária do Facebook eu revisei e melhorei o texto - também coloquei um Glossário de Termos ao final do texto, para vocês que não estão familiarizados com os estrangerismos de Ryuu Tazai.

Ah, se quiserem saber mais sobre Ryuu Tazai, acessem este link: Origem de Ryuu-Tazai



O céu é claro e com poucas nuvens numa pacata cidadezinha de pescadores na província dos Higoi. O sol brilha claro e caloroso, iluminando telhas e telas das casas que pontuam o vale. No pátio principal, uma sombria cerimônia tem andamento.

A solene multidão de curiosos observa o grupo de seis samurais, todos vestidos em armaduras cinza, apenas o peitoral e capacetes laqueados em um vermelho sangue que cercam um sétimo samurai que parece ser o líder do grupo, sujeito alto e forte, trajando uma armadura samurai completa, inclusive com o orgulhoso brasão da família Kora - uma máscara facial representando um rosto samurai irado – estampado nas ombreiras da armadura. Duas espadas presas ao seu cinto de seda e um arco lançado por sobre as costas são seus armamentos.Em sua cabeça se encontra um elmo cinza com o topo laqueado de vermelho, adornado por uma meia lua carmesim.

A frente do líder, com mãos amarradas e uma venda nos olhos, está uma jovem ronin. Sua aparência é das mais simples, de longos cabelos negros amarrados num rabo de cavalo por uma delicada - porém firme - fita azul, usando nada além de um simples quimono branco de mangas longas e um fino e usado gibão preto por baixo, presos embaixo de uma grossa e surrada calça preta e larga, tudo amarrado numa faixa preta que segura também um pedaço de madeira cortado na semelhança de uma espada. A jovem foi trazida para a cidade naquele estado, amarrada e vendada e cercada por aqueles samurais. Numa procissão que assustou os camponeses, pois achavam que os fortes samurais traziam um perigoso rei bandido ou um oni¹, não uma simples e pequena garota.

O rosto do líder estava obscuro pela sombra de seu vistoso elmo enquanto ele conferia as amarras e venda da prisioneira, mas quando ele levantou o rosto para falar aos camponeses, revelou um rosto jovem demais. Sua face, lisa e oleosa era coberta por uma penugem e fiapos de pelo que imitavam pobremente uma barba, entre suas finas e bem feitas sobrancelhas estava um cravo grande e farto. Os lábios, no entanto já eram bem adultos, mas a voz que saiu deles, não se decidia se era de criança ou de um homem.

- Cidadãos de Higo no Toshi! – Esbraveja o líder com aquela voz juvenil - me chamo Kora Keitarô, filho de Kora Kiosonagi, o Defensor do Farol, e irmão de Kora Kanako, Senhora do Farol de Pedra!

Kora Keitarô para subitamente o discurso e vasculha com os olhos a multidão a procura de alguma ofensa, a multidão não ousa nem sequer olhá-lo para não arriscar que ele veja algum insulto onde não há nenhum.

- Esta... mulher que está a minha frente é uma traidora de um honorável pacto entre os Kora e os Date, uma pária de nosso povo, banida para sempre de nossa terra. No entanto, desafia os desígnios de seus melhores e os dos deuses voltando aqui. Por esta afronta ela deve morrer, aqui e agora!

                Os confusos cidadãos se esforçam para se lembrar daquela mulher que é acusada de ser uma pária, banida para sempre do território do clã Kôra sob a punição de morte e se admiram com a serenidade e calma que a moça mantém diante da morte certa, sua aura pacífica quase tangível.  Apesar dos maus tratos típicos de alguém que vaga pelo mundo, sua pele é clara e de aspecto delicado, o corpo da ronin está curvado, como se aceitasse o destino cruel. Seu quimono um pouco aberto revela que seu peito está envolto por uma faixa de algodão.

