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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Religião Aesteriana - Parte 2

Gaia: (Neutra, deusa da terra, do cliclo vital, da natureza – Foice) Domínios: Planta, Animal, Repouso, Terra, Proteção, Cura
A deusa mãe, espírito da terra e mais conhecida como mãe dos titãs. Gaia é geralmente representada por uma mulher escultural feita de terras, ramos, pedra e flores, mas às vezes toma forma de uma mulher grande e gorda, suas aparições são raras, representando grande catástrofe, ou grande júbilo. Seu símbolo é um disco feito de ramos e terra.
Dogma: Todos fazem parte da natureza, todos vieram dela e todos voltarão a ela. A natureza é perfeição, preserve-a e colherá frutos. Toda a criatura pertence ao ciclo, nascendo e morrendo, esta é a lei.  Todos são filhos da terra e todos se reunirão a ela novamente. Colha e cace apenas o necessário para saciar a fome, beba apenas o bastante para saciar a sede, cubra-se apenas o necessário para se aquecer e crie apenas o suficiente para se proteger. Ao usar algo da natureza, louve, agradeça e tenha certeza de dar algo em troca, pois se não, cedo ou tarde ela cobrará.
Seguidores Crenças e Costumes: Druidas de todas as espécies louvam a mãe, todos que tem sua vida próximos a áreas selvagens realizam preces e oferendas à mãe. Gaia é mãe de todos os seres vivos nativos de Erdéria e todos conhecem seu nome, mesmo as raças não originalmente nativas de Erdéria, como anões, elfos e gnomos, devem sua existência a ela, pois foi ela que arranjou nichos na natureza para que eles pudessem ocupar, efetivamente os adotando. Sempre que ocorre uma catástrofe natural, como a explosão de um vulcão, ou uma seca, diz-se que Gaia está enfurecida, ao mesmo tempo, quando o clima é bom e o solo é ferte, diz-se que o local está abençoado pela mãe.

Galeneão: (Caótico e Neutro, deus da navegação, exploração marítima, boa pesca, deus dos mares – Arpão) Liberação,Sorte, Viagem, Água
O deus navegador sempre toma forma de um homem trajando roupas de um capitão guerreiro, como é o traje depende da região e cultura de onde ele aparece, mas ele sempre aparece com um homem de barba branca como a espuma do mar, e olhos azuis e verdes que mudam e mexem como os próprios oceanos e um poderoso arpão segurado numa mão. Seu símbolo é um navio ao topo de duas grandes ondas.
Dogma:  O oceano é o suserano do marinheiro. Respeite os mares e em troca receba frutos e novas terras. Cuide sempre de sua embarcação e ela o levará para todos os cantos do mundo. O mar se irrita com facilidade, não abuse dele. Honre sempre o nome de Galeneão ao descobrir uma nova costa ou uma nova ilha, após uma farta pesca ou ao encontrar um tesouro naufragado ou ao sobreviver ao mar.
Seguidores, Crenças e Costumes: Galeneão é venerado por marinheiros, pescadores e todas as pessoas que tiram sua sobrevivência do mar, todas as criaturas marítimas pagam respeito a ele – quando não o veneram. Naufragos suplicam a Galeneão para enviar uma embarcação para salvá-lo. 

Haxis: (neutro e Mal, deus do assassinato, deus dos venenos – Cimitarra) Escuridão, Mal, Destruição, Morte
Haxis o negro, Haxis a morte na noite. Haxis toma a forma de um humanóide completamente coberto por linho negro e esvoaçante, seu rosto ou é pura noite ou são dois doentes olhos amarelos numa rosto pálido e doentio. Seus símbolo é uma longa faca curva pinganto um líquido negro – veneno ou sangue. 
Dogma: Leve morte a seus inimigos. Ao fazer isso, nunca seja visto, e se for visto, tenha certeza que seu inimigo é impotente perante a ti. Use a escuridão como um manto e deslize morte àqueles que o opõem. Tenha certeza que seu alvo está morto. Nunca revele sua identidade, pois ela pode ser usada como arma contra você. Aproveite e fortaleça a peçonha da natureza, o veneno é a substância vital para se esvair a vida do mal amado.
Seguidores, Crenças e Costumes: Assassinos de todos os tipos - e também alguns mercadores, ladinos, bardos e diplomatas – veneram Haxis. Do nome do deus surgiu a palavra Assassino, que vem de Haxassin, como são conhecidos os devotos de Haxis. Apotecários de moral duvidosa e alquímicos fazem pequenas preces a Haxis para deixar seus venenos que produzem mais potentes. Seres sentientes que produzem venenos naturalmente, prezam a haxis pelo dom.

