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domingo, 29 de outubro de 2023

Wuan Jo convence Mizumi a não tirar a própria vida....

 

"Uma vez conheci um bandido que queria se matar porque seus homens fizeram coisas que ele não concordava. Um amigo meu de viagem o convenceu a viver, sabe como, Mizumi-chan?
Ele disse que ele valia mais vivo para fazer o que é certo do que morto e deixar o mal vencer.
Às vezes a vida nos foge do controle e nada podemos fazer quanto a isso. Tudo que podemos fazer é retomar o controle de nossas vidas e continuar vivendo-a mais corretamente que o jeito anterior.
Jogar a vida fora é jogar o bem mais precioso que você pode oferecer para o resto do mundo.
Eu preciso de você Mizumi-chan, e o resto do mundo também."
Wuan-Jo convencendo Mizumi a não tirar a própria vida após voltarem para Ryuu Tazai.

 

Ryuu New Origins: E se...?

 Final Alternativo da campanha, e se os personagens tivessem morrido na tribo Wanejin?

-Trecho do Livro "Heróis desta Era", capítulo "Heróis do Sul" escrito por Kotoken Noburo. -





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- Kobayakawa Hanzo e Khargis (possivelmente Arban Khargis Sain, do clã Kishi) eram samurais ronins ou em Musha Shugio que trabalharam com suas vidas para regularizar a lei e combater o crime das terras de Higo, frequentemente se aliando a magistrados, como o caso em excepcional ao excelentissimo Senhor Magistrado Imperial Ito Tomaru, e a Oyabuns locais para trazer justiça. Também estiveram envolvidos em algumas ações criminosas menores, mas que de nenhuma maneira os transformam em indolentes, mais como heróis bandidos porém definitivamente almas corajosas e de senso de justiça apurado.

Kobayakawa Hanzo era um homem de alta estatura, caolho e dava preferencia ao uso de exoticas adagas nos duelos. A falta de um olho não parecia atrapalha-lo. Filho de Sasori Meuku (morto em duelo contra Kanpeki Seijuro) e Kobayakawa Arashi (morta na batalha do Mar de Fogo, onde a frota Hogo comandada por Hogo Saotome destruiu a frota Wakou Kobayakawa liderada por Arashi).

Khargis é possívelmente o samurai Arban Khargis Sain, veterano de guerras do clã Kishi que foi ferido nelas, possívelmente de forma fatal. Se forem a mesma pessoa, a filho de Hagane Yasashi, ilustre estrategista da família Hagane do clã Kyodo, mais conhecido pelo trabalho "Estratégias Empregadas nas Batalhas pela Faixa Fértil - Seus Erros e seus Acertos" e Arban Unadag Dugui, senhora de guerra Arban.

A descrição dos dois homens é bastante similar. Gigante e musculoso, tez pronunciada e de fácil sorriso e temperamento volátil. Dava preferencia por uma grande espada de duas mãos e empregava seu cavalo mais como um companheiro soldado do que uma montaria, embora montasse-o de forma excelente. Seu cavalo era um ponei Kishi de nome Beleg. As semelhanças e coincidências entre os dois homens e as testemunhas que consegui são suficientes para que minha suspeita seja forte de que eles sejam a mesma pessoa, embora não farei a confirmação de identidade neste texto em respeito ao desejo de familiares.

Feitos de nota

Mataram em duelo o famoso duelista naga Merketh, confirmadamente com ajuda da famosa duelista Mizumi, na época Kaeda Mizumi.

Mataram o assassino vanara Wakayama acompanhados do surpreendente espadachim cego Shintarô.

Acabaram com uma organização criminosa e profana que atuava na cidade de Shiro no Toshi que utilizava a desconhecida religião do Rioshunismo para enganar, roubar e realizar outras atividades criminosas contra a população. O relato é particularmente interessante, pois eles tiveram a galante audácia de se passaram por membros dos criminosos e coletar evidências criminatórias contra ela e a entregarem para o excelentíssimo senhor Ito Tomaru e a doshin local de nome Higoi Ayagi.

Realizaram uma promessa a Kametetsu-Uo, mas não a cumpriram. Este feito é uma mancha na reputação de galantes errantes que a dupla tem, a natureza da promessa e como e porque eles a quebraram é obscura, embora tenho fortes suspeitas que envolve os feitos dos irmãos heróis bandidos Terashima e Yasuko e seu excencial papel na fascinante história da queda e destruição do Oni devorador de almas que assolava a região sul, história já coberta neste escrito.

Participaram ativamente da rebelião das Treze Vilas, já detalhada a frente neste escrito. Sua participação foi vital em muitos pontos. Auxiliaram e organizaram as treze vilas para a rebelião, limparam o nome e restauraram as forças do do famoso bando de heróis-bandidos, o Bando de Uzumaki, venceram e pouparam a vida de dois irmãos mercenários que viriam a se tornar os famosos "Matadores de Demônios" Terashima e Yasuko, resgataram Kunioyaki da prisão utilizando um artifício de sono que só pode ser descrito de incrível inteligência ou puro milagre e, o mais importante, denunciaram os corruptos Oyabun Jimen, Higoi Gunta e Yukan Matazaburo para o Excelentíssimo Senhor Ito Tomaru, e um detalhe, Yukan Matazaburo era nada menos que um dos disfarces do infame Oni Devorador de Almas, seus maus feitos e morte já descritos neste texto.

Quebraram uma promessa com o Excelentíssimo Senhor Magistrado Imperial Ito Tomaru de caçar e eliminar a infame vilã Irami Akune. As causas que o forçaram a quebrar a promessa são nebulosas, possívelmente foram atrasados pela rebelião das Treze Vilas, ao sul das terras de Higo. Apesar da justificativa, este foi outro golpe duro na indole da dupla, não podiam eles terem mandado um mensageiro para o Excelentissimo Senhor Magistrado Imperial Ito Tomaru explicando a situação? Lembrando que o Excelentíssimo Senhor ajudou-os diretamente na apaziguação da rebelião, evidência sólida de que a comunicação era possível, este deslie é preocupante no mínimo, reforçando a natureza selvagem da dupla.

Em suas viagens, cruzaram espadas ou uniram forças com outras famosas personalidades de nossa era, como o excelentíssimo senhor Ito Tomaru e sua guarda-cotas Yoko Ayune, o xamã tengu Kunioyaki, o ronin cego Shintarô, o onmyoji kitsune Wuan-Jo, Merketh, morto por eles, a famosa duelista Mizumi, Higoi Makinoko, Kawaso Seizaburô, morto no encontro, sereno governador Kora Kondo, o nezumi assassino K'nock, o vanara assassino Wakayama, morto no encontro, Higoi Ayagi, Higoshukan dos mares do clã Kyodo Kurô Shinara, o nobre bandido Uzumaki, os Matadores de Oni Terashima e Yasuko, e Yukan Matasaburo, um dos disfarces do Devorador de Almas.

Morte e Legado.

Morreram na ilha de Saito, onde a identidade de Hanzo como Kobayakawa Hanzo foi confirmada. Morreram devorados por Wanijin na tentativa de buscar aliados para a frota Wakou da falecida Kobayakawa Araji.

Esta dupla é desmerecidamente vilanizada nas terras Hogo e em certas áreas das terras Kobayakawa e Kora, Lembrada com afeto pelos comuns e bandidos das terras Kora e por ilustres como Excelentíssimo Senhor Ito Tomaru que só tem bem para falar deles apesar da traição e Kora Kondo que lembra deles com afeto e carinho, Kunyoiaki que os lembra com relutante contento, e Mizumi que os lembra com carinho. Seus feitos são simplesmente ignorados nas demais terras, mas este pesquisador acredita que isso é um erro. Seus feitos possívelmente permitiram a sobrevivência e enalteceram a reputação de ilustres personagens desta era, abriram caminho para a destruição de todo o mal que assolava as terras ao sul dos Higoi e henriqueceram nossa história com feitos incríveis e dignos de um texto maior a parte, que o farei assim que tiver as autorizações devidas e a pesquisa completada. Mas, apenas do que já é conhecido, é um erro relega-los ao esquecimento e é de meu endorso colocarmos esta dupla no honroso salão dos Heróis-Bandidos de nossa história.

Khargis e Hanzo Origens

 (Ano 70 de Hitachi, 13º dia do 2º mês -Primavera) Arban Khargis Sain e Kobawakawa Hanzo se encontraram na decadente cidade pesqueira de Orimaki. Ambos os samurais haviam iniciado o Musha Shugiô, ou a Peregrinação de Aprendizado. Como eram os únicos estrangeiros em uma cidade cujas autoridades não toleravam estrangeiros, Hanzo analisou o comportamento e índole do Kishi para saber se poderia se juntar a ele ou não, o que viu com seu único olho o convenceu de que ele faria um companheiro decente de viagem. 



Higoi Toyonagi, um dos samurais de Orimaki os abordou com descortesia e violência, exigindo querer saber o que aqueles dois estavam fazendo lá.  

Combatendo descortesia com cortesia, Arban Khargis explica que veio em nome de Arban Hu Sun para entregar comprovação do arranjo de casamento de seu amigo com Higoi Higaki. Toyonagi então se desculpa, pois Higaki é sua prima, mas pergunta onde está o dote. Sabendo que ele veio apenas com o contrato (e dinheiro para comprar o presente de Higaki), Toyonagi se enfurece, mas os convida de qualquer forma para sua casa. Quando o poderoso guardião de Orimaki, Kora Keitarô chega.

Com sua voz ainda juvenil, Keitarô parece querer combate, mas Toyonagi o explica que os dois são seus convidados, acalmando o beligerante samurai.

Na residência fortificada de Toyonagi, Arban Khargis e Hanzo passaram por várias provações promovidas por seu anfitrião na intenção de duelar com eles, e acabaram caindo nas boas graças do violento Higoi e receberam a informação de que sua prima não se encontrava lá, e sim em Kuboka – centro comercial do clã Kora e morada do Senhor dos Higoi – Higoi Ooshibu. Os dois passaram o resto do dia em Orimaki – onde descobriram o apelido de Keitarô – “kappa” – e pela manhã seguinte, partiram.  

(Ano 70 de Hitachi, 16º dia do 2º mês - Primavera)

Chegando em Kuboka, eles encontram Higoi Higaki e finalizam a missão dada pelo amigo de Arban Khargis. Higaki fica sabendo das intenções da dupla de partir em peregrinação e sugerem que, no lugar de viajar para o oeste do Clã Kora, que é onde a maioria dos peregrinos encrenqueiros vão, que viagem para o leste. Os problemas do leste da região dos Kora são menos gloriosos, mas mais complexos e com maior necessidade de ajuda externa. Segundo Higaki, os problemas do Oeste, além dos monstros do fosso, também são os samurais peregrinos e ronins que vão lá em busca de encrenca ou emprego. Já o leste, o mau por ser mais sutil, passa despercebido e floresce por meio de bandidos e senhores corruptos que impedem o crescimento do clã. Se eles realmente querem testar seu valor, é no leste que eles terão sua habilidade marcial e sua integridade moral testadas. Aceitando o conselho (e também o de evitarem as pacíficas estradas principais), eles passam mais um dia em Kuboka, onde tem a oportunidade de conhecer Higoi Hannawa, sensei de uma das academias de espadachins de Kuboka. E no dia seguinte prosseguem viagem.

(Ano 70 de Hitachi, 18º dia do 2º mês - Primavera)

Em meio a viagem, acabam se deparando com uma bela cena, um grupo de uma dúzia de meninas trajando uniformes de sacerdotisas Miko, cantando cantigas de prece a Benten – a fortuna das artes – ao som de flauta de outra menininha que parecia ser a líder.   

Acontece que a menina não era menina, e sim uma mulher adulta chamada Kaeda, que trajava roupas semelhantes das meninas, mas com diferenças suficientes para deixar claro que ela não era uma Miko como as outras, e sim uma Miko servente de templo.  

Kaeda explica que levou as meninas em uma excursão para conhecer o interior e tirar delas o medo de enfrentar e conhecer o mundo, ao mesmo tempo em que saiam para vender os produtos e serviços do templo e pediu que os dois acompanhassem-nas para dar segurança maior as meninas.  

A vigem de tediosa se tornou muito agradável com o carisma cativante, a esperteza infantil e a fofura do grupo de menininhas. Os dois rapidamente entraram no clima do bando alegre. Quanto a Miko servente, ela parecia mais do que a aparência mostrava. Seus olhos azuis escuros, seus braços fortes e mãos calejadas, seu cajado em forma de espada cuidadosamente balanceado para se tornar uma arma mortal indicavam que ela não era uma simples Miko viajante inocente.

A alegria durou até o fim do meio-dia.

Um grupo de bandidos abordou a procissão, à princípio apenas ameaçando com brincadeiras rudes e mal comportamento, mas depois exigiram um terço de tudo que as meninas estavam vendendo em troca de continuarem à salvo até Koishi.  

Temendo que as meninas se ferissem ou que presenciassem violência, os três concordaram com os bandidos e entregaram o que eles pediam. Felizes pelo triunfo, os bandidos saíram falando um para os outros como eles conseguiram vencer samurais.  

Após se acalmarem, a trupe prosseguem até cansarem e param para descansar um pouco. Nesta hora, surge uma grande e ameaçadora criatura, metade cobra, metade homem, munido com uma poderosa arma de haste, seu corpo serpentino de costas negras e barriga vermelha e amarela, assim como seu corpo humano. A criatura aborda a trupe, levando consigo as cestas de itens roubados e pergunta para eles se aquilo não seriam deles.  

