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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Inhoptah - O Vale dos Deuses

Inhoptah

História

Um dos reinos mais antigos de Erdéria, com milênios de existência. Sua história começa na longínqua Era Mítica, quando o Homem-Deus Ptah encontrou o Vale dos Deuses, lugar que apenas os deuses podiam encontrar e onde estes se encontravam para planejar o mundo. Quando Ptah chegou no Vale, os deuses permitiram ele lá fazer sua morada e foi aceito como representante deles entre os mortais, sendo ele mesmo um deus. Nesta terra maravilhosa encrustrada em um deserto nasceu Inhoptah – o Reino de Ptah.



No início da Era antiga, Inhoptah foi conquistada pelos Ishtarianos e permaneceram assim por longo tempo até serem libertos por Pteh IV que restaurou o poder e indepencia de Ptah e saiu em uma campanha de conquistas contra Ishtar, conquistando o território do antigo império dos heróis ao leste e, ao oeste, todas as terras que tocavam a costa até não haver mais terras e tomando os mares para conquistar mais terras ao sul. Foi assim que o império de Inhoptah se extendendo pelo território sul de Aester e pelo norte de Sobrius, muito além de suas fronteiras em Catai Vicínia.



Mais tarde, com o nacimento de faraós gêmeos o menino chamado Tjesh e a menina chamada Naqad, o reino foi fragmentado em dois, Inhoptah do Leste, governado por Tjesh I e Inhoptah do Oeste governado por Naqad I, com dois faraós. Este período é conhecido como Império das Duas Coroas.

O Império das Duas Coroas ia bem até que os descendentes dos faraós gêmeos começaram a brigar entre sí. O Império de duas Coroas foi dividido, com Tjesh II governando Inhoptah e o reino independente de Shedi, governado pelo Deus-Rei Shedi ficou com todos os territórios do norte de Sobrius. Logo estes dois impérios entraram em guerra, com Shedi conquistando as terras de Inhoptah no sul de Aester e extendendo suas conquistas mais ao leste de Sobrius, na terra das cidades estados Kurates e ao sul de Sobrius, no território dos homens do deserto de Muska.

Os Kurates foram mais do que os Shedi podiam mastigar e rapidamente foram derrotados pela combinação da Liga das Cidades estados Kurates e o nascente império Muska. Os sonhos dos Shedi de dominação acabaram, mas deram lugar aos Kurates, que invadiram as terras de Inhoptah em Aester e expulsaram os Ptahi de Aester.



Para piorar a situação de Inhoptah, ao leste, em Catai Vicínia, ressurgia o império Parsi, sendo liderado pela reencarnação de Mamedes, o magnífico. Cercado de inimigos do leste e oeste Inhoptah decidiu abandonar as ambições imperiais, mas já era tarde demais, Inhoptah acabou sendo conquistada pelo lendário herói Kurates chamado Delos.

A conquista de Delos não durou muito, pois o herói acabou morrendo em uma batalha nas distantes terras de Sheeva. Seus descendentes brigaram entre sí, dando oportunidade para Inhopteh recuperar sua independência.

Com seu reino recuperado, Inhoptah se reestruturou e conseguiu aproveitar o caos gerado pela morte de Delos para retomar suas ambições imperiais, mas seu vizinho do leste, a Parsia também fez o mesmo e os dois impérios lutavam pela supremacia de poder e influêcia de Catai Vicínia até Inhoptah ser subjulgada por um novo superpoder do oeste, o Império de Ypéria. Inhoptah se tornou estado-cliente de Yperia, o Faraó apenas como um funcionário do Imperator Yperiano. A condição de Inhoptah ficou assim até o nascimento do faraó Pteh X, na Era Média.

Pteh X foi um poderoso e influente Faraó que realmente era favorecido pelos deuses. Os deuses disseram a Pteh X que enquanto Inhoptah abandonasse as pretensões imperiais e considerassem apenas o Vales dos Deuses como casa,  enquanto houvesse um Pteh como Faraó, Inhoptah seria eterna. Quando os diligentes Yperianos vieram com exigências para Pteh X, o Faraó apenas disse “não” e os diligentes obedeceram.



Quando os navios Yperianos vieram sufocar a rebelião Ptahi, o mar se abriu encalhando os navios, depois se fechou novamente afundado-os no fundo do mar.
Quando a Parsia atacou a fronteira leste de Inhoptah, uma tempestade de areia cegou todos os soldados, poupando apenas o Deus-Rei Parsi para ele compreender que deveria desistir.
Foi no reino de Pteh X que Inhoptah foi deixada em paz pela Yperia e pela Parsia. O Califado de Al-Hazad, potência crescente na Era Média deixou o Vale dos Deuses em paz, e os Oguzes sequer conseguiram encontrar o Vale dos Deuses quando vieram de Catai Longiqua com sua Gloriosa Horda.

A Era Média foi uma Era de grande poder místico e espiritual para Inhoptah, e permaneceu assim por décadas. Até Inhoptah recuperar suas pretensões imperiais ao comando do Faraó Pteh XVII.