Hera (Leal e Neutra, a casamenteira, deusa das esposas, a protetora da família, deusa dos eventos sociais  e da família – Maça Leve): Comunidade, Proteção, Nobreza,charme, Lei
Hera aparece como uma bela mulher madura com adornos e maquiagem na temática de coloridos pássaros.  Seu símbolo é um circulo de penas de pavão com um espelho de mão no meio.
Dogma: Busque o melhor casamento. Esforce-se para trazer poder a sua família. Proteja sua família, pois ela é seu legado. Celebre e festeje as vitórias de sua família. Saiba sempre o que falam de sua família, espalhe as vitórias dela e esconda os fracassos. Não há instituição mais poderosa que uma família unida, mantenha-a em união, custe o que custar. Toda a ferramenta é válida para elevar sua família, desde que não a desonre ou a manche. Destrua os inimigos da família.
Seguidores, Crenças e Costumes: Como protetora da família, Hera é homenageada em todas as famílias tradicionais, mulheres ambiciosas costumam também venerá-la, independente de serem casadas ou não. Existe certa divisão de escrúpulos no clero de Hera, alguns acreditam que a família deve ser protegida e seus inimigos devam se destruídos sem quebrar a lei e sem o uso de formas desonrosas ou imorais. Outros atentam para o “custe o que custar” e acham que meios desonrosos podem ser usados, desde que não descobertos. Celebrações familiares e casamentos sempre fazem homenagens a Hera na forma de ramos da flor homônima da deusa.

Heracles Olympus: (Neutro e Bom, deus do atletismo e da provação física – ataque desarmado) Bem, Força, Glória, Sorte
Heracles é tido como um homem extremamente forte e alto, seu corpo na cor de bronze e sua veste apenas um calção ou toga. Seu símbolo é uma coroa de oliveira.
Dogma: Mantenha-se sempre em forma. Corpo são, mente sã. Esteja sempre à prova, nunca recuse um desafio físico.  Nunca duvide de sua capacidade. Nunca recuse uma luta corpórea. Prove-se forte. Sempre proteja os fracos. Todos os desafios podem ser vencidos através da força.
Seguidores, Crenças e Costumes: Lutadores sempre veneram Heracles, Antes de uma luta, costuma-se pedir que Heracles assista. Heracles é o único deus da religião Aesteriana que acredita-se que foi mortal, elevado a condição divina por Zeos, por isso que compartilham um sobrenome. Os jogos olímpicos consagram e homenageiam os feitos de Heracles enquanto mortal.

Licantro: (Caótico e Mal, deus da selvageria e dos predadores malignos, pai dos licantropos –Manopla laminada) Caos, Mal, Animal, Destruição
Licantro é um deus selvagem e cruel, geralmente surge como um enorme lobo negro de olhos malignos completamente prateados. Às vezes ele toma forma de um humanóide com a cara de um lobo, urso ou javali, ou então várias cabeças juntas de predadores.  Seu símbolo são quatro sulcos num fundo losango, ou um colar de ossos e presas.
Dogma: Renda-se à selvageria. É pelas entranhas de seu inimigo que se vê a verdade. A vida é frágil e fedida, e cabe a você predar sobre ela. O fraco é devorado pelo forte. Nunca aceite misericórdia, e nunca a ofereça. Odeie e destrua Silva Artêmia e todos os fracos que a seguem. Ruja e uiva à Luna em desafio e parta a caça. Matando ou morrendo, promova a selvageria sem controle.
Seguidores, Crenças e Costumes: Predadores malignos cultuam e adoram Licantro, Licantropos malignos consideram Licantro seu pai, em verdade, Licantro criou todos os licantropos, mas alguns passaram para o lado de Silva Artêmia e Luna. Devotos de Licantro costumam realizar cerimônias dep ura selvageria na floresta, matando todos que encontram no caminho, os mais selvagens que sobrevivem são às vezes recompensados com a Licantropia. Lenhadores e caçadores às vezes fazem um sacrifício de um pequeno animal para apaziguar a fúria de Licantro antes de adentrar numa floresta.