É Merketh, membro da antiga raça de homens-cobra conhecida como Nagajin. Após devolver as coisas roubadas, ele explica que afugentou os bandidos depois de ter ferido um e tomou deles as coisas roubadas. Ele ia continuar seu caminho sozinho, mas Kaeda perguntou se ele não queria seguir com o grupo, ele aceitou.

Merketh provou-se uma criatura simpática e amigável, além de possuir um forte sentimento de honra e lealdade.

Com uma ideia de Merketh, eles param em um córrego para pescar. Merketh deixa sua vara de pescar com as meninas e Hanzo tem a ideia de pescar com as mãos nuas, sendo essa a intenção de Merketh desde o princípio, os dois se desafiam. Merketh vence o desafio, mas Hanzo também obtém sucesso na difícil tarefa.

Quando o grupo estava iniciando o preparo dos peixes, Merketh sofre uma terrível e violenta convulsão. Quando ela termina, tudo indica que a criatura pereceu do episódio.

Rapidamente Hanzo, Kaeda e Khargis vão tentar socorre-lo, e com esforço conjunto conseguem reanima-lo.  

Merketh agradece, mas decide se separar do grupo para que isso não volte a ocorrer na frente das crianças. Fala para Hanzo e Khargis a verdade, ele está acometido de uma doença incurável e, temendo morrer uma vergonhosa morte por doença, vaga pelas terras em busca de encontrar oponentes valorosos que possam lhe dar uma morte gloriosa em duelo ou batalha. Merketh diz que encontrou poucas pessoas assim no caminho, mas que os três mostraram valor raro. Com esses dizeres, ele se despede.

Sem Merketh, o grupo termina de preparar os peixes, e continua seu caminho até Koishi.

(Ano 70 de Hitachi, 18º dia do 2º mês - Primavera)

Chegando em Koishi o grupo foi muito bem-vindo e todos da vila ficaram animados e fascinados pela inesperada e alegre visão da trupe de meninas de Benten na cidade deles.  

Quando as coisas se acalmaram, Hanzo e Khargis foram abordados por Eijiro, Oyabun (chefe) de Koishi, ele queria prestar boas vindas e também propor um serviço aos samurais.

O serviço era relacionado a tensões crescentes por conta da invasão do território dele causada por outro oyabun, chamado Ryuzo. Isto estava trazendo caos e medo em Koishi, e que poderia terminar em guerra aberta. Querendo evitar isso, Eijiro pediu aos dois trabalharem com ele para assim, intimidar Ryuzo e ele desistir de seu intento.  Com um trabalho justo a ser feito e, de quebra, a oferta de 10 koku por dia, os dois aceitaram.

(Ano 70 de Hitachi, 19º dia do 2º mês - Primavera)

O primeiro dia correu bem e sem eventos, apenas melhor entrosamento dos dois samurais com a gangue de Eijiro, com a cidade e com Kaeda. Mas na tarde do segundo dia, o bando de Eijiro foi atacado e expulso da casa de saquê local, o bando de Ryuzo atacou e usou violência.  

Chegando lá com dois membros da gangue de Eijiro, os dois viram cinco delinquentes dos Ryuzo na entrada do estabelecimento, as ruas desertas e os funcionários e transeuntes com medo. O grupo preferiu a conversa, mas quando ela não parecia que iria sair do lugar, Khargis usou de sua autoridade para requerer um encontro com Eijiro e Ryuzo para encontrar um meio de paz para aquela situação. Os membros de Ryuzo, intimidados pela chegada de pessoas adicionais de Eijiro e convencidos por Khargis partem com a mensagem.  

Pois os dois haviam descoberto na conversa o motivo do ataque de Ryuzo. Ryuzo e Eijiro haviam feito um acordo, Ryuzo se casaria com a filha de Eijiro em troca de um dote e continuidade da paz. O problema é que a filha de Eijiro não produzia filhos, e para piorar a situação morreu no último inverno. Isso foi o suficiente para as ambições de Ryuzo voltassem a florescer e ele agora ameaça a autoridade de Eijiro.

O bando de Eijiro achou excelente a atitude de Arban Khargis. Tão efetiva foi que, no dia seguinte, nada aconteceu.  

(Ano 70 de Hitachi, 21º dia do 2º mês - Primavera)

Mas no dia do solo, Eijiro recebe a resposta de Ryuzo, pedindo que ele vá se reunir com ele à noite, para discutir a paz.  

Eijiro conta a novidade para os dois samurais, e eles se oferecem para ir junto. Eijiro leva junto um grande grupo armado, para demonstrar força.  

Ryuzo preparou um bom dia para os hospedes, com direito até a um show de teatro. Ao final, antes do jantar, ele quis conversar sobre o acordo de paz, mas antes quis apresentar seu novo contratado. Era Merketh.

Ryuzo pediu dois terços do território de Eijiro até a manhã, ou todo o território de Eijiro com exceção de sua casa se o prazo não fosse honrado.

Os dois deliberaram com Eijiro e o convenceram de que eles poderiam conversar com Merketh para tentar dissuadi-lo de alguma maneira ou fazê-lo ir embora, mas para isso pediram que ele contratasse a ajuda de Kaeda.

Voltaram a hospedaria junto com Hiroji, um dos sargentos de Eijiro para convencer Kaeda a se juntar. Ela aceitou contanto que as meninas voltassem para Kuboka em segurança, todos os itens restantes delas fossem comprados e que ela ganhasse o dobro do que Hanzo e Arban Khargis estão ganhando, Hiroji teve que aceitar.

Kaeda introduziu a ideia de um campeão que os representassem no duelo, e pensou em sua sensei: Higoi Makinoko.

(Ano 70 de Hitachi, 22º dia do 2º mês - Primavera)

Logo cedo no outro dia, Merketh aparece para conversar com eles enquanto tomam um bom saquê na casa de saquê. Os 4 falaram sobre tudo, e formaram um forte lasso. Merketh falou que sente a morte chegar, e que queria que a vida dele tivesse fim nas mãos de seus amigos, também falou que isso seria o fim do conflito. Se ele vencesse, Ryuzo venceria, se eles vencessem, Eijiro venceria. Disse também que a doença o enfraqueceu e que sabe que, se houver um duelo ele contra os três, as chances de vitória são iguais.

Hanzo, Kaeda e Khargis aceitaram e falaram da conversa com os dois Oyabun que não gostaram muito da ideia, mas estavam conversando sobre ela via mensagens. Até que Eijiro não estava mais obtendo respostas e pela noite, soube porque: Merketh havia caído doente.

(Ano 70 de Hitachi, 23º dia do 2º mês - Primavera)

Pela manhã, o grupo recebeu a dispensa dos serviços de Eijiro através de Oko. Não houveram muitas explicações para isso.  

O grupo então foi tentar falar com Eijiro para evitar a guerra, mas sem nenhum efeito.  

(Ano 70 de Hitachi, 24º dia do 2º mês - Primavera)

Pela madrugada, o grupo viajou para Hoshi, no meio do caminho enfrentara 6 bandidos de Ryuzo.  

Em Hoshi, descobriram através de uma garotinha chamada Mai, que Merketh estava na Fortaleza de Ryuuzo. O grupo não conseguiu sequer se aproximar da fortaleza.

Decididos em tentar falar com Eijiro, pegaram ele indo embora de barco para a batalha.

Voltaram para Hoshi para pelo menos defende-la de destroços da guerra.

Em Hoshi, muitos curiosos assistiam a batalha de longe, fumaça, gritos e barulho de espadas e um ocasional mosquete detonando ou explosão eram ouvidos vindo do bairro abandonado e fortificado pelos homens de Ryuuzo, era possível ver as balsas que Eijiro usou para invadir o local sem precisar vadear no fosso que cercava o local.  

O combate ocorria enquanto uma única figura saia da zona de confronto e se dirigia para o grupo, era Mai e ela tinha informações sobre Merketh.

Mai disse a eles que Merketh estava muito doente, mas que resolveu ajudar Ryuuzo quando este mandou mosqueteiros para matarem eles. Ryuuzo temia que os três ainda estivessem ajudando Eijiro, mas Merketh o fez prometer que não usaria mosquetes se ele os ajudasse na guerra e ele duelasse com os três. Ryuuzo assentiu.

Sabendo disso, o grupo foi para a guerra procurar por Merketh.

A luta estava sangrenta e caótica, os gângsteres de Eijiro comemoraram aos verem os 3. No caminho para encontrar Merketh, os 3 enfrentaram vários gângsteres de Ryuuzo, em um desses embates Kaeda conseguiu até derrotar um sargento dele, e muitos gângsteres caíram a gente da espada de Khargis. Embora tenham ficado bastante feridos, e Hanzo quase ter morrido.

Merketh os encontrou no meio da confusão, e pediu que eles fossem para um canto mais tranquilo da ilha conversar e começar o duelo. 

Antes do duelo, Merketh quis ter uma última boa conversa com eles, era visível no corpo do naga que a doença o matava. Os 4 tiveram uma boa e sincera conversa entre amigos antes de realizar o duelo.

Quando o duelo terminou, os 3 conseguiram vencer de Merketh. Hanzo cortou sua espinha no final, apesar de ter falhado arrancar a cabeça em um só golpe. Kaeda ficou muito perturbada com o ritual de morte de Merketh.

O grupo passou o resto do dia até anoitecer enterrando Merketh. Mai e os donos da hospedaria na qual ela trabalha vieram ajudar quando as coisas pareciam ter acalmado e a batalha havia terminado.

Porque ela terminou com a vitória de Eijiro, e seus capangas saíram para comemorar na cidade conquistada, tentando chamar os 3 para irem juntos, mas eles continuavam o enterro, então os capangas foram embora comemorarem entre os seus.

Eles passaram a noite na hospedaria de Hoshi, onde tiveram que lidar com alguns membros da gangue de Eijiro empolgados com a vitória.

(Ano 70 de Hitachi, 25º dia do 2º mês - Primavera)

Pela manhã Kaeda se recuperou do choque do dia, e foi falar com os outros dois para desculpar seu comportamento. No mesmo dia eles voltaram para Koishi e, de lá, para Kuboka.

(Ano 70 de Hitachi, 27º dia do 2º mês - Primavera)

Chegaram em Kuboka e lá passaram um bom tempo se relacionando entre sí, conhecendo melhor a grande cidade e os samurais que lá governam – os Higoi. Também assistiram muitas aulas do sensei Higoi Hannawa, e de sua mulher, Higoi Makinoko.

Khargis recebeu o animal de Arban Genkharis, que morreu no ataque contra o clã Kyiodo. O animal era um poderoso pônei de guerra Arban. Além disso recebeu um arco curto composto e armas de samurais Kyiodo derrotados dados por Arban Hu-Sun. Hanzo adquiriu novas e exóticas armas e refinou seu treinamento de duelos com sensei Hannawa e Makinoko. Kaeda agora se chama Kaeda Mizumi, melhorou seu bokken e terminou sua graduação na academia de Hannawa. 

 Passaram-se de 45 dias  

Ano 70 de Hitachi, 11º dia do 3º mês, Primavera

O grupo continuou sua viagem, passou novamente por Koishi e Hoshi e no meio do caminho encontrou uma família de músicos e viraram amigos. Juntos pela noite se hospedaram numa velha hospedaria. À noite, a hospedaria foi atacada por 6 bandidos hobgoblins, houve batalha dentro da hospedaria vitimando inocentes. Pela manhã, foi enterrado os mortos e os músicos perderam seu filho mais novo.  

Ano 70 de Hitachi, 12º dia do 3º mês, Primavera.

Logo pela manhã o grupo decide subir pela colina e ir de encontro aos bandidos. Os bandidos são encontrados no topo dela e também encontram os samurais. Os bandidos (instigados pelos bandidos que atacaram a hospedaria) estão a ponto de atacar os três, mas o chefe dos bandidos ordena que parem. O chefe se levanta o comanda saber porque não deveria matar os três, e diz que eles precisam explicar com cinco palavras.  

Os três conseguem chamar atenção do chefe, e com informações conflitantes, ele decide que a verdade será resolvida por batalha. Khargis duela então um dos bandidos que atacou a hospedaria. Konan. O duelo informal termina com a vitória de Khargis.

O chefe então manda Hanzo executar os infratores e devolve o dinheiro, mostrando seu poderio executando Konan e manda eles descerem.  

O grupo continua sua viagem, até 2 horas depois chegar em Matsu no Toshi. Lá eles encontram um dos trabalhadores que estavam na hospedaria e informam que conseguiram o dinheiro de volta e que estariam na hospedaria para distribuí-lo.

Na hospedaria, após a distribuição do dinheiro, eles conheceram uma moça triste chamada Mikiko. Segundo o hospedeiro, ela estava esperando por seu amante, o bandido chamado Suga.

Suga aparece, um malandro jogador gente boa que se torna amigo dos personagens.

Ele e Kawasu Mikiko estavam preparados para fugir para viver juntos, pois se amam e não querem que Kawasu Seizaburô – irmão de Mikiko – interfira com o amor deles. Pois Seizaburô queria casa-la com um samurai na qual ela não conhece e não ama. O nome do tal samurai que Mikiko irá se casar é Kora Kondo.

