A Guerra Final
"A se desgraças pudessem ser revertidas, lágrimas deixassem de serem derramadas, guerras parassem de serem travadas." - autor desconhecido.
 |
| Torres de Aester na Era Aurea |
A Guerra Final foi o fim da Era Áurea do mundo de Erdéria. No inicio do século 20, Aester vivia o “pináculo da humanidade” a tecnomancia fervilhava e gerava maravilhas inimagináveis. Carromotores andavam sozinhos, movidos por pistões, magia e vapor, castelos chegavam a alturas magníficas, Aeronaves levavam passageiros pelos ares de cidade para cidade e Monotrens reduziam o tempo de uma viagem ao meio. A cultura, a arte e a civilização também haviam chegado à perfeição – a humanidade era invejada por todas as outras raças. Só havia um porém, os grandes reinos humanos lutavam pela supremacia de Aester, cada reino se gabava de sua superioridade cultural ou tecnomântica, todos eles sedentos por uma oportunidade de provar, de uma vez por todas, que era melhor e superior a todos a outras. Até que um incidente infeliz resultou no estopim para o que se provaria ser o fim deste mundo. Condessa Hyrien de Teudônia foi encontrada assassinada no território de Estúria. Um grande mal-estar se iniciou entre as duas grandes nações, se ofendendo e se engalfinhando. Até que a pequena nação de Ergonnes – aliada da nação de Estúria - invadiu o então pequeno reino de Galei – aliado de Teudônia. Como peças de dominó que iniciam uma reação em cadeia, Teudônia declarou guerra contra Ergonnes, Estúria retaliou declarando guerra a Teudônia, os aliados de Teudônia se uniram contra Estúria e os aliados de Estúria responderam em peso. Teve inicio a Guerra Final que se arrastou por 8 anos.
Em 1918 AV, um terrível invento do renomado inventor gnômico Nicolai Tessa – o Canhão de Tessa – saiu do papel graças aos engenheiros da Grande Galea. Este canhão quando disparado contra o céu estimulava uma tempestade de raios terríveis e sobrenaturais que fulminavam toda a região que eles caiam – a devastação tinha quilômetros de raio e seus efeitos malévolos iam variavam selvagemente, desde a morte imediata e devastação de milhões a mutações radiativos e esterilidade tanto de organismos vivos quanto não vivos. Uma a uma, as grandes nações também construíam seus canhões, e quando um foi disparado, em Hera de 1920, todos foram e como o resultado de todos estes disparos surgiu a Tempestade de Tessa, fenômeno que varreu toda a civilização do mundo. No dia seguinte o caos e o desespero tomavam conta de Aester, pessoas corriam pelas ruas sem rumo, houve pilhagens, saques, roubos, assassinatos e estupros. As grandes cidades – com suas luzes, sua cultura e sua arte - jaziam em pilhas de escombros fulminados, e os sobreviventes ou ficavam para morrer e matar ou fugiam para lugares mais ermos. Como se não bastasse, os bárbaros invadiram. Pelo leste, os Hazadi – o povo do reino de Al-Hazad, do norte os gigantes de Jotunia, do sul os inexoráveis Ypérianos, e do Oeste a horda orc de Dhûn. A tecnomancia foi abandonada e ostracizada, o avanço tecnológico foi perdido ou destruído, o conhecimento e ferramentas necessárias para reproduzi-las, esquecido para sempre e a humanidade entrou num hiato.
 |
| Nas primeiras semanas de guerra, as pessoas ainda tentavam se abstrair da loucura da guerra. Campos de Bela - Jean Esturienne, 14 de Vaira de 1913 AV |
Em 1918 AV, um terrível invento do renomado inventor gnômico Nicolai Tessa – o Canhão de Tessa – saiu do papel graças aos engenheiros da Grande Galea. Este canhão quando disparado contra o céu estimulava uma tempestade de raios terríveis e sobrenaturais que fulminavam toda a região que eles caiam – a devastação tinha quilômetros de raio e seus efeitos malévolos iam variavam selvagemente, desde a morte imediata e devastação de milhões a mutações radiativos e esterilidade tanto de organismos vivos quanto não vivos. Uma a uma, as grandes nações também construíam seus canhões, e quando um foi disparado, em Hera de 1920, todos foram e como o resultado de todos estes disparos surgiu a Tempestade de Tessa, fenômeno que varreu toda a civilização do mundo. No dia seguinte o caos e o desespero tomavam conta de Aester, pessoas corriam pelas ruas sem rumo, houve pilhagens, saques, roubos, assassinatos e estupros. As grandes cidades – com suas luzes, sua cultura e sua arte - jaziam em pilhas de escombros fulminados, e os sobreviventes ou ficavam para morrer e matar ou fugiam para lugares mais ermos. Como se não bastasse, os bárbaros invadiram. Pelo leste, os Hazadi – o povo do reino de Al-Hazad, do norte os gigantes de Jotunia, do sul os inexoráveis Ypérianos, e do Oeste a horda orc de Dhûn. A tecnomancia foi abandonada e ostracizada, o avanço tecnológico foi perdido ou destruído, o conhecimento e ferramentas necessárias para reproduzi-las, esquecido para sempre e a humanidade entrou num hiato.
 |
| Ruína da Era Áurea - quase nada sobrou intacto da Era dos Homens |
Pouco a pouco os homens de Aester foram se restaurando, mas hoje vivem apenas como uma sombra do que foram. Os novos reinos mal têm força para policiar seu próprio território. Bandidos e organizações criminosas proliferam a tal ponto de rivalizar poder com os reinos. Numa Aester que luta para sobreviver e para se estabilizar, qualquer ação tem grandes conseqüências, qualquer pessoa pode ser herói, mas apenas heróis podem virar lendas.
Calendário de Othol
Mareliano Otholus criou o calendário de Othol. O marco zero do calendário é a ascensão de Vidigácio, o herói que libertou Erdéria do domínio de Ypérus. O ano atual é 2421 AV.
Calendário Helênico
Davien D’Helena criou o calendário Helênico, que tem o marco 0 no sacrifício de Irine na expulsão da Horda Orc e sua suposta ascensão para a casa de Helena. O ano atual é 303AI
Nenhum comentário:
Postar um comentário