Ela se encontra vendada, o grosso pano de linho negro deixa impossível a tarefa de se desvendar a cor de seus olhos ou o formato de suas sobrancelhas, suas mãos se encontram duramente amarradas, impossibilitando que a plateia veja a habilidade da ronin com aquela espada de madeira que ela carrega, mais um brinquedo que qualquer outra coisa.  Apesar do calor e da situação desesperadora, sua respiração está tranquila e compassada, como se esperaria de um raman².

Keitaro não percebe nenhuma afronta a sua pessoa, mas notou certa empatia dos camponeses para com a pária e ficou furioso com isso, desejoso de matar a todos pela traição de sentir algum amor por um traidor do clã, quem quer que fosse. Mas decidiu transformar a energia daquela raiva em energia letal que usaria para decapitar sua prisioneira. Mas antes ele sabia que precisava tirar a compaixão daqueles camponeses. Keitarô ajusta-se numa pose ameaçadora de executor, ajustando sua katana mais próxima ao corpo, em posição de saque e se posta decidido atrás da solene garota.

Com um movimento brusco, Keitarô pisa na panturrilha da ronin, a fazendo cair por sobre os próprios joelhos. Ele faz este movimento enquanto observa a multidão que os cerca, sem tirar a mão do cabo de sua espada. O medo fará eles desistirem da compaixão -O medo.

- A criatura ajoelhada a minha frente é indigna de continuar vivendo e indigna de qualquer piedade! A mera teimosia dela em escolher continuar respirando é um insulto a paz de quinze anos com os Date, que agora são valiosos aliados dos Kora! Ela é uma traidora que mancha a paz e a honra de nosso clã! Aqueles que possuem piedade a traidores são cúmplices deles e devem ter destino igual!

Todos recebem as palavras do jovem samurai com medo, mas sua atitude não ajuda sua causa. Keitarô e sua comitiva já estão a três dias na cidade. Já em sua chegada, todo armado e encouraçado, como se fosse para uma parada ou uma batalha, demonstrou arrogância e ansiedade, exigindo obediência não só dos camponeses, mas do próprio magistrado da cidade. Seu comportamento era de alguém ansioso para provar alguma coisa, tudo por conta de uma única ronin.

Há quinze anos a cidade não possui senhores, seu último senhor era justo e amado, mas a guerra o levou junto com todos os jovens filhos de samurais e de servos que lutaram pelos seus senhores - deixando apenas os fracos demais para lutar, os fugitivos e os covardes. A vila lúgubre de hoje é apenas uma casca do que a cidade já foi, para sempre imersa em vergonha.

Para os cidadãos tanto fazia o que Keitarô falava. Afora sua voz aguda demais para sua corpulenta forma, ninguém daquela cidade nutria amor pelos Date que tanto os fizeram mal, sem falar que a arrogância de Keitarô não ajudava em nada no ânimo dos camponeses de ver a lei ser cumprida. E, ainda por cima, aquela ronin tinha alguma coisa, emanava um sentimento nostálgico de tempos em que tudo era justo e certo, um tempo em que orgulho e honra andavam num equilíbrio perfeito pelas ruas e pátios da outrora vibrante cidade pesqueira.

Finalmente Keitarô desembainha sua espada e, com um movimento do punho, mostra sua lâmina para a silenciosa plateia, após completar uma volta mostrando a lâmina cerimoniosamente, desata as amarras e venda da prisioneira.

- Vou concedê-la o privilégio de morrer como um samurai, em memória de seu pai - Keitarô sussurra no ouvido da moça e tudo que ela faz é se curvar e oferecer o pescoço. A cidade entra num triste e apreensivo silêncio, uma expectativa sombria que tudo o que resta de esperança e orgulho da cidade está a ponto de ser desfeito por 90 cm de aço. Finalmente os pobres aldeões reconhecem quem era aquela mulher, mas já não importa mais, pois já é tarde para a moça e para a cidade, tudo estaria perdido em momentos. A espada é levantada para cima e, com um único movimento, a execução chegou a seu fim.