Na noite do mesmo dia, os três foram para a casa de jogos de Suge, onde se divertiram a valer com jogo de dados com seu novo amigo. Porém, Seizaburô apareceu e matou Suga na frente de Hanzo, Khargis e Mizumi. Suga estava desarmado e pedindo pela sua vida. Os 3 perguntaram porque Seizaburô fez aquilo, ele disse apenas para não se meterem e que ele estava tentando desgraçar sua família.

Eles não puderam fazer nada, e realizaram o enterro de Suga.  

Ano 70 de Hitachi, 13º dia do 3º mês, Primavera.

No dia seguinte foram visitar Kora Kondo, no caminho viram o dojo de Seizaburô, que estava decadente e um Nezumi todo armado e armadurado olhando com maldade para o dojo.

Chegando na fazenda de Kondo, eles foram bem recebidos pelo seu pajem, Token e conheceram o Kora em pessoa, que se mostrou muito amigável, embora rude e com poucos modos. Os 3 explicaram todo o acontecido para Kondo, e ele resolveu escrever uma carta adiando o casamento até que Mikiko esteja preparada, se ela quiser, pedindo para que Mikiko morasse com ele e dizendo que o dote só seria entregue a Seizaburô após ele voltar de um ano de peregrinação trazendo glória e honra a seu nome. Os mensageiros seriam Hanzo, Khargis e Mizumi e que eles deveriam ser tratados como ele trataria Kondo.

Os 3 foram ver Seizaburô em seu dojo, vendo novamente o Nezumi raivoso. Seizaburô foi cortês e tentou convencer o grupo de se tornarem pupilos dele. O dojo estava velho e em maus reparos, e a casa de Seizaburô estava decadente e tomada por entulhos. O chá e os bolinhos foram trazidos por Mikiko que parecia muito triste por baixo da maquiagem pesada, com movimentos automáticos e alheia ao mundo. Mikiko disse que gosta muito do irmão, que quando ela nasceu, a mãe morreu deixando ela e Seizaburô sozinhos no mundo. Seizaburô cuidou dela, abandonando os treinos no dojo, e por isso o dojo entrou em decadência e os estudantes o abandonaram. Mikiko se culpa por isso.

Após ler a carta Seizaburô ficou furioso, mas se conteve. Com relutância, ele permitiu que Mikiko fosse ver onde Suga estava enterrado.

No cemitério, Mikiko chorou por horas e disse que nunca mais choraria e que havia morrido junto com Suga.

O grupo a retornou para seu irmão (o Nezumi estava lá novamente). E resolveram ir falar com o Nezumi.

Ele estava dentro do bar, que era uma pocilga fedorenta. O Nezumi parecia bastante hostil, mas explicou que tentou ser pupilo de Seizaburô, mas foi recusado por ser um Nezumi. Desde então ele planeja matar Seizaburô.

Mizumi o convenceu do exagero e lhe mostrou que há outras alternativas. Ele se convenceu e disse que deixaria Seizaburô em paz.

Mais tarde, os três voltaram para a hospedaria e descobriram que Kondo havia os convidado para um jantar e que trouxessem Mikiko.

Kondo ficou sem jeito e ficou grande parte da noite em companhia de Hanzo, Khargis e Mizumi treinando. No jantar ele foi ainda mais atrapalhado, pois Mikiko estava interessada apenas em falar a favor de seu irmão, e Kondo tem forte opinião contra ele. O primeiro encontro dos dois não ocorreu bem.

Os heróis foram convidados a dormir lá. E se excederam com Kondo, pois ele ficou triste com o resultado do jantar e decidiu exagerar um pouco naquela noite.

Ano 70 de Hitachi, 14º dia do 3º mês, Primavera.

São acordados tarde com gritos de uma camponesa, quando todos vão vê-la, ela já havia explicado todo o ocorrido para Token e explica novamente para os três.

A filha da fazendeira Maki havia sido sequestrada pelo que parecia ser o Bando da Asa Negra. Seizaburô foi chamado e se ofereceu para interceder por Maki para recuperar a filha e pagar o resgate. O resgate custou 100 Ryu (1000 koku) à fazendeira.

Todos estavam prontos para torcer pelo sucesso de Seizaburô e ficar lá esperando por mais notícias, quando Mizumi suspeitou de algo estranho e foi chamar Mikiko. Suas suspeitas estavam certas, Mikiko deve ter ouvido a conversa na primeira vez que ela foi contada e acabou fugindo para o local sem que ninguém soubesse!

A camponesa se oferece para guiar os três para a fazenda de Maki, onde poderiam procurar por Mikiko.

Chegando na fazenda, Mikiko não estava lá, mas eles acabaram descobrindo mais sobre o caso. A própria fazendeira foi junto com Seizaburô para resgatar a filha.  

Ao saberem onde seria o encontro, os 3 partiram para a colina baixa, que ficava a um quilometro e meio dali.

No caminho eles encontram Mikiko, que fala coisas terríveis.

Ela disse que presenciou seu irmão matando a fazendeira Maki a sangue frio.  

Ela pede que o grupo ajude o irmão.

Mizumi leva ela para a segurança, e o restante avança.

No bosque na colina baixa, Hanzo e Khargis enfrentam quatro tengus do Bando da Asa Negra, a batalha foi tensa e perigosa, pois eles não paravam de se esconder e aparecer em locais inesperados. Khargis se feriu, mas eles venceram. Após deliberar um pouco o que fazer ou o que não fazer, eles decidiram executar três deles e manter um vivo, após deliberar o que fazer e o que não fazer com o vivo, eles decidiram deixar ele lá e continuarem.

Ao seguirem, chegaram em uma clareira, onde viram 9 tengus e Seizaburô. Seizaburô contava dinheiro na mão enquanto falava para os tengus que não se importava com que acontece com a filha da fazendeira. Os tengus disseram que iam vende-la para um prostíbulo, quando Hanzo e Khargis foram avistados.  

Seizaburô disse que os tengus podem mata-los e foi embora. Neste momento, os personagens estão às vésperas de um mortal confronto.

Enquanto isso, Mikiko pede para Mizumi deixa-la continuar o caminho sozinha, e que ela deveria ir correndo salvar o irmão de sí mesmo. Mizumi se certifica de que Mikiko conseguirá e concorda, indo correndo ao encalço de Hanzo e Khargis.  

Ela encontra os corpos decapitados dos tengus e fica triste ao notar que foram executados enquanto não poderiam se defender e a sensação de urgência a toma achando que a raiva faria com que seus dois amigos cometessem algum outro “erro”. Não sabendo que bifurcação tomar, ela pega a oposta, e encontra o corpo da fazendeira Maki, uma senhora nos seus 50 anos bem vestida de forma pratica, de fazendeira e cruelmente abatida pelas costas por um corte de espada. Ela continua e acaba se deparando com Seizaburô em fuga. Ela diz que não pode deixa-lo ir sem explicações. Seizaburô ri e lembra a Mizumi que ela o desafiou para um duelo um dia atrás, sacando a espada e demonstrando sua habilidade com ela pergunta se ela quer realizar o desejo dela agora, e que seria a única forma de detê-lo. Ela aceita.

Não muito longe da clareira, O Nezumi K’nock sobe a colina pelo outro lado. Ele sempre suspeitou de que Seizaburô estivesse mancomunado com o Bando da asa Negra, pois o bando respeita Seizaburô. Somando ao fato dele ter sido recusado por Seizaburô, K’nock assumiu que Seizaburô era mal e que tinha aliança com o Bando da asa Negra. Era verdade, numa dessas perseguições desvairadas, K’nock pegou membros do bando da asa negra entrando com carregamentos no dojo de Seizaburô e os seguiu. Os bandidos andaram para longe, até uma casa isolada da cidade que eles incendiaram e mataram o ocupante – um ashigaru apostando que vivia isolado para não chamar atenção, mas que escondia seu saque de guerras enterrado em sua cabana. Seizaburô havia falado dele para o bando e em troca recebeu metade dos pertences do ex-ashigaru (o que não era muito). K’nock matou todos os tengus que estavam lá e ficou com a parte deles para si. Desde então O bando tenta matar K’nock, mas o Nezumi nunca saí do bar, não permitindo os tengus usarem a tática principal de assassinato deles.  Mas conseguiram difamar o Nezumi.

Quando o bando saiu inteiro, K’nock foi atrás, até chegar no bosque. Quatro tengus tentaram pará-lo, mas K’nock os destruiu.  

Agora K’nock está chegando na clareira pronto para matar todos os tengus que encontrar.... e Seizaburô. Khargis e Hanzo fogem do conflito e são perseguidos pelos Tengus. Mas não vão muito longe, pois os tengus os alcançam e os cercam. Quando o conflito parece inevitável, K’nock aparece e começa a atacar os tengus, os personagens também atacam os tengus. No meio do combate, Mizumi se junta e acabam vencendo, mas Khargis e Hanzo caem inconscientes. Khargis e Hanzo foram tratados por Kaeda, onde também estavam sendo tratados Seizaburô e Kaiki, assim como o corpo da fazendeira Maki e todo o dinheiro do resgate. Eles retornaram para a vila, onde o Oyabun mandou Seizaburô preso e congratulou os personagens. Kaiki ficou na fazenda da mãe, até o irmão voltar de Kuboka e assumir a fazenda. Mikiko foi morar com Kondo. O governador da província chegou na cidade e decretou que o Oyabun é a voz dele a partir de então. Também quis conhecer o grupo e tentou vender para eles passagens para o Fosso. Higoi Eichi (o governador) também decretou a morte de Seizaburô para daqui a 10 dias. Higoi Mitsuhide foi o executor. Seizaburô falou antes de sua morte que seu principal arrependimento foi ter cuidado da irmã. Ele foi executado sem problemas. O grupo se despediu dos amigos que fizeram na cidade e continuaram para a cidade de Mokoyama. No meio do caminho, Hadan surgiu e disse para Mizumi voltar sozinha para Orimaki. Mizumi foi escoltada até lá por Hanzo e Khargis. De volta em Kuboka, eles descobriram que K’nok era aluno de Higoi Hannawa. Chegando na estrada de Orimaki, eles foram assaltados por bandidos e se despediram de forma calorosa. Hanzo e Khargis voltaram para Kuboka onde conheceram Shintarô, um Vanara cego massagista que precisa ir para Mokoyama levando as cinzas de um amigo para ser enterrado lá.

Passaram-se 34 dias.  
 
Ano 70 de Hitachi, 17º dia do 1º mês de Verão.


A viagem até a cidade de Mokoyama é tranquila e nela, acabam se tornando amigos de Shintarô o monge vanara cego que os acompanha, Shintarô quer chegar em Mokoyama para enterrar seu amigo (de nome Katsu) em sua terra natal. Shintarô carrega as cinzas dele. Com exceção de uma estrada abandonada que eles tomam. Em uma lagoa em que eles se banham, são atacados por 3 dragões, mas são ajudados por um habilidoso espadachim e místico de um braço só.

O misterioso Vanara espadachim se despede deles sem querer acompanha-los nem revelar seu nome.

Ainda no caminho, Shintarô fala que se lembrou de sua antiga mulher – Chiyo.

Ao chegarem na cidade, os personagens se encontram com Higoi Oshida, que acaba se tornando amigo deles e os convida para o castelo de seu senhor para um jantar.

O jantar é realizado no castelo, é estranho que apenas os vassalos estejam presentes, mas não inexplicável. O jantar foi promovido por um vassalo para introduzir os personagens aos outros vassalos, nada tem a ver com o senhor.  

Dado momento, descobrem que Shintarô é massagista, e perguntam se ele não quer fazer seu ofício no senhor deles.  

Shintarô aceita, pouco depois se ouvem gritos e mulheres samurais surgem desconcertadas e enfurecidas querendo conversar em particular com os vassalos homens.  

Os três visitantes são expulsos sem muitas explicações. Shintarô explica então o que aconteceu. O senhor do castelo é louco e as vassalas dele perceberam isso e resolveram imediatamente terminar com a visita deles para salvar face.

O que eles não esperavam era a emboscada que os vassalos armaram para garantir a salvaguarda da face.

4 vassalos e 2 vassalas atacaram os Khargis, Hanzo e Shintarô em terreno que eles não poderiam fugir sem grande custo. Mas os três venceram, mesmo em desvantagem numérica.

Refugiam-se na hospedaria local, pois Hanzo está gravemente ferido. Dormem uma noite e um dia lá para se recuperarem.  

Na hospedaria de Mokoyama, descobrem que estão sendo caçados pelos homens do Oyabun de Mokoyama, por motivos internos do Oyabun que a população desconhece.

Uma das prostitutas da hospedaria, Masayo tem particular interesse por Shintarô e seus companheiros.

Eis que entra o espadachim maneta, Wakayama e repara em Masayo.  

Wakayama diz que Masayo lembra uma mulher chamada Chiyo, que ele já amou. Wakayama quer passar a noite com Masayo, mas Masayo se recusa. Shintarô irá intervir e dizer que também já amou uma mulher chamada Chiyo, mas quando ele ficou cego ela o abandonou por outro homem. Na época, ele havia ficado com tanta raiva que atacou este homem.  

A tensão entre Wakayama e Shintarô é óbvia, então Shintarô convida Masayo a dormir no quarto deles.

No dia seguinte, Wakayama não está mais lá.   

Decidem partir para o cemitério discretamente e terminar com o propósito da visita antes de serem pegos pelos bandidos. No caminho para o estábulo, confrontam alguns bandidos, mas rapidamente os derrotam.  

Wakayama está hospedado na Casa dos Yakuza locais, mas gostou dos personagens, e não vai se envolver na perseguição.