Luna: ( neutra e Boa, deusa da lua, da magia bruta – Punhal) Bem, Magia, Runa, Clima
A luz na noite, o Sol prateado, Luna toma forma como uma majestosa mulher totalmente prateada, usando um longo vestido de prata seguida por uma corte de estrelas. Seu símbolo é um disco de prata.
Dogma: Todos são iguais perante o pálido brilho de Luna. Guie seu próximo como Luna guia você. Alegre-se e cante quando Luna estiver em todo seu esplendor no céu, pois Luna protege e vigia todos das garras invejosas de Noturnna. O mistério acompanha Luna, as ondas vem e vão de acordo com seu humor, aprenda a viver o mistério de luna e ganhe poder. Todos tem Luna dentro de si – seu fogo possibilitando a consciência do Mistério. A Magia é o maior mistério de Luna, use-a para inspirar e para afastar a escuridão.
Seguidores, Crenças e Costumes: Usuários de magia arcana devem a habilidade de manipular a magia para Luna, por isso que todos eles prestam homenagem à deusa de Prata. Antigamente, Luna brilhava dourada como Ráelo, mas Polo tomou seu fogo e entregou para os humanos e foi com o fogo de Luna que a humanidade ganhou consciência de si e de seus arredores. Feiticeiros veneram Luna, a bem da verdade, Luna é uma das mais populares deusas da humanidade. Alguns licantropos acreditam abraçam a filosofia equalitária de Luna para praticar o bem ao próximo no lugar de ceder à selvageria inata de Licantro e adotaram A luz na noite como deusa.  

Manthos (Leal e Neutro, deus da morte, o deus lich – Foice): Morte, Conhecimento, Magia, Repouso, Ordem
Manthos é o insensível deus da morte, ele toma forma de um humanóide envolto num grande manto, seu capuz encobrindo completamente seu rosto, que pode ser um crânio cadavérico ou uma cabeça de chacal. Seu símbolo é um crânio humano com uma vela gasta e apagada em seu topo.
Dogma: A morte é inevitável e irremediável. É um crime profanar o último descanso de um homem.  Quando a morte vier aceite-a, pois este é o fim de todos. Todo o homem tem o direito de descansar em paz após sua morte, o perturbador deste descanso deve ser punido. Não havendo ninguém para fazê-lo, o próprio morto pode se levantar uma única vez para se defender.  Manthos sabe quando a hora de alguém chegou e Manthos está sempre a vigiar.
Seguidores, Costumes e Crenças: Poucos rezam para Manthos, preferem manter o deus afastado o máximo de tempo possível de suas vidas. Manthos, no entanto, é cultuado em velórios e onde os mortos descansam. O clero de Manthus é dividido quanto a tolerância de mortos-vivos e a ressurreição. Alguns não permitem a ressurreição e vêem os mortos vivos como uma afronta ao deus, outros acreditam que se manthos permite a ressurreição e a existência de mortos-vivos, é porque ainda não chegou a hora do descanso final do indivíduo.

Nefasto: (Caótico e Mal, deus das pragas, das doenças, da pobreza, miséria e mortos-vivos – cajado) Caos, Morte, Mal, Runa
O velho peçonhento, o velho vil, O velho pobre, o profanador, a morte negra, todos esses títulos são dados para um dos mais odiados deuses de Aester. Nefasto geralmente aparece como um humanóide impossívelmente velho e encarquilhado nu e coberto de chagas e feridas, tendo apenas um cajado retorcido e insetos nocivos, como baratas, moscas e vermes, voando ao seu redor ou rastejando em seu corpo. O símbolo dele é um crânio apodrecido no topo de dois ossos cruzados.
Dogma: Doença é o prêmio dos vivos, doenças, pragas e infortúnios. Criaturas traiçoeiras, todos os seres vivos devem pagar pelo seu pecado original, e o pagamento é uma vida curta regada de miséria, sofrimento e morte. Mas Nefasto não é sem coração, ele eleva os seres para um estado mais magnífico, o da não-vida. Soldados do fim dos tempos, os mortos devem se levantar e trazer sofrimento, doença e miséria aos vivos. A mãe morta deve voltar e assombrar seus filhos. O irmão morto volta para escarnecer do vivo e, assim, todos os mortos voltam para atormentar e predar de seus outrora, semelhantes. 
Seguidores, Crenças e Costumes: Dos vivos, apenas os loucos adoram Nefasto, todas as outras pessoas repugnam O Encarquilhado. Algumas pessoas que possuem condições permanentes de doença, mas não imediatamente fatais, se ressentem do comportamento das pessoas saudáveis e passam a rezar para que Nefasto traga desgraça sobre os outros. Pessoas miseráveis que invejam as mais afortunadas, às vezes voltam suas orações para que Nefasto puna-os.  Mortos-Vivos de tendência maligna, ou mesmo neutra, são devotos do deus dos mortos-vivos. A palavra Nefasto e seus derivados vem do nome do deus.  A expressão “Nefasto longe de mim” é bastante ouvida quando há rumores de uma praga se espalhando.