¹Oni é um tipo de demônio oriental.

² Raman é uma pessoa iluminada, o equivalente a um buda.

     ***
Uma pequena garota assistia o evento que acontecia no pátio com fascínio. Seus longos cabelos negros iam até sua cintura e usava um belo quimono de seda acinzentado e brilhante com vários desenhos de peixes e ondas do mar estampados em dourado. Mas o que mais chamava atenção na garotinha era a sobrenatural cor azulada de seus olhos, sinal claro de favorecimento dos kami¹.

Era uma tarde quente de verão, Muzumi via as outras crianças brincarem de bola no pátio de kemari², observava a bola quicar de um lado para o outro, sendo chutada habilmente pelos meninos que fecharam um círculo em volta dela, fazia calor e Muzumi queimava, não por causa do clima, mas pela inveja dos garotos em estarem chutando aquela bola colorida que ela tanto queria para si. Mas a disposição em tomar a bola a havia deixado, pois nas vezes que ela tentou os meninos empurravam-na pela cabeça ou a afastavam tomando pelos braços, mesmo quando ela tentava se aproximar o mais furtivamente que ela conseguia, eles sempre a viam e a empurravam.

Seus intensos olhos cianos observavam o movimento da bola e a habilidade dos garotos em chutá-la, e sua inveja ia gradativamente desaparecendo, dando lugar a um prazer intenso de simplesmente observar aquela bola dançar de pé para pé. A menininha adorava aquele pátio que para ela era tão grande, tão cheio de caminhos e pessoas que sempre eram amáveis com ela.

A concentração da pequena garotinha de três anos pelo jogo dos meninos foi tão intensa, que nem reparou na estranha movimentação que ocorria na cidade pesqueira em que vivia, as pessoas passavam apressadamente, conversando entre si algo a respeito da chegada das andorinhas, os sinos do templo começaram a repicar, mas isso não teria incomodado a menina, se isso não tivesse feito os garotos pararem de jogar e se perguntarem sobre o que estava acontecendo. Finalmente, um homem grande trajando uma armadura cinza e negra abordou obtuso os garotos, pondo fim na partida de kemari.

Muzumi olhou aborrecida para o grande homem de rosto limpo, nariz fino e lábios esticados que agora escoltava os meninos para fora do pátio. Após os garotos terem ido embora, o grande samurai se volta para a menininha:

- Pequena Dama, vá para a casa. Onna-sama³ deve estar preocupada neste momento!

A garotinha assentiu e começa a tomar o caminho para casa, mas quando o grande homem se virou ao ouvir um som em meio a vários, ela correu novamente para a bola e a agarrou satisfeita por ter conseguido seu prêmio. O êxtase dela aumenta quando ouve a mais doce de todas as vozes chamando por ela. A voz faz a Pequena Dama esquecer o grande homem, a bola e os sinos enquanto move seus olhos a procura da dona daquela voz que a chama.

A mulher que a chamava era bela e esguia, trajava um lindo quimono branco com grandes carpas azuis-escuras nadando sobre ele e soltando bolhas pela boca. A mulher gritou o nome da garotinha novamente com um claro tom de alívio quando a viu. A garota abriu um largo sorriso, enquanto atrapalhadamente tentava carregar a pesada bola e ir até a mãe ao mesmo tempo, o grande samurai põe fim ao seu dilema. Ele pega a bola do chão e toma a garotinha pela mão enquanto a conduzia para a mãe.

Higoi Toyonagi se curva em cumprimento respeitoso para a mulher que está a sua frente ternamente olhando para aquela pequena garotinha de olhos azuis. O fato de a garotinha possuir olhos tão exóticos enquanto seus pais possuem olhos escuros passa rapidamente pela cabeça do samurai, tal mistério foi visto como uma benção pela família e ele espera firmemente que essa benção não os tenha abandonado neste dia negro. Sem demonstrar nenhum de seus pensamentos, Toyonagi se dirige para a mulher.