Himen é o chefe dos Yakuza onde Wakayama conseguiu hospedagem e Himen descobre que Wakayama na realidade é um criminoso procurado se passando por samurai viajante. Ele confronta Wakayama e fala que ele deve ir embora.  Wakayama está para ir embora, quando sabe que os personagens vão ao templo prestar homenagens ao morto.

Resolve os seguir, mas é seguido por bandidos que alertam os magistrados sobre o paradeiro do notório bandido.

No caminho do templo, Shintarô para a observar um rio, fala que era ali que ele pescava com o amigo (de nome Katsu). Fala também sobre o amor que sentia por Chiyo, que fugiu com seu irmão mais novo - Wakayama.

No templo do cemitério, Masayo está esperando por eles, pois quer ir com eles para não se tornar prostituta.  

Eles prestam oferenda ao templo e em retorno são curados dos poucos ferimentos que ainda tem. Também participam dos serviços funerários de Katsu; Quando Wakayama chega.

Wakayama confirma toda a história de Shintarô, e adiciona que eles são irmãos, que Chiyo abandonou Shintarô quando ele ficou cego e decidiu ficar com Wakayama, que por isso, Shintarô o aleijou e que ia ser abandonado por Chiyo por isso, mas a matou antes disso.

Mesmo o Khargis e Hanzo tentando evitar o combate, Wakayama está possesso pela vingança de ter sido aleijado, e o combate é inevitável.  

O Combate entre Wakayama, Shintarô, Khargis e Hanzo ocorre, mas fora interrompido pela chegada de magistrados buscando por Wakayama. Wakayama pede para que os três fujam, pois avisa que os magistrados vieram por ele e diz para Shintarô que mentiu, Chiyo ainda vive, apenas o abandonou.  
Os 3 fogem e se refugiam em uma velha casa de caçadores que Masayo indicou. Passam um dia lá se recuperando e esperando a poeira baixar. Shintarô está sombrio.
Wakayama surge mortalmente ferido, e quer falar a sós com Shintarô. Após eles conversarem, Wakayama morre, e Shintarô volta ainda mais amuado.

 
Ano 70 de Hitachi, 20º dia do 1º mês de Verão.

 
No dia seguinte, Shintarô fala que ele precisa resolver coisas sozinho e agradece a ajuda de Hanzo e Khargis. Diz a eles que há um grande culpado na história, o governador Higoi Eichi e que ele esperará uma oportunidade para se vingar. Conclui também dizendo que talvez os dois também tenham sido manipulados por Eijiro ou o próprio Eichi também.  
Shintarô também pede para que eles cuidem de Masayo, e os três tem a ideia de transforma-la em uma gueixa, em Kuboka.  
Hanzo, Khargis e Masayo viajam então de volta para Kuboka para ajudar a garota.  
A viagem ocorre sem muitos problemas, já que viajaram em um comboio de mercadores e outros ronins, entre eles o famoso ronin Ruron, com seu estandarte escrito “O Guerreiro Imbatível” e seu símbolo, um tigre saltando. Hanzo e Kargis notaram mais tarde que Ruron não parecia ser tão bom quanto ele dizia, mas a fama dele ajudava na segurança.  
4 dias depois, eles chegaram em Kuboka, onde ajudaram Masayo a ser recebida no Palácio das Gueixas, em Kuboka. Lá eles conheceram a (o) bela (o) Nijin, um (a) Gueixa/Taikomochi que era recepcionista da bela casa de gueixas. E também conheceram Omioko, a matrona das gueixas com sua elegância, beleza e elegância ímpar, apesar da idade. Eles sentiram que Masayo estava em boas mãos e, se se esforçasse, iria viver bem lá.
Eles ficaram em Kuboka por mais 24 dias, fazendo pequenos trabalhos, dentre eles trabalhos para o novo Daimyo dos Higoi. O famoso Ruron não fora contratado pelos Higoi.

Higoi Higaki fala para Khargis e Hanzo sobre Hu Sun, que ele sobreviveu ao ataque, mas ficou aleijado. Apesar disso, marcou o casamento entre os dois na corte de inverno deste ano.  

Também falou que Kaeda Mizumi era na realidade uma notória traidora do clã Kora e andava foragida, mas foi presa em Orimaki. Surpreendentemente ela sobreviveu a sua execução e fugiu para as colinas.

Hanzo e Khargis continuaram trabalhando no palácio Higoi, até que chegaram uma dupla de magistrados imperiais, Ito Tomaru e Yeko Ayune. Ambos queriam os serviços de Khargis e Hanzo em uma viagem que fariam para o norte do território Higoi. 


Ito Tomaru é um magistrado imperial viajante, já Yeko Ayune é apenas uma doshin – deputada de Tomaru, mas também é uma Onna Bugeisha Yeko. Uma guerreira de elite dos Kishi.
Eles explicam que estão viajando para averiguar uma estranha denuncia de roubo de um templo de Susano-wo dedicado a heróis estrangeiros. A estranheza aumenta, pois, a denúncia foi feita por um monge viajante chamado Kunioyaki, e não por monges do templo, que não prestaram nenhuma queixa que Tomaru esteja ciente.  
O grupo ouve esta estranha história na estalagem em Hoshi, no quarto em que Merketh estava hospedado.

A viagem se segue, passando por Matsu no Toshi, onde Tomaru insiste em conhecer Kondo, e este fica muito satisfeito em rever amigos e conhecer os dois Kishi.

Khargis e Hanzo contam a Kondo sobre o que aconteceu com Mizumi, e ele fica ressentido com a antiga amiga e jura nunca mais recebê-la.  

Não foram para a cidade de Mokoyama, pois não fazia o caminho de travessia para o norte, no lugar, fora através da Fenda de Parandur, onde encontraram a pequena vila de Gakiyaki no Toshi.

Em Gakiyaki no Toshi, descobriram sobre o demônio Parandur, que provavelmente deu origem à fenda de Parandur. No caminho encontraram um yorei de um samurai morto que passou no meio deles, crivado de flechas. Também viram um exército de mortos-vivos comandados por Kamakiri Hodoji que os desafiaram no caminho. O comboio em que o grupo estava decidiu não cair no desafio dos mortos, a força dos mortos era muito maior que a deles, mesmo contando com a ajuda de formidáveis ashigaru da família da fazendeira Mirogi. Felizmente os mortos pararam de aterrorizá-los e deixaram-nos ir.

Finalmente chegaram na cidade de Farol da Tartaruga, onde viram uma cena social bem influenciada pelos Date. Apesar do tamanho da cidade e suas muitas atrações, o grupo não se demorou muito lá.

Partiram de lá, com direção a de Sashomo, onde encontrariam o xamã viajante Kunioyaki. Conheceram primeiro os magistrados de Sashomo, sendo eles doshins na realidade, a serviço do magistrado do Farol da Tartaruga, sendo muito trabalhadores, mas desleixados na disciplina. Conheceram também o jovem Moto, dono da hospedaria de Sashomo, o pai dele recentemente faleceu e deixou o negócio nas mãos dele. É uma grande e confortável hospedaria. Na hospedaria, souberam que Kunioyaki é uma celebridade em Sashomo, tendo realizado muitos milagres e estando hospedado na fazenda mais rica da região, a fazenda Kikono, pois ele salvou a vida da filha do patriarca. Moto ainda falou que eles poderiam encontrar Kunioyaki na doceria da Juni, não muito longe dali.

Na doceria, encontraram o xamã tengu, uma figura direta e que não gosta de perder tempo com coisas que não lhe interessam. Ele falou aos demais que eles precisariam se provar, defendendo a cidade de espíritos malignos que ele pressentia a chegada. Tomaru saiu pela cidade para coletar o histórico de espíritos malignos na cidade, e ficou particularmente interessado pelo relato de da senhora Tokuko, fazendeira antiga de Sashomo. Ela falou sobre o fazendeiro Toyo Kamashi, que era uma poderosa personalidade que queria ser respeitado como um samurai, mas foi humilhado por seus amigos samurais e pulou na fenda de Parandur para se matar. Voltou como um morto-vivo, e assolou Sashomo por 4 anos, seu reino de terror teve fim pelas mãos de um bando de samurais liderados por Kimyo Gozaemon, que o destruiu. Kamashi disse que seria vingado.  

Convencidos de que Kunioyaki falava a verdade, prepararam discretamente as defesas da cidade e marcaram de se encontrar com Kunioyaki no fim do dia, atrás do posto de magistrados.  

Na hora, Kunioyaki desdenhou dos preparativos e decidiu ir de encontro aos mortos, no lugar de esperar, alegando que assim seria certeza poupar a cidade das predações dos mortos-vivos.  

E foi nos campos selvagens e noturnos, nas imediações da vila agrícola que eles encontraram os mortos, que estavam sendo liderados pelo morto chamado Kora Kanabo, que usava a poderosa arma de madeira de seu nome. O combate foi o primeiro embate de quase todos contra mortos-vivos, mas eles saíram triunfantes apesar de terem brigado entre si por conta do nervosismo da situação e Khargis ter sentido mais que todos os outros o peso na alma que é enfrentar estas criaturas. Sashomo estava salva e eles aceitos por Kunioyaki, que cuidou de Khargis e explicou melhor do que a missão se trata.

Acontece que Kamitetsu-uo, arauto de Susano-wo, buscou Kunioyaki e exigiu que ele apaziguasse o templo dos de Susano-wo de heróis estrangeiros, que fica nas proximidades de Shiro no Toshi. Falou que haviam perturbado o descanso dos mortos através do roubo de um artefato que não deveria ter sido roubado. Kunioyaki decidiu que precisava de ajuda, pois o templo poderia estar sendo assolado pelos próprios monges de lá, já que Kazekagi foi buscar a ajuda dele, e não dos monges do próprio templo e procurou pelo magistrado imperial mais folgado que pudesse encontrar. Achou Tomaru e suplicou sua ajuda. Depois de descansarem um dia, o grupo decidiu ir visitar o templo.  

Ao chegarem no templo, se surpreenderam com sua arquitetura diferenciada e muitos deuses diferentes, ou representados de forma diferente de lá, inclusive representações de Susano-wo de forma diferenciada. A própria monja do templo era exótica, pois tinha pele escura como a dos bárbaros de Shiva. Ela se chamava Tomoni e falou que realmente os espíritos dos heróis estavam perturbados, mas ela atribuía isso a falta de homenagem que eles recebem, e não a um roubo no qual ela não tinha conhecimento. Ela mora no templo sozinha, junto com seu doente marido. Convencida pelos heróis, ela permite que eles verifiquem os túmulos dos heróis no andar inferior. Ao descerem, eles verificam que, de fato, ninguém entra a meses lá. O cheiro de morte é forte, e logo eles veem o porquê daquilo naquele cenário repleto de estátuas, relicários e tumbas: Há corpos no chão.  


Os corpos parecem estarem lá há meses, são quatro, todos decapitados e mortos violentamente. Uma tumba aberta, mas vazia. Em seu ofertório, as quatro cabeças cortadas e uma horrenda figura que, há princípio, parecia a estátua de madeira de um homem só em pele e osso, numa posição de meditação sindu. A estátua na realidade era a múmia do herói Ramakrishna, responsável pela decapitação dos quatro bandidos e convencido de que os personagens vieram roubar o resto de seus tesouros. A criatura tinha o poder extraordinário de dar vida as cabeças cortadas, que paralisavam com seu grito inumano. A própria múmia se teleportava quando bem entendia e seu toque paralisava de certa forma, que quem era tocado parecia morto.  O combate foi tenso e demorado, mas finalmente eles acertaram em uma estratégia que venceu a criatura. Ao final do combate, Tomaru colheu evidências, uma apólice de apostas da casa de apostas Hechô, em Shiro no toshi e um livro de orações escrito em Sindu. A monja Tomoni explicou que o livro de orações é de Roshushikuja, conhecido como Rioshun em Ryuu-Tazai. Este profeta sindu, prega a auto iluminação, na busca pela perfeição espiritual através da realização pessoal com pouca ou nenhuma intervenção divina. Ela explica que a filosofia tem sua boa parcela de adeptos em Ryuu Tazai, principalmente no Norte e entre as castas inferiores. Ela também avisa que quem foi vítima das cabeças-demônio Varaguli e recebeu seus beijos deve se purificar e possivelmente buscar ajuda de algum monge ou shujenga que possa realizar um apropriado ritual de remoção de maldição. Caso contrário, ele mesmo pode se tornar um Varaguli.

Com isto em mente, o grupo partiu para Shiro no Toshi.   

Khargis e Hanzo foram ao templo Jindoísta da cidade onde foi preparado um amuleto instruído que o usasse apenas se apresentasse os sintomas.

Ao chegarem em Shiro no Toshi, eles se informaram com um vendedor de frango Frito originário de Shenzhou onde ficava o magistério. Chegando no magistério, se surpreenderam com a disciplina e orgulho dos doshins. Apesar de possuir apenas um magistrado, são 20 doshins em serviço, muitos deles experientes. Kunioyaki se estranhou com o cavalariço do magistério. Chegaram na hora do almoço e por isso foi pedido a eles que esperassem na recepção. A doshin Higoi Ayagi ficou almoçando com eles.  