Noturnna: (Neutra e má, deusa da noite e dos pesadelos - Chicote) Mal, Escuridão, Magia, Conhecimento
A deusa negra da noite e dos pesadelos. Toma forma de uma mulher bela e lasciva, sua pele é negra como obsidiana, olhos e dentes brilham como estrelas pálidas assim como as sete pontas de seu chicote. Algumas vezes, noturna aparece como um terrível amálgama dos piores pesadelos das pessoas que a testemunham. Seu símbolo É um espelho quebrado que reflete um vazio negro.
Dogma: A noite é a verdade absoluta, todas as noites devem ser veneradas e temidas. O pecado original mostrou o caminho. A perfeição está na escuridão. Revolte-se e odeie a luz, pois ela traz a vergonha da existência à tona. Traga noite para o mundo. Àqueles que tiram da luz contento, estão condenados a ter da noite medo e pesadelos. Convença os seres do dia, a abraçar a noite e negar o dia, pois assim eles estarão preparados para os dias que virão. Pesadelos vêm àqueles que temem a noite, e uma eternidade de pesadelos os aguarda.
Seguidores, Crenças e Costumes: Cultistas que acreditam que Ráelo um dia irá se apagar e a noite eterna chegará adoram e veneram Noturnna. Seres da noite também são comuns devotos de Noturnna. Seus seguidores costumam dizer que Noturnna é a favorita de Entropia. Embora Noturnna seja uma entidade considerada maligna, nem todos seus seguidores o são, preferindo o debate e o esclarecimento para atrair mais devotos, sendo um culto aceito nas sociedades, tendo até mesmo templos e catedrais legalizados – mas sempre vigiados.  A palavra “noturno” ou “noturna” vem da deusa, alguns supersticiosos evitam dizê-las quando a noite parece muito sinistra.   

Pólo: (Leal e bom, deus da civilização, população, disciplina e bom senso, aquele que trouxe o fogo – Maça Pesada) Comunidade, Bem, Ordem, Nobreza, Fogo
Pólo o exilado, é visto como um homem de físico escultural e incomparável a de qualquer outro ser em sua perfeição. Pólo tem como símbolo uma brilhante tocha ou pira em chamas.
Dogma: A consciência foi lhes dada, usem-na com sabedoria, senso de justiça e comunidade. A civilização é a dádiva da consciência, e é o que separa os seres pensantes dos animais. Censure a selvageria e a barbárie, promova o espírito de civilidade. Todas as pessoas civilizadas têm direitos e deveres que devem ser usufruídos e seguidos com disciplina e bom senso. A pólis é o baluarte da humanidade e deve ser defendido ferventemente. Sempre onde houver uma comunidade, uma cidade deve ser erguida. Usem o fogo com dignidade e sabedoria.
Seguidores, Crenças e Costumes: Pólo é o criador da humanidade, Gaia foi a deusa que deu vida aos homens, mas foi Pólo que deu a consciência, ao roubar o fogo de Luna e entregar aos homens. Pólo foi banido para o reino dos homens e lá fundou a primeira cidade, Pólis. Todos os humanos prestam homenagem a Pólo, o Hall da prefeitura é considerado o templo de Pólo, sendo o deus que efetivamente possui um templo em cada cidade. A cidade de Pólis, que se localiza no norte de Dacácida, é o lugar sagrado de Pólo, recebendo diariamente procissões em agradecimento de toda a humanidade. Sem contar com os humanos, Pólo é um deus menor, pouco conhecido e pouco cultuado.

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