No fim da Era Média, Pteh XVII se aliou com Al-Hazad para enfrentar os Canatos Oguzes que ocupavam tudo que já foi o Império Parsi.  Inhoptah avançou em sua conquista com novo folego, com poder divino e arcano que os Oguzes nunca enfrentaram antes, foi através dos esforços Ptahi que os Oguzes sofreram suas primeiras derrotas e abandonaram suas ambições de conquista total da Catai Vicínia.



Com a vitória, Inhoptah se lançou contra a frágil insurreição Parsi – por a Parsia havia sido conquistada totalmente pelos Oguzes, mas com a Horda Gloriosa abandonando Catai Vicinia, começou a se ressurgir. Parsia só não foi esmagada por Inhoptah por dois fatores. O Primeiro foi a terceira reencarnação de Mamedes, o magnífico que inspirou o povo Parsi contra Inhoptah. A segunda foi o enfraquecimente místico e espíritual de Inhoptah, pois os deuses não estavam mais os ajudando como faziam no Vale dos Deuses.

No reinado de Pteh XXI, após sucessivas derrotas contra a Parsia e Al-Hazad, Inhoptah abandonou todas as pretensões imperiais novamente, se recuando para o Vale dos Deuses.



No início da Era Aurea, o Vale dos Deuses foi invadido pela Fremísia, para evitar um banho de sangue neste território sagrado, Pteh XXII aceitou um abusivo “acordo comercial” com a Fremísia, abrindo seus portos de forma incondicional a todos os “povos livres”. Com isso, Inhoptah foi parcialmente dominada pelos Fremísios e mais tarde, com o enfraquecimento do Império Fremisiano, pelos Valesianos.

Os Asterianos passaram a ver Inhoptah como um polo turístico, que vem apreciar seus monumentos antigos e clima quente, quem sabe até apertar a mão do Faraó Pteh XXIII que dizem ser um deus. Com o estouro da guerra final, Hazad com apoio da Teudonia tomou Inhoptah dos Valesianos. Conflitos sangrentos entre Teudões e Valesianos ocorreram nesta lendária terra de pirâmides e esfinges.



Com o fim da Era Aurea, os Asterianos e os Hazadi remanescentes foram expulsos do Vale dos Deuses ou se intregaram aos nativos. Al-Hazad tentou ganhar domínio de Inhoptah e exterminar de vez por todas a religião Ptahi. Foi o pior erro que eles cometeram. Os defensores de Inhoptah ganharam ajuda dos deuses e expulsaram os Al-Hazad de forma furiosa de lá.  Independentes novamente, sob o comando de um novo Faraó realmente divino, Pteh XXVIII, Inhoptah permanece isolado no Vale dos Deuses, a sua frente um sem número de oportunidades em um mundo tomado pela devastação.

Vida e Sociedade

Inhoptah é um reino extremamente religioso e supersticioso, eles preferem viver de forma isolada no seu paríso entre dois desertos conhecido como Vale dos Deuses. Conhecida pela sua extensa e milenar história, seus monumentos faraônicos, sua contribuição religiosa, filosófica e espiritual para toda Erdéria e pelos seus misteriosos deuses superprotetores, tão familiares para o Asteriano, mas tão diferentes de tudo que há em Erdéria. Nunca houve muita tecnomancia em Inhoptah e após a Tempestade, não há nenhuma, mas o povo não sente e nunca sentiu falta dela, pois os deuses que habitam o Vale, sempre proveram para eles. A área principal de Inhoptah é o Vale dos Deuses, que é cortado pelo grande rio Ropi. É no Vale onde se encontram as mais prosperas cidades e as mais monumentais pirâmides, templos e outras contruções.



O Vale existe dentro de um enorme e inclemente deserto, o Kubra. Inhoptah possui algumas cidades, templos e monumentos neste deserto, mas nada tão esplendoroso como no Vale dos Deuses. Os últimos redutos de Inhoptah são localizados na península do Meio, onde o território Ptahi faz fronteira com o pequeno reino de Mesa. Mais ao leste e ao norte, Inhoptah faz fronteira com a Parsia e a oeste faz fronteira com Delia e Al-Hazad.

Capital

Masir é a capital ancestral de Inhoptah. Em sua história, Inhoptah já teve sua capital transferida duas vezes. Della, fundada pelo herói Kurate Delos foi a capital no domínio Kurate e permaneceu assim por séculos. Borsa, fundada pelo general Fremísiano Borse D’ Lisse se tornou capital portuária no domínio Asteriano, mas Masir sempre voltava a ser a capital de Inhoptah, como é atualmente.
Masir é conhecida pelos sua arquitetura de tirar o folego, com palácios, estelas, esfinges e pirâmides e por sua aura espíritual palpável. O contato com o divino é forte na cidade.


Governo 

Faraó Pteh XXVIII

Religião

Panteão Ptahi, Dualismo, Mesanismo.

Deuses Favorecidos

O Ptahi adora todos os deuses do panteão Ptahi igualmente, mas os mais populares são: Rá (Ráelo), Toth (Arkanototh), Isis (Vaira), Osíris (Manthos) e Set


Língua Predominante

Ptahi

Outras Línguas Faladas

Parsi (língua de Parsia), Hazadi (língua de Al-Hazad), Kurate (língua dos reinos kurates), Inumid (língua de Muska), Canita (língua de Mesa), Fremísio, Vales, Teudão.