Depois do almoço, foram recebidos por Higoi Reiko, a jovem magistrada do local. Ela explicou o seguinte aos samurais:

Reiko não é nativa de Shiro no Toshi, tendo sido transferida para lá a seis meses. Ela logo identificou que o culto de Rioshun tinha uma proposta bem diferente dos demais. O culto está na cidade a dois anos. Começou com alguns monges missionários, mas em um ano cresceu em influencia e poder o bastante para construir seu próprio templo. Seu poder e influência cresceu desde então, principalmente porque sua pregação é muito popular entre os camponeses e comerciantes. Os guardas locais parecem não se importar com o culto, chegando a ignorar denúncias de práticas escusas do templo (insubordinação, ideias de rebelião, heresia, e práticas contra a ordem celestial). Reiko suspeita que os guardas locais protejam o templo de ladrões e intrusos. Reiko era ajudante do magistrado-chefe, Higoi Mamoru, mas este desapareceu enquanto investigava o templo.

 - O templo promove ajuda aos pobres e necessitados, mas Reiko suspeita que isso seja usado como cobertura para atividades ilegais, como roubo, chantagem e extorsão.  

Uma vez ela presenciou acólitos do templo espancando um monge Jindoísta dizendo que o humilde monge havia roubado do templo. Os guardas apenas olhavam.

A população favorece o culto, os guardas também, pois a filosofia de Rioshun dá a eles a chance de subir na vida.  

O templo só é acessível para todos no primeiro nível do complexo. Apenas acólitos e monges podem entrar nos demais níveis. Tentar entrar forçadamente atrai a ira da população, embora tecnicamente isso seja possível, na pratica não é, pois rapidamente quem tentasse se veria cercado e em desvantagem contra tantos fieis e acólitos. Para se tornar fiel, basta viver através dos ensinamentos de Rioshun. Um fiel de Rioshun não precisa necessariamente negar os outros kami e fortunas, mas precisa entender que eles são meramente alegorias do potencial da mortalidade. Mas para se tornar acólito e ter acesso ao templo, é necessário negar o divino e abraçar o potencial interior com fervor. E passar em uma entrevista feita no próprio templo.

Reiko sabe que um grupo do templo saiu para o sul alguns meses atrás e voltaram um mês atrás desfalcados de alguns membros, eram 6 e voltaram apenas dois. Rapidamente foram para o templo. Ela não sabe o que eles foram fazer lá. Uma semana atrás, outro grupo liderado por uma monja viajou para o norte. Reiko acredita que a monja era a líder, conhecida como Akune, mas ela não tem certeza. Este grupo não foi visto desde então.

Reiko não tem certeza de quantos cultistas são, já que todos usam capuzes típicos da ordem, sendo muito difícil discernir as pessoas.  

Reiko sugere que o grupo se infiltre no templo e consiga mais informações, fingindo devoção a filosofia Rioshunita, mas pede que não haja riscos desnecessários neste estágio. No lugar, eles devem ficar infiltrados e dar notícias para ela depois de 1 semana.

Tomaru disse a eles que apenas Hanzo e Khargis se infiltrariam, já que é muito provável já saberem que um magistrado imperial está na cidade, o sumiço repentino dele geraria suspeitas. Kunioyaki e Ayune tem aparências marcantes demais para servirem na infiltração também.

Mas Tomaru prometeu a Ayune que eles não ficariam parados, pelo contrário, teriam muito trabalho pela frente para tornar a missão um sucesso completo.  

Hanzo e Khargis passearam pela cidade para ver se encontravam pistas de como se infiltrar, foram conhecer o templo e arredores. Lá conheceram personalidades interessantes, como a armeira “Oba-san” Fosuko (anteriormente Kora Fosuko) e a aprendiz dela, Oko. Além disso, assistiram a um discurso de sacerdotes de Rioshun, administrado pelo sacerdote Ju-On. No meio do discurso, foram roubados por um rapazola que se dizia acolita e que estava coletando doações. O povo não se intrometeu com a situação, mas ficou feio para os dois por terem perturbado o discurso. Mas o discurso acabou com Ju-On dizendo que interessados em serem acólitos deveriam ir jantar na Casa de chá Hechô.  

Eles foram mais cedo, e acabaram por conhecer Roku, o atendente da casa de chá devoto da filosofia Rioshun, e Toguro, um rapaz especial também devoto.  

Depois de zanzarem a esmo pela cidade até dar a hora do jantar, voltaram para a casa de chá.

Na hora do jantar, só havia eles e um meio-elfo ashigaru chamado Eikan. Era um rapaz de poucas palavras, ou seja, a janta foi quieta. Apenas uma interrupção de Roku para falar da má situação dos ashigaru Kora na cidade interrompeu o silêncio com Eikan exigindo que Roku não se intrometesse.  

Eis que chegam 7 devotos de Rioshun, no meio deles, o Sacerdote iluminado Eyaki. Após um breve discurso, Eyaki exige saber porque eles querem entrar como acólitos no templo e pede que eles brindem a aceitação de seus pedidos com um brinde do chá iluminado, primeiro passo dos 31 da iluminação de Rioshun. O chá é um poderoso veneno que derruba Khargis e Hanzo, mas não Eikan. Eis que desce o sohei iluminado Koran, que inconscientiza Eikan aos murros.


Hanzo e Khargis acordam presos juntos com Eikan. Eles são instruídos pro Eyaki a meditar e jejuar pela sabedoria de Rioshun, que no dia seguinte a cerimonia de iniciação ocorreria. Na escuridão, Khargis começa a demonstrar sintomas da maldição do varaguli. Seus cabelos caem, seus dentes se afiam e pústulas começam a surgir em sua nuca e queixo. Para piorar, ele não está com o amuleto. Eyaki o ajuda e interrompe a maldição adequando uma lanterna próxima de Khargis.

No dia seguinte, eles são libertados. Eyaki questiona Khargis de como ele sofreu aquela maldição, Khargis o convence de que ele enfrentou a criatura nas proximidades. Khargis avisa sobre o amuleto, e Eyaki o informa de que pode ele mesmo curá-lo da maldição. Ele pergunta se Khargis confia nele, e ele diz que sim. Eyaki diz que se ele confia nele, não usará o amuleto e sim irá queimá-lo diante de todos. Também deixa claro que se Khargis usar o amuleto, está querendo dizer que não confia em Eyaki. Na cerimônia de iniciação, Eikan, Hanzo e Khargis são iniciados, Khargis queima diante de todos o amuleto e Eyaki o cura usando ervas raras lá mesmo. Após a cerimônia, Koran – que foi posto como tutor e responsável pelos iniciados mandam eles catarem pedra. Cada um tendo que colocar as pedras em uma pilha diferente, e tem que ser todas as pedras. Eles acabam combinando de colocar todas as pedras na pilha de Eikan. Eikan “vence” a tarefa e pode punir como achar melhor os perdedores, caso contrário, Koran irá punir os três. Eikan diz que eles devem se apedrejar. Khargis saí bastante ferido e é movido para enfermaria enquanto Hanzo via dormir no dormitório com Eikan.

No dia seguinte, Koran os coloca na rotina que consiste em café da manhã, trabalho leve, Oração da Manhã, almoço, trabalho pesado, reza da tarde, treino, jantar, reza da noite e transcrição. No fim dos trabalhos eles não obtém tempo de descanso suficiente e acabam fatigados.

No outro dia, repetem o mesmo que fizeram no dia anterior, mas desta vez, Hanzo termina a transcrição mais cedo e saí para obter informações no templo, ele descobre que todos lá são corruptíveis, em particular os guardas do pátio. Khargis acaba exausto e sem tempo para melhorar sua condição.

No quinto dia, a situação é a mesma, mas desta vez, antes da oração da tarde, Koran os chama para brigarem entre sí no pátio. A briga é feita com porretes, mas Koran joga um Tetsubo no meio. Hanzo acaba vencendo o combate, e escolhe como punição aos perdedores ficar o resto do dia na cela. Koran acha a punição branda, e desloca o ombro de Khargis e Eikan, para que eles não consigam descansar enquanto na cela. No fim da noite, Eyaki cuida deles e pede para que eles descansem, pois o dia seguinte será longo.

No sexto dia, o dia é normal até depois do trabalho leve, quando Eyaki os chama para sair. Enquanto Eyaki prega nas ruas, Khargis, Hanzo e Eikan devem distrair a população para que Toku possa recolher donativos sem que o povo descubra. Eikan se recusa a fazer, Hanzo faz, mas propositalmente de forma patética, dando chance para o povo notar Toku, já Khargis faz à perfeição, facilitando Toku. No almoço, eles ficam sabendo que o magistrado imperial Tomaru capturou quatro acólitos procurados, isso deixou Eyaki furioso e ele disse que iria falar com o magistrado mais tarde. Khargis se ofereceu para ir junto e Eyaki disse que ia pensar no assunto. Finalmente Eyaki se despede deles, mas antes pede a eles visitarem a confeitaria de Girodo, pois ele deve ao templo 100 koku. Diz que o serviço irá agradar Koran. Ele também diz que, mais tarde irá leva-los para visitar o Tomaru.  

Ao chegarem na confeitaria de Girodo, encontram Koran, e ele explica que é para tomar os 100 koku ou destruir o comércio e espancar o confeiteiro, podendo inclusive mata-lo. Primeiro tentam forçar o comerciante a dar o dinheiro, mas depois combinam com ele de bagunçar a loja a ponto dela parecer destruída e bater nele apenas para que ele pareça muito machucado, mas sem machuca-lo muito realmente. Ele concorda com a ideia de Hanzo e Koran caí na mentira, acreditando que tudo foi feito corretamente.

A noite, Eyaki leva eles para o magistério juntamente com vários bandidos, dois oyabuns e toda a população que pode encontrar nas ruas a noite. A demonstração de força foi óbvia e intimidou os doshins.  

A conversa foi infrutífera, pois Tomaru estava arrogante e presunçoso, e negou a ouvir os pedidos de Eyaki. Eyaki mandou que os oyabuns matassem Tomaru.  

7º dia ocorreu tudo normal, com exceção que a noite, Khargis e Hanzo subornaram o guarda com saquê e saíram do templo para se encontrar com Reiko. Descobriram que Roku é um agente duplo, pois não concorda com a filosofia que o templo prega. Falaram o que viram e Reiko pediu que eles precisam de evidência sólida. Tomaru, Ayune e Kunioyaki aparecem e Tomaru fala que há uma passagem secreta que pode ser aberta no templo. Eles devem tentar abri-la se quiserem auxílio dos 3.  

Eles também ouvem que o magistério Sasori quase consegue destruir o templo em seu início, entrando sorrateiramente e testemunhando os crimes lá cometidos. Mas eles utilizaram um bandido para fazer a infiltração e a população não acreditou em suas palavras. A situação ficou tão ruim que os Sasori tiveram que sair da cidade um ano depois. Por isso é necessário evidências sólidas dos crimes do templo, essas evidências podem ser encontradas no segundo andar. Após combinarem como será feito. Khargis e Hanzo concordam em abrir a passagem secreta no nono dia e, com ajuda de Kunioyaki, encontrar os documentos e, com sorte, o amuleto.   

8º dia foi normal, com exceção de que Eyaki foi pregar lá fora e chamou novamente os três. Eikan e Hanzo se negaram a ir e foram forçados a jogar carimba com pedras pesadas. Hanzo venceu e teve que torturar Eikan, era tortura-lo ou causar um ferimento permanente nele.

Enquanto isso, Khargis assusta a plateia de Eyaki com golpes muito violentos, quase frustrando Toku.  

A noite, Khargis ainda foi buscar algumas informações e descobriu que a passagem secreta é localizada no armazém e no serpentário do sacerdote Hochu.  

Quando todos dormem, Hanzo vai sorrateiramente à procura da passagem secreta...  


É Ano 70 de Hitachi, 27º dia do 2º mês de Verão.

 

...depois de passar pelos guardas sem ser detectado, ele entra no armazém e encontra a passagem secreta. Destranca-a e a tranca novamente.  

No dia seguinte, eles passam o dia normal, notando que Eyaki está bravo com algum acontecimento externo.  

Quando chega à noite, Hanzo e Khargis abre a passagem secreta novamente e encontra Ayune, Kunioyaki e Tomaru. Ayune fala que eles foram atacados por homens do Oyabun, mas os venceram. Kunioyaki explica sobre o funcionamento preventivo do amuleto de santuário e Tomaru repassa o plano. Eles ficam a esperar a chegada de Hanzo.  

Khargis volta para o dormitório e Hanzo vai sozinho subir para o segundo andar.

Na madrugada do dia seguinte, Hanzo nota que possuem quatro guardas postados logo na entrada, escalando o alambrado da escada, ele consegue chegar até o outro lado, e fica diante de uma porta ricamente decorada.  

Uma armadilha é acionada e Hanzo precisa se esconder, pois chamou atenção. Depois de muito lutar com as defesas da porta e de levantar suspeitas dos guardas 3 vezes, ele consegue abrir a porta e se encontra numa sala com várias portas e estátuas de ouro maciço dos Sacerdotes Iluminados. Uma estátua, no entanto, supera todas as outras é da sacerdotisa iluminada Irami Akune, grandiosa no centro e com detalhes de tirar o fôlego.  


É Ano 70 de Hitachi, 29º dia do 2º mês de Verão.

