O Mau Vizinho
De volta a era áurea, nos tempos
críticos da Guerra Final, o exército Teudão dominava o campo de batalha com
seus Behemoths, Gigantescos carros de guerra equipados com múltiplos canhões e
metralhadoras e uma blindagem quase impenetrável. Antes de surgirem os
Dirigíveis de guerra Fremísios, as Autoaves Teudãs e os Aerópteros Valeses, o exército Fremísio
contra-atacou a ameaça Behemoth criando o maior e mais formidável Mecâno de
Guerra da Era Áurea, um gigante tecnomante equipado com metralhadoras e canhões
e a melhor blindagem já desenvolvida pelos fremísios de todas, a grande
máquina, pela sua resistência e sucesso, foi batizada de Mau Vizinho – apenas
um foi construído dado ao imenso custo de tempo e recursos na sua construção,
mas ele pagou seu preço ao ter tido um papel maior na contenção dos Behemoths
teudões por tempo suficiente para que a aliança Kelta desenvolvesse os
Dirigíveis de guerra Fremísios e os Aerópteros Valeses. O último combate do Mau
Vizinho decorreu na fronteira da Fremísia com Galei, aos pés dos belos e
traiçoeiros Fiordes Galeivos, onde os Teudões conseguiram separar o Mau Vizinho
do restante do exército da Aliança Kelta e o enfrentou sozinho com um
destacamento de Tanques e Três Behemoths. O Mau Vizinho conseguiu vencer de
todos os três, mas a grande custo, seu sistema de locomoção foi neutralizado e,
indefeso, foi desligado pelos engenheiros Galeivianos. O Mau Vizinho era grande
demais e localizado numa área de muitos conflitos para que pudesse ser
resgatado com sucesso por qualquer um dos lados, apesar de sua resistência as
incessantes batalhas danificaram ainda mais o mecano e ele foi abandonado até o
fim dos tempos. Em tempos mais recentes, o gigante foi redescoberto numa
escavação Galeiviana e com cuidado seus pedaços foram remontados na Capitânia. Maravilhado,
o Rê Augusto II pediu segredo completo quanto a remontagem do Mau Vizinho e a
busca pelas peças que faltam para sua reativação. Porém a Irmandade da Pólvora
acabou descobrindo o segredo, e não medirá esforços para “resgatar” a poderosa
arma.
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