-Mayumi-sama, peço que espere pelo Tono4 dentro de casa, as andorinhas dos Date foram vistas no mar e não demorará para que cheguem aqui.

- Obrigada pela preocupação, primo - disse a bela mulher que atende pelo nome de Higoi Mayumi - e por favor, não se demore mais do que já o fez procurando por minha menina, vá, proteja nossa cidade desses pomposos arrogantes, e tenha certeza de não deixar nenhum deles pisar em terra seca.

O comentário inesperado vindo de um rosto tão terno pegou Toyonagi despreparado e ele esboçou um sorriso com o canto da boca. - Disso você pode ter certeza, prima, mostraremos a andorinha o que significa enfrentar a carpa.

Higoi Mayumi se despede de seu primo enquanto conduz sua filha para casa. Quando já estavam longe, a garota se lembra da bola e dá um último olhar para o grande samurai e depois para a bola.O samurai pega a bola e faz um gesto brincalhão de que vai devolvê-la, fazendo o rosto da criança se iluminar num divertido sorriso. Em casa, Mayumi leva sua garota para dormir, a menina a princípio protesta por ser posta para dormir tão cedo, mas acaba concordando em dormir após sua mãe cantar uma bela canção sobre heroísmo, mitos e magia. Sem perceber a garotinha já dormia, sua mãe dá um terno beijo no peito da garota e se retira silenciosamente do quarto. Na sala da residência, os servos a esperavam ansiosamente, na ausência de seu senhor, aguardam as instruções de sua senhora.

- Fechem os portões e barrem as portas - Mayumi disse autoritariamente - quero os guardas armados e preparados, ninguém deve passar pelos portões que não seja um Higoi ou Kôra. Um Date entrar aqui é inaceitável, fui clara? Antes a morte a isso acontecer!

Os servos olham para sua senhora, ela observa olhares determinados e alguns apreensivos. Olhares inspirados e outros ainda em busca de consolo. Um vento forte faz rodopiar as várias folhas secas que salpicam o chão e são depositadas em poças d’água que se acumulam graças às chuvas de verão.

-O que vai acontecer nesta cidade hoje não justifica desleixo, quero o pátio limpo das folhas e poças d'água, não quero que meu marido entre triunfante apenas para escorregar no chão de sua própria casa! - Os servos se animam e gritam "Hai"5 em uníssono, não há mais dúvidas em seus olhares. Eles agora estão determinados a morrer pela sua senhora e pela pequena dama que tanto amam. O medo do numeroso invasor um pouco disperso pela demonstração de confiança e força de sua senhora. Ainda há esperança em seus corações por uma vitória, mesmo que difícil.

Enquanto a menina dormia, centenas de navios adornados com um par de andorinhas carregando um louro se encalhavam em meio a areia e corpos crivados de flechas da cidade, um milhar de homens trajando armaduras nas cores brancas azuis e salmão se choca contra quase uma centena e meia de defensores trajando as cores cinza, azul-escuro e vermelho. Os defensores são valentes e resistem às primeiras investidas de forma que quase parece possível impedir o inimigo de ultrapassar a costa, mas os números acabam prevalecendo e as andorinhas dos Date voam até o centro da cidade, perseguindo os poucos defensores sobreviventes que se retiram para a mansão fortificada no alto da colina.

Atrás deles há apenas morte e destruição, num mar colorido de cadáveres e moribundos. Um samurai luta para ficar de pé, seu corpo mortalmente ferido, tudo que o mantém vivo é o objeto que ele segura, prometeu sem falar que ia devolvê-lo a uma garotinha. Mas por mais que  tente, ele não pode mais resistir a seus ferimentos. Higoi Toyonagi grita para o céu para que sua pequena dama o perdoe por não ter cumprido a promessa, por ter falhado em defender a cidade de seu senhor, sua família e sua casa e cai. De sua mão, a colorida bola de couro vai quicando no cenário de pesadelos, indiferente aos corpos e a destruição que a cerca.