Hanzo consegue encontrar e entrar no suntuosíssimo quarto de Irami Akune sem ser detectado. E lá encontrou escondido os registros com atividades ilegais, mapas de plantas de locais do império (incluindo mapa do magistério e mapa do palácio imperial!), também encontraram o amuleto de Ramakrishna. Quando ele terminou de recolher dois registros, um mapa e o amuleto, Eyaki entrou e começou a meditar na sala. Felizmente Hanzo teve tempo para se esconder debaixo da cama. Hanzo consegue se esgueirar, mas quando ele tenta abrir a porta, Eyaki o encontra! Ele consegue fugir apesar de Eyaki ter ativado a estátua de Irami contra ele e ter quatro guardas em sua cola. Hanzo foge até chegar na passagem secreta, onde os demais o auxiliam para a fuga. Eles fecham a passagem, mas os acólitos a abrem e dão perseguição. Até que um dos acólitos mata os outros dois e permite que eles fujam.  

No mesmo dia, Khargis e Hanzo junto com Ayune, Kunioyaki e Tomaru vão até o magistério Kora, onde se encontram com Reiko e o Oyabun Kenno, aliado de Reiko. Eles revelam as evidências capturadas, mais que suficiente para incriminar o templo e esmiúçam o plano de invasão do templo. Porém, eles recebem uma visita de Hisokana Tenpo, antigo magistrado do magistério Sasori da cidade. Tenpo fala que ele e seus homens estão a bom tempo na cidade escondidos a plena vista, e que tinha um plano para destruir o templo, que envolvia seu infiltrado se tornar Sacerdote Iluminado, mas com o plano de Reiko fortuitamente tendo dado certo, ele se oferece para ajudar.  

Graças a ajuda inesperada, a invasão é adiantada e o grupo ataca.  

A batalha contra o templo ocorreu no primeiro andar, mas Kunioyaki, Hanzo, Tomaru, Khargis e Ayune entram pelo subsolo, onde enfrentam 08 acólitos e um sacerdote, nesta batalha eles entendem que os acólitos são mesmo escolhidos entre os melhores, pois o combate foi sensivelmente mais difícil que outros semelhantes que eles passaram.

Vencido a batalha, eles se encontraram com os demais, e descobriram que os líderes se refugiaram no segundo andar. Enquanto os doshins e bandidos de Kenno vão ocupar os acólitos e sacerdotes, Khargis, Hanzo, Reiko, Tomaru, Ayune, Tenpo e Kunioyaki, vão à caça dos líderes.

O grupo sobe enquanto doshins e bandidos combatem os acólitos e sacerdotes. Eles vão até a porta dos Sacerdotes Iluminados e a abrem, encontrando Koran, Eyaki, Eikan e o Golem de Ouro. Começa um combate tenso e emocionante, que culmina em Eyaki cercado e finalmente morto por Kunioyaki, que o partiu em dois. Koran e Eikan foram apreendidos vivos.

É Ano 70 de Hitachi, 30º dia do 2º mês de Verão. 

Hanzo, Khargis, Tomaru, Ayune e Kunioyaki ainda ficaram alguns dias para ajudar na organização da cidade e para realizar algumas outras pequenas coisas, também para descansar. Tomaru falou que tem intenção de caçar Irame Akune onde quer que ela esteja, mais precisamente no lugar que ela foi para resgatar o dito tesouro que tem alguma ligação com o amuleto de Ramakrishna. Tomaru, Hanzo e Tenpo ainda descobriram que o amuleto de Ramakrishna é uma espécie de mapa codificado, mas eles não conseguiram decifrá-lo. Na cidade, Reiko deu a informação para Tomaru de que um marujo Sindu aparece de vez em quando na cidade do Farol da Tartaruga, talvez ele possa ajudar no mistério do amuleto.

Dias depois, eles partiram para o templo dos estrangeiros, onde devolveram o amuleto e conheceram melhor o monge Tojo, marido da monja Tomone. Tojo mostrou-se muito culto e bem-humorado. Ajudou-os no que pode para decifrar o amuleto, incluindo falando sobre a lenda do tesouro de Ramakrishna. Este tesouro foi acumulado por Ramakrishna pelos seus serviços prestados com o Clã Kyiodo e hoje se encontra perdido em alguma ilha do Oceano Dourado. Falou também dos detentores do legado, descendentes de Ramakrishna que podem conseguir decifrar o amuleto, mas o último que ele se lembra vivia entre os Kamakiri, nas Ilhas das Especiarias.

Como prometido, Tomaru devolveu o amuleto, em contrapartida, Tojo fez uma cópia do mesmo em um pergaminho.  Depois disso, partiram para o Farol da Tartaruga.

No caminho, ocorre um fenômeno fantástico, o tempo se fecha em uma espécie de tempestade contida. Então uma condensada névoa se forma e paira ao lado deles. De repente, esta névoa explode e um clarão de relâmpago ilumina o céu, surgindo uma pequena doninha voadora empunhando uma kama com as patas dianteiras e começa a falar com voz de autoridade que é Kazekagi, o arauto de Susano-wo. Imediatamente, todos se prostram, e Kazekagi fala que tem outra missão para Kunioyaki, agora ele deve viajar para o oeste e seguir o ouro. Seguindo o ouro ele encontrará um kassen que assola a região. Ele deve se unir à raposa que encontrará no caminho e destruir o kassen a todo o custo. Kazekagi se ofende com perguntas sobre quando isso acontecerá, pois ele não se importa com as frivolidades do tempo. Diz que quando Kunioyaki for é quando ele será necessário. Reitera que o pedido é de Susano-wo, mas a paciência é dele, e ela se esgota rapidamente.  

Chegando em uma casa de chá de beira de estrada, eles conversaram sobre o que fazer primeiro, caçar Irame Akune ou ajudar Kunioyaki em sua vaga missão dada por Susano-wo.  Hanzo e Khargis afirmaram que iriam ajudar Kunioyaki primeiro. Tomaru sugeriu que primeiro eles descansassem no Farol da Tartaruga, recuperassem forças e esperassem suas encomendas chegarem. Kunioyaki concordou.  

Quando eles chegaram no Farol, se hospedaram em uma elegante hospedaria que mais se parece com um palácio. Lá, Tomaru começou imediatamente com as investigações sobre o tal Sindu marinheiro que aparecia lá e sobre possíveis viagens para a ilha das especiarias.  

Poucos dias depois, eles conseguiram informações com um grupo de samurais Hogo, que aportaram com um navio de guerra na cidade. Os Hogo explicaram que esperavam o navio Cão do Mar, que vinha trazendo objetos Hogo que eles recuperaram.   

No dia seguinte, os Hogo estavam descarregando um navio, que o Hanzo, Khargis, Ayune, Kunioyaki e Tomaru souberam através de Iza Negumi que é o Cão do Mar.  

Fora para a casa de saquê Polvo Molhado, onde encontraram a tripulação do Cão do Mar, o contador Sindu Shedi e a inusitada capitã do navio, Shinara.

Depois de uma conversa inicialmente tensa, mas depois surpreendentemente animada com Shedi e Shinara (mais tarde o Primeiro-Imediato Aku se juntou). Shinara concordou em ajudar na decifração do amuleto, contanto que o tesouro fosse dela. Em contrapartida, Tomaru pediu uma partilha justa para todos igual ao da tripulação o transporte para a ilha do tesouro, a captura de Irame Akune e o transporte de volta. Tudo ficou de acordo. A decifração ocorreria apenas na presença de Tomaru, que ficaria com o mapa por medida de segurança. Dias se passaram assim, as duas partes se conhecendo melhor e Shinara abertamente falando sua história de vida, provocando e fazendo amizade com eles. Até que, num dia, as encomendas chegam. Neste mesmo dia, o imediato Aku notou uma estranha névoa no horizonte próximo, e logo a tripulação do Cão do Mar suspeitou que fossem Kobayakawa caçando-os. No fim da tarde, dois navios de piratas Wako aportaram, mas não queriam nada em particular na cidade, aumentando mais as suspeitas. Shinara mandou que todos se armassem e preparassem os cavalos para um possível ataque. Foi o que todos fizeram.  

A noite, o grupo e a tripulação do Cão do Mar estava preparada na casa de saquê Polvo Molhado e arredores, quando um dos marujos diz que homens armados se aproximam. Shinara se anima com a perspectiva de uma batalha e manda todos agirem. 

A batalha foi gloriosa, os piratas foram pegos desprevenidos e massacrados pelos samurais e as forças da Shinara. Houve um mal estar com o magistrado Higoi Hachi, mas Tomaru apaziguou os ânimos.  

O dia terminou com o grupo tomando um bom banho numa fonte termal, juntamente com Shinara, Shedi e Aku.  

Nesta noite, Khargis, Hanzo e Kunioyaki, se despediram de Tomaru, Ayune, Shinara, Shedi e Aku.

No dia seguinte, começaram sua viagem para Oeste.

A viagem durou 8 duros dias, no caminho encontraram um grupo de bandidos, que por 30 koku os escoltaram e conversaram com eles, principalmente sobre o heroísmo do bando de Uzumaki, um bandido que protege toda a região de Mikokawa. E da maldade do intendente, que suga toda a região com sua ganância e crueldade.  

No 8º dia, se despediram do bando, e no fim da tarde, já na região de fazendas, eles encontraram a raposa que procuravam, o polêmico Wuan-Jo.

 É Ano 70 de Hitachi, 20º dia do 3º mês de Verão.

Em primeiro momento, Kunioyaki, Khargis e Hanzo estranharam o jeito de Wuan-Jo, mas Kunioyaki adotou Wuan-Jo como “pupilo”, Hanzo o aceitou, apenas Khargis teve resistência.

No dia seguinte continuaram viagem e participaram de uma festa na vila de Enzemon, com os novos amigos, Toryo, Kikyou, Niyaki e Furô. A festa era em homenagem ao fato dos fazendeiros terem pago o intendente tudo que deviam (1000 ryo) isso foi possível, graças a todas as vilas da região, 18 ao todo, terem se juntado sobre a liderança do senhor Chuyama para pagar. Também festejaram o fim da seca que durou 3 anos. Na festa, Wuan-Jo tocou tambor, Kunioyaki tocou flauta, Hanzo mosrou katas e Khargis lutou sumai. A festa durou o dia todo, e Kunioyaki salvou Kikyou de Wuan-Jo.  

No dia seguinte, eles continuaram viagem, no meio dela, Kunioyaki permitiu Wuan-Jo liderar o grupo para o norte, se desviando do caminho, mas 20 minutos no lugar errado, ele mudou de ideia e voltou. Em terreno escarpado encontraram 6 ronins matando um camponês, o grupo os enfrentou e os derrotou, souberam através de um dos derrotados que eles roubaram o ouro que os camponeses acumularam para pagar o intendente. O grupo permitiu este homem se matar como um samurai, e ele escreveu uma carta de morte para uma tal chamada Kuro Sadako do Forte Yojin. Khargis ficou de bem com Wuan-Jo depois deste combate.  

Continuando o caminho, eles se deparam com muitos camponeses mortos, e uma cesta vazia com uma placa escrita “imposto” nela.   

É Ano 70 de Hitachi, 22º dia do 3º mês de Verão.  

Kunioyaki teve a ideia de retornar e avisar a vila de Enzemon dos corpos dos camponeses mortos e do ataque, como eles partiram tarde, tiveram que descansar no meio do caminho.

No dia seguinte, chegaram na vila, que estava alterada. O povo estava furioso e desesperado. A notícia do roubo logo chega nas vilas, dizendo que bandidos atacaram o comboio do dinheiro e o roubou, as informações são desencontradas, dizendo que haviam ronins entre os atacantes, outros achando que foram o bando Uzumaki, pois eles foram acossados pelos doshins do intendente e podem ter roubado por conta do desespero, como já aconteceu com alguns viajantes na região recentemente.

O povo acossa Khargis, Hanzo e Kunioyaki, Wuan-Jo aproveita que estava em forma de raposa para se esconder no meio da multidão. O povo os acusa de estarem mancomunados com os bandidos, quando uma mulher grita que viu eles lá e que viu eles roubarem o ouro.  

Convencidos pelo testemunho, os aldeões começam a acusar e agredir os três, até que eles conseguem se explicar e prometer que irão encontrar o ouro e falar com Uzumaki, dando coragem para Toryo, Kikyou, Niyaki e Furô se manifestarem a favor deles. Acalmando o povo, Wuan-Jo reaparece, apenas para ver uma mulher que, de tão linda e bem arrumada, parece fora de lugar em meio a população. Ela não estava participando do caos, estava apenas finamente encostada em uma das casas, abanando-se com seu leque e aproveitando o sol da manhã. Wuan-Jo se transforma em homem e vai paquera-la, apenas para ser notado pelos aldeões e estes o perseguirem. O grupo foge assim de Enzemon.

O grupo decide então rumar para o monte Jojo, lar de Uzumaki e seu bando.



Tomando a trilha que leva para o monte, uma trilha escusa e usada apenas para bandidos, eles param para jantar em meio caminho. Quando se encontram novamente com a elegante mulher que se apresentou como Machiko. Ela pergunta a eles se são mesmo bandidos, pois apenas bandidos usam aquela estrada. Khargis então fala que está indo falar com Uzumaki no monte Jojo a respeito do roubo do ouro dos fazendeiros. Após se apresentarem, Khargis então pergunta o que ela faz lá. Ela diz que está indo para Mokoyama e que escolheu esta rua por ser menos congestionada que a principal. Kunioyaki complementa que a estrada principal está cheia de magistrados, ela dá um sorriso maroto, mostrando que está jogando com eles.  

Ela aproveita para jantar com eles e Wuan-Jo entra em um jogo de flertes com ela.  

Terminados de jantar, eles acompanham Machiko até uma casa de banho que ela diz conhecer na região.  

Chegando lá, o local é um entreposto de viajantes, com uma casa de banho, casa de saquê, prostíbulo e serviço de liteiras. O grupo vai direto para a casa de banho, onde são bem recebidos pelo dono do estabelecimento e alugam dois quartos, um para Machiko e outro para o restante. Na terma do local, Machiko se banha nua com eles, Hanzo nota pessoas espionando, e Wuan-Jo bota-os para correr espirrando água quente magicamente em seus olhos, Machiko e Wuan-Jo ficam trocando flertes.

Terminado o banho todos vão dormir, Wuan-Jo enfatuado com Machiko e indo dormir com os outros três, perdendo assim o duelo.

Na manhã seguinte, enquanto tomam café da manhã na casa de banho, eles ficam sabendo através de um carregador de liteiras que Oyabun Himen foi apontado como magistrado por Higoi Gunta e que Machiko partira na primeira manhã para Mokoyama.

O grupo então dá continuidade a sua viagem até o monte Jojo.  

Foi um dia só para chegar no monte pela tortuosa estrada, e mais um para subi-lo. O monte era cheio de partes difíceis de se escalar e a imaginação deles corria indomada, imaginando homens armados no lugar de sombras – e também haviam armadilhas - o grupo tendo caído na principal delas, um sistema de alarmes de chocalhos ao redor de todo o monte.  

Eles foram descansar no monte, onde imaginavam ver pessoas se movendo. Hanzo teve certeza que viu um, tentou contatá-lo, mas não obteve resposta.

No dia seguinte, eles acordam cedo e continuam a subida do monte, se depararam desta vez com armadilhas mortais, uma delas quase que é ativada. Mas finalmente chegam no cume, que parece abandonado, exceto fogueiras recentemente apagadas e um velho templo. Parece é a palavra-chave, pois logo em breve, eles se veem cercados por bandidos!

Liderando os bandidos está uma figura impressionante, o famoso bandido Uzumaki. Uzumaki lida com eles de forma bastante correta, preferindo ouvi-los primeiro, mas antes de tudo quer saber porque eles mataram seus homens. Khargis vacila e não consegue explicar, mas Hanzo explica que foram atacados primeiro, que tentaram evitar o combate dando dinheiro para eles e, que apesar de terem tentado não matar nenhum, dois morreram na contenda.  

Uzumaki fica impressionado com a misericórdia deles, e muitos bandidos ficam felizes em saber que seus colegas vivem.  

Então Kunioyaki pergunta diretamente se eles roubaram o ouro.  

Neste momento, dois bandidos de Uzumaki atacam-nos, mas Uzumaki os repreendem e exige explicações do ataque. Os bandidos falam que, no desespero, ajudaram a roubar o ouro dos aldeões, pois o pagamento pelo serviço é bom e ajudaria o bando.  

Uzumaki os expulsa do bando e, extremamente envergonhado, pede que Khargis o ajude em seu seppuku.  

Uzumaki explica que os atos de seu bando são de estrita responsabilidade do líder, deste modo, é ele o responsável pelo assalto aos viajantes e é ele o responsável pelo roubo do ouro. Todos os bandidos se prostram chorando com a decisão de Uzumaki, Wuan-Jo fica chocado e horrorizado com a decisão de um homem em tirar a própria vida, Kunioyaki e Hanzo também se ajoelham comovidos com o ato do bandido, Khargis se prostra diante dele, e num comovente discurso, o convence a viver, dizendo que ele é mais útil defendendo a região que morto, deixando a região sob jugo inconteste de um cruel tirano.  

Com o argumento de Khargis, Uzumaki decide continuar vivendo. O bando chora comovido, até uma criança, que estranhamente estava lá começa a chorar, sendo confortada por um dos bandidos.

Os bandidos expulsos falam basicamente a mesma coisa que o ronin Shiotome falou, não sendo de muita ajuda, adicionando apenas que ouviram dizer que o contratante misterioso atuou nos arredores de muitas vilas e até das cidades grandes, sendo assim inútil tentar localizá-lo sabendo onde os bandidos foram contratados.

O grupo ficou um pouco e compartilhou sua comida com eles (lembrar de fazer teste de fortitude para aguentar a fome).  

Eles conversaram com Chiyo, a respeito de Shintarô, pois imaginavam que a Vanara tenente de Uzumaki fosse a mulher de Shintarô. A bem humorada Vanara corrigiu a confusão, explicando que Chiyo é um nome comum entre mulheres Vanaras, e que conhece Shintarô, sendo amiga dele.  

Chiyo ainda pediu que o grupo escoltasse o menino Aza para sua família, em Akamaru, já que ele é pequeno e está adoecendo e que é perigoso ele ficar com o bando. O grupo concordou. Uzumaki explicou a eles que o bando desceria para um esconderijo, e que, caso o grupo encontrasse provas contra o intendente, que avisassem o senhor Chuyama da vila de Enzemon, ele sabe como contata-los.  

O grupo então partiu e o bando desceu pouco depois.

O grupo partir pelo fim da manhã e chegou na base do monte no escurecer, quando avistaram centenas de lanternas de doshins subindo o monte. Pensando rápido, eles chacoalharam o alarme do monte, que foi ouvido no monte inteiro, isso atraiu alguns dos doshins para verificar a fonte do barulho. Khargis, Hanzo, Kunioyaki e Wuan-Jo precisam pensar rápido o que farão, pois os doshins se aproximam depressa na escuridão...


É Ano 70 de Hitachi, 26º dia do 3º mês de Verão.

...confusos com a rápida aproximação dos magistrados, Wuan-Jo se separa dos demais e consegue fugir com o menino, Enquanto Khargis, Kunioyaki e Hanzo ficam para enfrentar os primeiros. Quanto mais eles demoravam, mais magistrados chegavam. Não tiveram alternativa a não ser fugir. Kunioyaki não conseguiu e foi abatido ao pé do monte Jojo.  

Hanzo e Khargis fogem e se separam na fuga.  

Wuan-Jo chega no entreposto de viajantes usando a estrada e decide abandonar Aza lá. Passando a noite no prostíbulo.  

Na manhã seguinte ele parte deixando o garoto lá, mas se arrepende da decisão e volta para o entreposto, onde recupera o garoto. Chega à noite em Busan e passa a noite lá. No dia seguinte chega em Akamaru, onde devolve Aza e faz amizade com Azaku e Azakami. Fica decepcionado com que Azaku diz a ele que o ataque foi orquestrado por Himen, que agora é magistrado e que um homem chamado Yukan Matasaburô comandou o ataque. Ele diz que nunca viu Matasaburô, mas ouviu falar que ele é um homem cruel que usa um chicote para sufocar seus oponentes.   

Wuan-Jo perde a paciência e pergunta se ele sabe mais do que isso, ameaçando o transformar em um cuco caso esteja escondendo informação. O homem diz que não sabe de mais nada, apenas que provavelmente o problema se resolverá sozinho, pois pode ter sido Uzumaki que pegou o ouro e que o intendente já tenha o recuperado. Wuan-Jo diz que acredita nele e pede para ele se acalmar, fala para ele que faz sentido que Uzumaki esteja mesmo com o ouro, já que ele ficou tão nervoso com o assunto que ameaçou se matar, mas que certamente ele não tem ouro nenhum, pois está esfomeado e sem saquê. Azaku concorda que ficar sem comida e sem saquê não é coisa de quem está com 1000 Ryo, mas ainda acredita que tenha sido ele, apenas não conseguiu gastar o ouro ainda. O kitsune ignora a opinião de Azaku e conclui que deve ir para Mokoyama procurar saber mais sobre Himen e Matasaburô, procurar por outros bandidos que participaram do roubo por lá para tirar informação deles e esperar pelos outros. Wuan-Jo ainda conclui que todos aqueles magistrados só podem ter vindo de Mokoyama ou da residência do Intendente. Azaku diz que a residência do intendente de fato, fica perto de Mokoyama. Wuan-Jo pediu direções, e ele as deu.  

O Wu-Jen flerta com Azakami, mas desiste quando nota que isso deixou Azaku com raiva.  

Hanzo evita as estradas com medo de ser capturado como um bandido e graças a isso, dias para chegar em Akamaru, neste ínterim, ele encontra uma moça em roupas de velório chorando e pedindo a ele que a ajude no velório de sua família.  

Bom menino, Hanzo vai ajudá-la, andam por uma hora até chegar em uma fazenda abandonada com três sepulturas, uma de um homem, outra de uma mulher e a última de uma criança. Curiosamente há ossos espalhados ao redor dos túmulos. A mulher que não se identificou pede para Hanzo ajuda-la com os respeitos e começa a chorar. Depois de uma hora de choro, Hanzo diz que vai embora, a mulher fica furiosa querendo que ele fique mais, Hanzo insiste em ir embora e ela se transforma em uma aparição com traços insectóides e o ataca. Hanzo tenta fugir dela, mas os ataques da criatura fazem Hanzo ficar confuso e sensível. Hanzo decide parar e lutar e, se utilizando de suas armas mágicas, consegue vencer e sobreviver a fantasma que, vencida, se transforma em uma pilha de vespas mortas.  

No fim do terceiro dia, chega em Akamaru descobrindo que é o segundo a chegar, descobrindo as mesmas informações de Wuan-Jo e que o kitsune está hospedado lá, mas saiu. Azaku diz que provavelmente foi Uzumaki, Hanzo então diz a ele toda a história. Azaku se impressiona com ela e dá o benefício da dúvida para Hanzo e Uzumaki. Hanzo fica satisfeito com isso.  

Khargis se perde e demora dias para encontrar a estrada novamente. No caminho, ele encontra uma pedra que se transforma em um oni. O oni pede beleg para comer, mas se contenta com uma história. Satisfeito com a história de Khargis, conta como conheceu Kishi, que presenciou o cavaleiro trespassando um oni gigantesco e o matando com um só golpe de lança, continuando seu caminho como se não tivesse parado para enfrentar tão formidável oponente. O sangue do oni o molhou, e ele tomou a forma do oni, e também um pouco de sua fome. Ele permite que Khargis descanse lá, mas o samurai estava desconfiado e toma distância do local. Também no caminho, ele cruza com doshins, mas estes parecem não terem o reconhecido.  

Na noite do terceiro dia, Khargis chega em Akamaru e encontra Hanzo na casa de Azaku. Eles conversam lá fora para não incomodar a família de Azaku. Eis que Wuan-Jo aparece e sabe da sina de Kunioyaki, não querendo saber de detalhes, vai embora.  

Na manhã seguinte, Azaku fala para Khargis o que falou para Wuan-Jo e Hanzo, quando Wuan-Jo aparece e se junta a eles.  

Azaku ainda fala que o problema se resolverá sozinho, pois provavelmente Uzumaki estava com ouro. Khargis defende a honra de Uzumaki e insiste em mudar o pensamento de Azaku.  

Khargis insiste com Azaku por mais informações, deixando o camponês nervoso. Wuan-Jo comenta que não adianta, pois ele já conversou, bajulou, intimidou e até ameaçou o transformar em cuco, mas o camponês não sabia de mais nada. Khargis se afronta com o comentário e, não acreditando que Wuan-Jo pudesse cumprir a ameaça, assegura ao camponês de sua suspeita. Ofendido, Wuan-Jo afirma que pode transformá-lo em um cuco sim, e pergunta a Khargis se precisa demonstrar para ser acreditado. Khargis então retruca que Wuan-Jo não fará isso, pois ele irá proteger Azaku. Neste ínterim, Azaku se apavora com a expectativa de uma luta entre os dois que pode muito bem o matar.

O comentário de Khargis enfurece o kitsune, que pergunta se Khargis está desafiando seu poder. Khargis repete que está protegendo Azaku de Wuan-Jo.  

Enfurecido, mas sem querer causar problemas Wuan-Jo começa a ir embora.

Nesta o pobre camponês se afasta dos dois o mais rápido possível, Khargis vai atrás e Hanzo segue Wuan-Jo para tentar acalmá-lo, sem sucesso.  

Khargis insiste em obter informações de Azaku, deixando-o ainda mais nervoso, o samurai tenta acalmá-lo com palavras dóceis e defendendo a integridade de Uzumaki. Azaku entende isso como uma ameaça velada e decide cooperar com Khargis. O samurai nota que ele está cooperativo por medo e tenta desconstruir a impressão. Notando que não conseguirá muita coisa, apenas se despede dele e tenta alcançar os outros. Azaku aproveita para correr no ritmo rikisha para se afastar deles.   

Wuan-Jo compartilha com Hanzo sua suspeita. O kistsune diz que os magistrados que atacaram o monte foram mandados por Himen e Matasaburô, o que significa que eles vieram de Mokoyama. Se eles forem para Mokoyama, podem tentar localizar uma das pessoas que participaram do ataque para obter informações dela sobre o roubo do ouro, se ela não souber, podem perguntar sobe Matasaburô ou sobre Himen. Perguntando assim pela cidade, será apenas questão de tempo, charme e paciência até eles descobrirem quem mais poderia saber. Hanzo quer voltar para Khargis, Wuan-Jo entende e começa a ir sozinho para Mokoyama, Hanzo então dá meia-volta e acompanha o kitsune.  

Khargis os alcança e recomeça a brigar com Wuan-Jo. Wuan-Jo senta no chão e diz que não os acompanhará mais. Tentará do jeito dele quando eles fracassarem.  