A garota abre os olhos.


***
¹. Kami é um espírito benéfico ou divino, pode ser também um deus.

². Kemari é um jogo de bola típico do local em que se passa a história. Se faz um círculo entre os participantes e a bola é chutada para cima em direção a outro participante, não se pode deixar a bola cair no chão e só se deve usar os pés.

³. Onna-Sama é uma forma de tratamento, Onna é senhora ou dama, enquanto sama é grande, superior, mestre. Onna-Sama seria algo como "Grande Dama" ou "Minha Senhora".

4. Tono significa algo como senhor ou chefe.

5. Hai significa "sim".

Glossário de Termos:
Boken: Espada de madeira, um boken tem o mesmo peso e balanço de uma espada verdadeira. Um boken é usado para treinamento, mas pode ser mortífero.

Date: Clã de Ryuu Tazai, os Date são um dos clãs mais ricos do império, seu símbolo são duas andorinhas no topo de uma coroa de louros.

Hai: Sim

Hakama: São as calças de Ryuu-Tazai. Hakamas são geralmente bastante largos, não é a toa que são conhecidos como saias divididas. Em Ryuu Tazai Um hakama é comumente preto ou azul marinho, mas pode tomar qualquer cor, inclusive receber estampas. Calças mais justas as pernas são mais usadas no norte de Ryu-Tazai e são chamadas de Kufu. Saias são chamadas de Bakama ou Shagifu.

Higoi: Uma das famílias vassalas do clã Kora.

Juban: Jubans são roupas que são vestidas geralmente por baixo dos kimonos. O juban são bem mais simples que os kimonos e não possuem mangas.

Kabuto: Elmo tradicional do samurai.

Kami: Espírito benéfico ou divino. Também pode ser um deus.

Katana: Espada longa tradicional do samurai.

Kemari: Jogo de bola de Ryuu-Tazai. Se faz um círculo entre os participantes e a bola é chutada para cima em direção a outro participante, não se pode deixar a bola cair no chão e só se deve usar os pés.

Kimono: Vestuário usado em Ryuu Tazai, kimonos possuem vários nomes, dependendo de sua função e ocasião. Mas para simplificar, o nome kimono será usado no lugar de nomes mais específicos. Um típico Kimono se chama “Hitatare” ou robe, o comprimento deles varia da altura da virilha até os pés, e sempre possuem mangas, que podem chegar até os cotovelos, ou até o pulso. Kimonos mais decorativos possuem nomes específicos, podendo ter longas e largas mangas que podem se entender até o chão e possuir belíssimas estampas. Kimonos geralmente são de algodão ou seda.

Kora: Clã de Ryuu Tazai. Os Kora são fortes altos e robustos especializado na destruição de demônios e na defesa do império contra ataques de estrangeiros.

Mon: Símbolo, brasão.

Obi: Faixa amarrada na cintura que serve como cinto, quase sempre possui uma ou mais cordas de cânhamo ou seda para ser melhor sustentação. Em Ryuu Tazai, onde a história se passa, obis podem ser amarrados tanto atrás quanto na frente.

Oni: Demônio

Onna-sama: Algo como “Minha Senhora” ou “Grande Dama”.

O-Yoroi: Armadura completa samurai, literalmente “Grande Armadura”.

Raman: Um espírito abençoado, o equivalente de Ryuu Tazai de um Buda.

Ronin: Em Ryuu Tazai ronin significa “aquele que vaga”, com uma tradução mais literal de “Pessoa-Onda”. Ronins são samurais que, por algum motivo, não possuem senhores.

Sarashi: Faixa de algodão usada com o mesmo propósito de um sutiã.


Toshi: Cidade. Higo no Toshi significa “Cidade dos Higo”.

Parte 2

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