Khargis então pede secamente desculpas. Satisfeito, Wuan-Jo pede que ele se considere refém dele. Khargis aceita. Isso deixa Wuan-Jo satisfeito, para testar a lealdade de Khargis, ele chama atenção dele com observações e perguntas frívolas, mas inocentes. Khargis ignora Wuan-Jo, o que o enfurece e ele o lembra que ele aceitou ser refém dele. Khargis então começa a responder secamente todas as frivolidades de Wuan-Jo.  


É Ano 70 de Hitachi, 30º dia do 3º mês de Verão.

 

Na cidade, encontraram com Shintaro em uma casa de jogos. O Vanara estava lá para tentar provocar Matasaburo, e acabou conseguindo. Yukan Matasaburo os desafiou em três desafios, Shintaro venceu dois enquanto Wuan-Jo venceu um, ganhando face na cidade.  

Buscaram por informações na cidade onde descobriram que dois ronins que trabalham para o magistrados estão descontentes e podem ser encontrados no prostíbulo. Também descobriram que Kunioyaki está preso com o magistrado. Foram então ao templo curar Hanzo.  

No templo, o monge já estava esperando por eles e disse que eles estavam sendo esperados dentro dele.  

Entrando, encontraram a Dama Palida, que curou Hanzo e pediu que eles a encontrassem na cidade à meia-noite.

Chegando no horário combinado, a Dama Pálida os liderou até a prisão, onde todos estavam dormindo, até mesmo Kunioyaki. Libertaram o Tengu e o esconderam atrás do templo.  

No dia seguinte, à noite, foram encontrar os ronins.  

Os ronins eram irmãos e, ao receberem propina, falaram que eles poderiam encontrar  o dinheiro das vilas com o intendente. Se arrependeram de terem dito e enfrentaram os personagens. Foram derrotaram e fugiram. Não sem antes ferirem Khargis e Shintarô.

 É Ano 70 de Hitachi, 2º dia do 1º mês de Outono.

Shintarô, Khargis, Wuan-Jo e Hanzo retornaram para onde Kunioyaki estava, lá se curaram e informaram ao Tengu dos ocorridos. Combinaram então fazer uma visita ao castelo do intendente para avaliar a situação e planejar a partir daí o que fazer. Shintarô, Hanzo, Wuan-Jo e Khargis foram descansar na hospedaria.

No dia seguinte, fecharam a conta na hospedaria e Khargis recuperou Beleg no estábulo. Encontraram-se com Kunioyaki e partiram cedo para o castelo do intendente. 


É Ano 70 de Hitachi, 3º dia do 1º mês de Outono.

No castelo do intendente, eles entraram após enganarem os guardas da entrada.

Lá dentro, se encontraram com Higoi Gunta, Himen, Yukan Matasaburo e vários guardas.  A situação ficou tensa, mas eles conseguiram perguntar a Gunta sobre o ouro, Hanzo identificou um vacilo na resposta. Gunta e Himen mandaram prende-los, mas Matasaburo os chamou de vermes, disse que o aprisionamento deles seria bom para os ronins  e prometeu esmagá-los em momento mais oportuno.  

Saindo de lá, eles foram até a vila de enzemon, lá descobriram que o senhor Chuyama juntamente com os vilões Honesto Toryo, trabalhador Takayama e Doce Ooko foram aprisionados pelo intendente.  

Pouco tempo depois policiais de Himen vieram dizendo que os quatro camponeses e bandidos capturados seriam executados amanhã pela manhã, afixaram placas explicando a execução e sua localização.  

O povo ficou revoltado, até que apareceu Shun e convenceu o grupo a liderar a rebelião camponesa. Eles aceitaram e uniram os camponeses. Hanzo quase que perde o controle da rebelião dizendo que foi o intendente que roubou o ouro, mas os ronins conseguiram reverter isso. Shun consegue entrar em contato com Uzumaki, que ajuda a rebelião. Os ronins elegeram líderes entre as vilas, os líderes de Enzemon são Hatake e Ofusa, veteranos da guerra marítima. Porém surge a história de que o intendente contratou atiradores, a rebelião corre o risco de acabar, quando os ronins decidem enfrentar sozinhos os guardas dos intendente, seus atiradores e libertar os prisioneiros. 


É Ano 70 de Hitachi, 6º dia do 1º mês de Outono.

Passaram a noite na área da tocaia, quando a comitiva de policiais e os atiradores passaram, eles atacaram. A batalha feroz foi vencida até com relativa facilidade, graças principalmente a Wuan-Jo e Shun, além do vigor de Uzumaki e da mobilidade de Khargis.

No combate, Wuan-jo fez três samurais dormirem e um atirador se render. Ao final do combate, ele sugeriu que se matasse os dorminhocos. No nervosismo, Shintaro acatou a idéia, mas Khargis e Uzumaki foram contra. Agora eles tem 5 samurais oponentes para se preocupar além de precisar libertar os prisioneiros.  

É Ano 70 de Hitachi, 6º dia do 1º mês de Outono.

Após dispensarem os sobreviventes e libertar os prisioneiros, a rebelião voltou a ganhar força. Com o senhor Chuyama livre, as vilas se uniram em força para a rebelião juntamente com os bandidos. As lutas entre as forças do intendente e a rebelião duraram seis dias,  no sétimo dia O magistrado chefe Higoi, Higoi Gojini, juntamente com o magistrado imperial Ito Tomaru decidem intervir, e mandam afixar placas em todas as vilas da região de Mokoyama.  Dizendo que as hostilidades entre doshins devem se cessar e que Intendente Higoi Gunta e magistrado Himen devem ir ao Magistério Matriz em Kuboka para prestar esclarecimentos. Ito Tomaru adiciona que eles devem ser escoltados por Hanzo e Khargis, que irão apreende-los. Os doshins dos mesmos não devem intervir no assunto, mas garantirem a ordem de forma não violenta.

Com isso, Shun e Uzumaki se separam do grupo, para poderem ajudar no reestabelecimento da ordem.

Os fazendeiros cessam a rebelião e os doshins, encabulados não interferem, com a exceção dos “doshins” de Himen.  

Dois dias depois do decreto, Gunta e Himen entendem que não tem como manter sua situação e decidem fugir, Higoi Gunta destrói todas as ligações do crime com ele, deixando apenas as implicações com Himen, parecendo então que é Himen o culpado. Himen nota isso, e Gunta o assassina.

Neste dia, Hanzo, Khargis e os demais foram até o palácio do intendente. Chegando na casa principal notaram-na estranhamente vazia. Apesar da porta da frente barrada, decidiram forçar seu caminho casa adentro. Por conta disso, o intendente, juntamente com Machiko e Matasaburo conseguiram fugir.  

Eles tentam rastrea-los por um dia inteiro, mas perdem a pista deles numa vila.

Não sem antes encontrar uma casa de chá abandonada que havia sido recentemente utilizada. Nos fundos desta casa, havia uma terrível cena sangrenta que dava a entender que um ou todos dos perseguidos (Machiko, Gunta e Matasaburo) morreram no local. A cena era, no entanto, mosntruosa demais para ser acreditável.  

Pela manhã, nesta vila, eles se reencontram com Terashima e Yusako, os irmãos ronins que eles derrotaram a um tempo, eles estava querendo um duelo com os personagens.  

Hanzo e Khargis tentam convencê-los a não duelar, mas falham. Começam então a discutir onde e quando será o duelo, quando Khargis exije que os ronins não firam inocentes. A afronta enfurece os ronins e eles impõe uma condição no duelo. Que ele seja um a um. 


É Ano 70 de Hitachi, 16º dia do 1º mês de Outono.

No momento do duelo, Hanzo e Khargis pediram que o duelo não fosse um a um, rindo da covardia dos dois, os irmãos toparam.   

Hanzo impede o duelo, os convencendo a escoltar Kuniyaki e Wuan-Jo na procura de Himen e asseclas ou na descoberta de seu fim.  

Todos voltaram para Kuboka relatar os acontecidos ao magistrado matriz. Hanzo aproveitou e falou bem dos ronins para o magistrado, convencendo-o de que eram boas pessoas para o contrato. Mas o magistério já contava com ronins demais no emprego. Mesmo assim, os irmãos aceitaram que Hanzo e Khargis cumpriram com o seu lado da barganha e escoltaram Kuniyaki e Wuan-Jo.  

Na hospedaria, Hanzo recebe uma carta de seu clã pedindo que ele voltasse quando convier.  

Hanzo e Khargis viajam até o farol da tartaruga para ajudar o magistrado imperial Ito Tomaru e amigos na captrua da líder do culto de Hioshun, Irame  Akune. No caminho, voltam a encontrar os amigos bandidos.  

No Farol da tartaruga, souberam que Ito Tomaru já havia zarpado. Conheceram lá o capitão Hogo Saotome e sua primeira imediata, Iza Kaguyama. Ambos se preparavam para caçar Kobayakawa. Saotome até estranhou um pouco o sotaque de Hanzo.  

No Farol da Tartaruga, ficaram a ver navios, pensando no próximo passo. Hanzo decidiu voltar para Sato ver do que se trata a carta que a mãe enviou. Khargis, sem nada pra fazer, decidiu ir junto.  

-Certeza? Prerguntou Hanzo

-Certeza! Replicou Khargis. E, de mãos dadas, contrataram um navio pesqueiro para ir até Sato. 


É Ano 70 de Hitachi, 23º dia do 1º mês de Outono.

A viagem demorou cerca de 12 dias, devido a dificuldades, mas ao chegarem em Sato foram bem recebidos pela família de Hanzo, e basicamente isso aconteceu:

Quando eles chegarem nos Kobayakawa, a senhora do Hanzo pediu pra eles participarem do festival a Osano-wo.

Depois das festividades, ela explicou que está fazendo preparativos para atacar e afundar a esquadra Hogo antes que eles montem ofensiva. Para isso, precisa dos irmãos de Fujin, ao norte. Ela quer que Hanzo e amiguinho viagem para lá e convença os irmãos de Fujin a ajudarem e fazerem parte da esquadra de ataque contra os Hogo. Mas para chegar lá, devem passar por um pântano dominado por uma tribo de Wanijin, homens crocodilo. Que só deixam passar que os vence em luta justa.  

Tem umas coisas legais aí, a mãe do Hanzo tem uma visão bem foda do que tá acontecendo. Acha que não tem problema Yoshiko e seus seguidores brincarem de se ajoelhar e de se curvar, mas impor isso ao resto do clã fazendo que surja uma casta superior a uma pessoa livre no arquipelago é contra tudo que Kobayakawa lutou. Que eles se alcunhem samurais e sigam votos e restrições, mas que isso não seja um divisor de águas no clã. O clã deveria ser unido pelo desejo de liberdade, não por suserania e vassalagem. A sociedade Kobayakawa deve permitir uma pessoa ser o que ela conseguir ser, independente de nascimento ou há quem serve. E outra, Kobayakawa Ikko é uma pretendente legítima à liderança do Povo Livre e não deve ser ignorada. É necessário uma eleição do clã de quem irá liderá-lo, Yoshiko ou Ikko, pois as duas tem sangue Kobayakawa.  

No caminho, eles encontraram um elusivo garoto brincando com uma libélula, ele foge rindo.  

Ao chegarem na tribo, descobrem que o menino era um Wanijin, mas não entendem que ele também era um batedor da tribo.  

Eles são bem recebidos, e aceitam duelar com os Wanijin, mesmo que as condições fossem injustas e desfavoráveis.

Eles acordam, não sabem quantos dias depois, semi-mortos, na estrada e longe do pântano. Tudo que se lembram é que perderam o duelo mas falaram algo que revoltou os Wanijin a tal ponto que eles não queriam mais comer eles.   

Ao acordarem resolveram descansar e buscar por comida e água, para sobreviverem.  


Retornaram a vila apenas para saber que os preparativos para o ataque contra os Hogo estavam todos prontos. A mãe do Hanzo ficou decepcionada com a falha do filho, mas não tanto quanto se esperava. Disse para ele se recuperar enquanto ela ia para a batalha.  

Os Wakou Kobayakawa perderam, e a mãe do Hanzo morreu. Na busca por sobreviventes, Hanzo e Khargis ajudaram a coordenar uma operação de resgate a um barco Kobayakawa que naufragava, graças às suas mentes limpas e claras no momento, mas momentos depois, Hanzo perdeu face numa conversa com um capitão de busca Hogo que estava ajudando a encontrar os feridos no mar. Logo depois de ter sido humilhado, entrou em estado catatônico.

Depois disso tudo, dias se passaram para os funerais e reorganização da cidade, nesses dias, a prima de Hanzo, que é a favor da atual Daimyo, veio para participar do funeral da tia, e tentou convencer seus primos de negarem a Ikko e renovarem lealdade com Kyoko. Mas eles se negaram (Hanzo disse que ia pensar). O primo de Hanzo disse que ia jurar lealdade a Ikko e Hanzo, depois de muita deliberação decide fazer a mesma viagem.

Após muitos dias de viagem, eles chegam numa ilha de contrabando, onde são recebidos por Orochis. Encontram Ikko num complexo de cavernas na ilha, ela é resplandecente e seu singular pensamento sobre a casta samurai e sua inutilidade desarma qualquer argumento lançado por Khargis e Hanzo e os convence que a casta é desnecessária. Ela aceita a lealdade de Hanzo e seu primo, e diz que eles podem voltar a fazer o que quiserem e um barco os levará para onde quiserem.  

É Ano 70 de Hitachi, 11º dia do 3º mês de Outono. (Faltam 164 dias para formar 1 ano de promessa).